Sento no sofá com meu copo de whisky lembrando a merda que é minha vida nesses últimos 4 anos.
A vadia da Ângela com um filho que não é meu, eu perdendo a mulher da Minha vida.
Eu soube disso no momento em que a vi na rua, eu estava olhando uma criança e tinha acabado de perceber a necessidade que eu tinha de um filho, e ela apareceu , caminhou em minha direção e eu sabia no fundo que eu a amava.
Mas ela mudou a direção e foi embora e não posso reclamar, eu pedi por isso.
Acabo deixando o copo de lado, não estou afim de beber.
Quando eu subo as escadas a campainha toca.
Quem será as essas horas?
Olho o relógio e vejo que são 21:30 da noite.
Vou em direção a porta e me deparo com Henrique e duas crianças no colo.
- Henrique? Oque faz aqui?- pergunto, sinto uma pontada de raiva em mim e sei que é pelo fato de ele ter a mulher que eu amo em sua cama.
- é Gaby.- ele diz e tem lagrimas nos seus olhos.
Oque houve com ela? M
Meus?- eu não tenho filhos Henrique.- digo com raiva.- se essa for outra tentativa de Ângela querer meu dinheiro pode esquecer.- você não sabe o quanto eu te odeio por ter feito ela passar por tudo isso, mas agora eu não sei oque fazer, Gabriela esta desaparecida, minha esposa dando a luz e eu não tenho ninguém com quem deixar as crianças, então nada mais justo do que o pai começar a assumir suas responsabilidades.- ele diz com muita raiva.- entenda uma coisa “sr. D'Lauren" vocês dois se relacionaram por um curto período e isso teve consequências que são essas lindas crianças e eu vou ter que deixar elas com você por alguns dias, então trate elas como um pai trataria ou eu mato você igual como eu queria matar a 4 anos.Eu não o respondo.Olho aquelas pequenas crianças e vejo as nossas semelhanças.Gaby engravidou de mim em uma noite coisa que Ângela não conseguiu em três anos de casados.Olhando para eles uma lagrima escorre por entre meus olhos
Abro os olhos e vejo somente arvores, ainda não acordei totalmente mas não saber onde eu estou faz com que eu levante rapidamente e comece a olhar ao redor.Só árvores e mais nada.A frente esta o helicóptero com uma hélice destruída.E agora?Nessa momento ouço passos atrás de mim e me viro rapidamente me deparando com o piloto que estava dirigindo.- oque aconteceu?- perguntoVicente que tem quase a mesma idade que eu e é um moreno alto me olha preocupado.- quando estávamos passando a floresta woak um dos motores falhou, não era perigoso ele estava abaixando devagarinho mas era muitas árvores e não tinha onde pousar, acabamos batendo em uma árvore grande e acabamos caindo, acho que você bateu a cabeça, tirei você de dentro do helicóptero mas você demorou a acordar.Eu começo a ventilar pensando nas minhas crianças.Sinto um aperto forte em meu braço me trazendo ainda mais para a realidade que me envolve.- ei fique calma
Pego as crianças na escola e as levo para casa, eles estudam em período integral, então deu tempo de eu ajeitar o quarto deles.Chegando em casa primeiro faço eles tomarem um banho e já preparo as suas roupas.Depois que acabam eu os levo para ver como ficou o quarto deles.- aqui entrem. - eu digo para eles.Eles entram e olham o quarto com um Brilho no olhar.- papai esse quarto é pra gente?- João Pedro pergunta.- é sim meu amor, agora vocês podem dormir aqui.- digo a ele.- mas papai, a gente já tem um quarto na casa da mamãe.- Maria diz.Olho para ela.- eu sei, mas agora vocês vão poder dormir aqui sempre que quiserem.- digo.- papai que dia a mamãe vai vim busca nois? Ela não gosta mais da gente?- João diz com lagrimas nos olhos e vejo Maria quase chorando também.Nesse momento eu não sei que fazer.- calma meus amor, mamãe ama vocês ela só ta ocupada agora. Logo logo ela ta aqui.Depois de mais cin
Ele se aproxima de mim ainda rindo jogo um pouco de agua nele oque faz com que seu sorriso se alargue.- foi uma ótima ideia entrar ali, não percebi o calor que estava fazendo.- ele diz.- também só percebi quando eu senti um vento fresco em meu rosto.- digo.- será que vão demorar para encontrar a gente?Ele parece pensar um pouco.- eu não acho, tenho certeza que logo estarão aqui.- ele diz e se aproxima de mim.Concordo com a cabeça mas fico em silencio, sei que meus pequenos vão ficar bem com o padrinho.Sinto uma mão em meu rosto.- não se preocupe, logo estaremos em casa.- ele diz muito perto de mim. Perto de mais.-obrigada.- digo.Ele fecha a distancia entre nos dois e me beija, desde que tenho meus filhos não havia saído com outro homem.Deixo seu beijo se aprofundar, mas meu coração não aceita que seja outro homem a me tocar e logo ele está pedindo por Daniel, meu cérebro parece compartilhar da mesma opinião e logo
Por um momento fico sem reação, ver ela ali parada na minha frente deixa meu peito carregado de sentimentos.Não digo nada apenas dou passagem pra ela entrar que faz sem retrucar.- fico feliz que esteja bem, quer se sentar? Acho que deveríamos conversar.- digo olhando pra ela.- sim, temos que conversar, mas no momento só consigo pensar em meus filhos e quero saber onde eles estão.- ela parece desesperada.- fique tranquila Gaby, eles estão dormindo.- digo para ela.- senta, precisamos conversar.Ela me olha por um momento antes de se sentar no sofá.- Gaby? Por que não me disse?- pergunto indo direto ao assunto- E teria mudado alguma coisa se seu te dissesse? Teria pelo menos acreditado em mim?- ela pergunta e sinto a sua raiva em cada palavra.Não, eu não teria acreditado nela.Mas já cometi o pecado de perde-la não posso fazer isso novamente.- eu sei que fui um idiota, mas quero consertar, me de mais uma chance Gaby.-
É cedo quando a campainha toca me despertando.Vou atender a porta em minha calca moletom sem a camisa.Assim que abro a porta eu a encontro em todo seu esplendor parada me olhando.- oi, veio cedo.- digo.- os meninos já acordaram?- ela pergunta me ignorando.- não, alias não sei, vou lá ver.Deixo ela na sala e vou para o quarto das crianças e os pego levantando da cama.- papai!!!- os meninos me abraçam. - a gente ta com fome papai, podemos tomar café?- pergunta João.- claro, mas primeiro se trocam, a mamãe ta lá embaixo.- digo e ao ouviram a palavra " mamãe" eles viraram um furacão no quarto. 5 minutos depois eles estão pronto e descem na euforia que toda criança possui.Ao chegarmos na sala seus gritos poderiam ser ouvidos pelo quarteirão todo.- mamãe!!!- grita Maria.- a gente estava com saudade. Por que demorou?- Maria diz fazendo cara de choro oque faz Gabriela rir da cara da criança.Que mãe malvada.-
Saímos no carro de Daniel em direção ao shopping seu perfume toma conta do carro e tenho que me segurar para não respirar fundo e dar uma anasalada no cheiro.Esse homem fica mais gostoso com a idade, mas não posso me perder novamente, sei oque houve entre nos e não posso permitir que aconteça de novo.Agora temos filhos e se algo der errado os prejudicados serão eles.Os dois vão cantando uma música da galinha pintadinha no banco de trás enquanto Daniel rí quando eles erram algumas palavras.Isso era a cena que sempre quis ver.Passando alguns minutos Daniel estaciona em uma vaga na garagem subterrânea do shopping, depois disso só pegamos o elevador para nos levar para cima.Andamos de mãos dadas com as crianças, eu com Maria e Daniel com João.Parecemos uma família feliz, sinto meu coração pesar, acho que irei demorar a me acostumar com essa nova situação.Andamos pelo shopping e decidimos ver um desenho com as crianças.Durand
- oque você quer?- digo me virando para ele.- adoraria um encontro já que esta me perguntando. - ele diz ignorando a linha rispidez- Vicente, você é casado ou qualquer coisa assim. - digo olhando para ele.- acho que esta enganada.- ele diz com uma voz mansa.- eu vi ela correndo pros seus braços no hospital. - eu digo.Ele sorri e me olha.- e se eu dizer que estamos juntos só por estar?- ele diz me dando um sorriso arranca calcinha, mas que não funcionou comigo.Que canalha.- eu diria que você não tem respeito por quem gosta de você, foi um erro aquele beijo, vamos esquecer que nos conhecemos. - digo já me levantando.- esta muito brava, tenho alguém sim, mas entre nos não funciona mais, ótimo, você descobriu mas por que essa atitude? - ele diz se aproximando de mim e segurando meu braço.- odeio homens que traem.- digo, eu sei qual é o sentimento, mesmo não tendo sido a traída.- eu e ela só estamos assim porque