Esse personagem me faz chorar, Ai ai, Alex Sanz D'Alba, o que eu faço com você? Que capítulo triste gente, corta meu coração, mas... Não esqueçam do voto e do comentário, falta pouco, mas a emoção é no limite.
Alex dormia em sua cama após tomar a medicação forte para dor, ela sempre o derrubava por horas. Ela passou a noite ao lado dele, seu amor, seu menino crescido. Ella riu ao pensar nele assim.Yago e ela decidiram manter o alto astral perto de Alex tanto quanto possível, e agiram como sempre faziam, eles fizeram amor pela manhã, ficaram abraçados na cama por um longo tempo em silêncio.— Você ainda quer ter um filho do meu irmão? — Yago perguntou pegando-a de surpresa.— Yago, quero ter um filho do homem que eu amo. Não é por você e nem por ele mais, eu o quero por mim. — Daniella confessou — Alex me disse no hospital que saber que nós dois temos um ao outro torna mais fácil a decisão dele, ou seja, ele não tem medo da morte, ele só não queria nos deixar sozinhos.— Imagino que ele te contou sobre o meu acidente — Yago afirmou dando de ombros, agora ele entendia o que o idiota estava fazendo.— Eu quero um bebê, não para forçá-lo a ficar, pois acredito que ele fará o que tem que fazer,
Alex entrou no quarto de Daniella, a princípio, ele tinha intenção de acordá-la, de fazer amor com ela. Ele queria estar com ela e dentro dela, mas ao ver sua namorada dormindo tão profundamente, pensou que poderia beber um pouquinho da sua presença. Ele notou os olhos inchados por horas de choro incontido, um bolo se formou em sua garganta. Alex percebeu que não tinha escolha, ele tinha que dar isso a ela, era direito da sua mulher ter esperanças e lutar com todas as armas que tivessem. — Não faria o mesmo por ela se as posições fossem invertidas? Não lutaria até o último minuto para mantê-la ao lado dele? — Ela se mexeu entre os lençóis e sua barriga lisa ficou exposta. Ele tocou em seu ventre e desejou que fosse diferente, que fosse outro momento. Desejou estar em mundo onde ele não estivesse doente, onde ele não precisasse ir embora e pudesse dar a ela todos os filhos que ela queria. Alex soluçou em silêncio, deixando seus medos saírem em forma de lágrimas. Quando pensou que foss
Alex se recusou a ter a companhia de Daniella e do irmão na véspera da internação para a cirurgia que retiraria o tumor de sua cabeça. Daniella estava muito aflita, e Yago cada vez mais impaciente com o nervosismo dela. — Porra Daniella! Pare, pelo amor de Deus! Você vai furar um buraco na merda do tapete se continuar a circular assim. — ele resmungou impaciente — venha para a cama, você precisa dormir! O problema era que Daniella não podia dormir, ela estava ansiosa, mais do que isto, ela estava apavorada, pois, Alex entraria em cirurgia a poucas horas dali, e ela nunca tinha sentido tanto medo em sua vida. — Eu não posso dormir, estou com muito medo, Yago, eu sei que preciso ser forte, mas não posso. — Daniella começou a chorar novamente, ela estava fazendo muito disso na última semana, mas Yago pensou que poderia ser apenas ansiedade, inclusive da parte dele. — Eu estou aqui meu amor, não precisa carregar esse medo sozinha, estamos os três juntos, nessa se apoie em mim meu anjo
Um tumor cerebral, diferentemente de outros cânceres do corpo humano, pode causar danos graves e significativos ao paciente, mesmo os tumores cerebrais benignos, como no caso do Alex. Alex tinha um tumor muito próximo ao nervo óptico e à carótida, artéria que irriga o cérebro. A técnica do doutor Kovack, faria a dissecação do tumor cerebral pelo nariz. Fora oito longas horas, nas últimas delas todos estavam nervosos, mas não tanto quanto no princípio, até porque, como dizem nos corredores dos centros cirúrgicos do mundo inteiro, “quanto mais tempo o médico responsável pela cirurgia demorar em aparecer, maior é a chance de ter dado tudo certo”. Quando o doutor Kovack despontou no corredor, ele vinha acompanhado de outro médico, os dois com roupas cirúrgicas, mas não foi esse o detalhe que tirou o chão de Daniella, aquele que o acompanhava batia a mão em seu ombro parecendo solidário. Eles se demoraram tempo de mais confabulando, o cirurgião de Alex balançou a cabeça parecendo abatido
A recuperação de Alex surpreendia a todos, ele estava cada vez melhor. Com a ajuda de Madelina, Daniella deu um jantar para os amigos próximos e assim notificar a recuperação do ex-solteiro mais cobiçado de Madri. Alguns dias depois, Yago gelou com medo da explosão do irmão quando Madelina convidou Daniella para a centenária festa no castelo de Alba.— Eu adoraria, mas não sei o que fazer em um evento assim — ela respondeu tímida.— Não se preocupe meu amor, nós te ensinaremos tudo o que precisa saber, acredito que você vai gostar. — Alex disse surpreendendo a todos — e Madelina, sabia que a minha Ella é uma brilhante violoncelista? Talvez possa os convencê-la a nos agraciar com um concerto exclusivo em sua festa.— Isso é maravilhoso meu filho, vai ser perfeito — Madelina sorriu e beijou a face do filho — mas vocês não vão ensinar nada a Daniella, eu conheço os dois e vocês farão alguma coisa estupida só para me irritar.A madrasta tinha as suas razões para duvidar daqueles dois, mas
Vestir-se pela manhã era mais difícil do que parecia nos livros e nos filmes. A primeira peça que entrava em contato com o corpo era a chemise uma espécie de camisolão longo feito em linho, sobre ele uma espécie de corset, corselet ou corpete com uma armação lateral, em ancas, dando forma à silhueta. Sua principal função era o suporte ao tronco, elevando o busto e proporcionando uma silhueta cônica. As meias de seda adornadas com fitas de cetim na altura dos joelhos. Uma espécie de calçola de algodão que ia até o meio das pernas. Três anáguas longas e rodadas e por último o vestido, muito tecido, seda, renda e tule, dava um volume monstruoso as saias, mas a parte superior era justa e sensual, com parte das maçãs dos seios à mostra sobre o corset. A exposição do colo era uma coisa apreciada para a época. Para sorte dela o pannier ou anquinha, que era uma armação para dar suporte as saias pesadas, e que deixavam as mulheres com quase um quilômetro de circunferência, era opcional, apenas
No jantar oficial, Madelina separava os casais para que a conversa fluísse a mesa. Daniella não pode evitar o riso ao ver Yago e Alex emburrados após terem sido colocados no extremo oposto da mesa e bem longe dela. Ela beijaria Madelina mais tarde pela disposição dos convidados e por ter colocado senhoras idosas ao lado dos filhos enquanto deixou a direita dela um ator famoso da TV espanhola e na esquerda um membro da filarmônica de Madrid que não cansava de fazer elogios pelo concerto de violoncelo apresentado por Daniella na noite do baile. Um dos garçons entregou a Daniella um bilhete enquanto desfrutavam da sobremesa. “Encontre um pretexto e saia da mesa, vá para a biblioteca! Daniella não é um pedido, obedeça ou enfio a mão desse bastardo no rabo dele se ele te tocar mais uma vez.” Daniella riu e olhou em direção a outra ponta da mesa, mas apenas Alex estava sentado lá e parecia muito furioso. Os olhos dele faiscavam, mas ela não confessaria nem sob tortura que não foi por obedi
Deitados na cama no quarto do trisal, Yago e Alex observavam Daniella, com sua crescente barriga de seis meses de gestação, andar inquieta de um lado para o outro.— Querida, você está me deixando tonto, venha para a cama — Yago pediu preocupado com a aflição da mulher — vai dar tudo certo amanhã, você vai ver.— Está acontecendo tudo tão rápido, até pouco mais de um ano eu estava tocando no Bucanero's, morando no meu pequeno apartamento na praia do Embaré em Santos, lutando para concluir meu TCC. Olha para mim agora, grávida as vésperas de me casar com dois homens fodidamente lindos, uma gata, um cachorro, e a cereja do bolo? Vou conhecer meu pai. — Ela disse afoita — está rápido demais, eu estou com medo de que isto seja apenas um sonho, acho que não posso respirar.— Minha Ella, você está grávida, seus pés estavam inchados mais cedo, e eu estou incomodado com a sua agitação, venha para cama querida, você precisa descansar, terá um dia cheio amanhã. — Alex ordenou com seu jeito nada