Por um momento fico sem reação, ver ela ali parada na minha frente deixa meu peito carregado de sentimentos.
Não digo nada apenas dou passagem pra ela entrar que faz sem retrucar.
- fico feliz que esteja bem, quer se sentar? Acho que deveríamos conversar.- digo olhando pra ela.
- sim, temos que conversar, mas no momento só consigo pensar em meus filhos e quero saber onde eles estão.- ela parece desesperada.
- fique tranquila Gaby, eles estão dormindo.- digo para ela.- senta, precisamos conversar.
Ela me olha por um momento antes de se sentar no sofá.
- Gaby? Por que não me disse?- pergunto indo direto ao assunto
- E teria mudado alguma coisa se seu te dissesse? Teria pelo menos acreditado em mim?- ela pergunta e sinto a sua raiva em cada palavra.
Não, eu não teria acreditado nela.
Mas já cometi o pecado de perde-la não posso fazer isso novamente.
- eu sei que fui um idiota, mas quero consertar, me de mais uma chance Gaby.-
É cedo quando a campainha toca me despertando.Vou atender a porta em minha calca moletom sem a camisa.Assim que abro a porta eu a encontro em todo seu esplendor parada me olhando.- oi, veio cedo.- digo.- os meninos já acordaram?- ela pergunta me ignorando.- não, alias não sei, vou lá ver.Deixo ela na sala e vou para o quarto das crianças e os pego levantando da cama.- papai!!!- os meninos me abraçam. - a gente ta com fome papai, podemos tomar café?- pergunta João.- claro, mas primeiro se trocam, a mamãe ta lá embaixo.- digo e ao ouviram a palavra " mamãe" eles viraram um furacão no quarto. 5 minutos depois eles estão pronto e descem na euforia que toda criança possui.Ao chegarmos na sala seus gritos poderiam ser ouvidos pelo quarteirão todo.- mamãe!!!- grita Maria.- a gente estava com saudade. Por que demorou?- Maria diz fazendo cara de choro oque faz Gabriela rir da cara da criança.Que mãe malvada.-
Saímos no carro de Daniel em direção ao shopping seu perfume toma conta do carro e tenho que me segurar para não respirar fundo e dar uma anasalada no cheiro.Esse homem fica mais gostoso com a idade, mas não posso me perder novamente, sei oque houve entre nos e não posso permitir que aconteça de novo.Agora temos filhos e se algo der errado os prejudicados serão eles.Os dois vão cantando uma música da galinha pintadinha no banco de trás enquanto Daniel rí quando eles erram algumas palavras.Isso era a cena que sempre quis ver.Passando alguns minutos Daniel estaciona em uma vaga na garagem subterrânea do shopping, depois disso só pegamos o elevador para nos levar para cima.Andamos de mãos dadas com as crianças, eu com Maria e Daniel com João.Parecemos uma família feliz, sinto meu coração pesar, acho que irei demorar a me acostumar com essa nova situação.Andamos pelo shopping e decidimos ver um desenho com as crianças.Durand
- oque você quer?- digo me virando para ele.- adoraria um encontro já que esta me perguntando. - ele diz ignorando a linha rispidez- Vicente, você é casado ou qualquer coisa assim. - digo olhando para ele.- acho que esta enganada.- ele diz com uma voz mansa.- eu vi ela correndo pros seus braços no hospital. - eu digo.Ele sorri e me olha.- e se eu dizer que estamos juntos só por estar?- ele diz me dando um sorriso arranca calcinha, mas que não funcionou comigo.Que canalha.- eu diria que você não tem respeito por quem gosta de você, foi um erro aquele beijo, vamos esquecer que nos conhecemos. - digo já me levantando.- esta muito brava, tenho alguém sim, mas entre nos não funciona mais, ótimo, você descobriu mas por que essa atitude? - ele diz se aproximando de mim e segurando meu braço.- odeio homens que traem.- digo, eu sei qual é o sentimento, mesmo não tendo sido a traída.- eu e ela só estamos assim porque
Ver outro homem a tocando no shopping quase fez com que eu saísse de mim.Vicente.Filho da puta, conheço ele por que temos alguns amigos em comum.O cara é casado, muito bem casado e coloca um chifre danado na esposa.Depois que deixei Gabriela e as crianças em casa, pensei muito sobre o que houve no shopping.De certo modo eu não tinha o direito de reagir daquele jeito, ela esta solteira, mas nunca que vou deixar um idiota tocar ela na minha frente.Nunca mesmo.Já em casa tomo um banho relaxante e como uma comida leve.Fico um pouco na sala vendo televisão e as horas passam.Ate que recebo uma mensagem.É ela.Só de camisola. E transparente, muito transparente.Só oque me deixa ainda mais excitado nem é a camisola mas a careta que ela faz na foto.Chego ate dar um sorriso.Minha ereção esta enorme por causa da foto.Decido me aliviar sozinho, no vai e vem das minhas mãos sinto que não é o su
Acordo no intuito de matar mariana.Mas ela me paga.A primeira coisa que eu faço é ligar para seu celular.Chama, chama e ninguém atende.LIGO novamente.- alo?- ela atende com voz de sono.- alo dona mariana? Você não tem vergonha na cara não? Sabe oque me fez passar?- digo quase gritando pelo celular.Ouço sua risada do outro lado da linha.- me ligou de madrugada para me xingar? Espera pelo menos amanhecer.- ela diz bocejando.- amanhecer? São 8 h da manha mariana.- dessa vez eu grito.- para você querida, estou fora do pais a trabalho, vim depois de te mandar o presente.- ela diz.- ta fugindo isso sim, sabia que ia morrer se tivesse aqui.- digo respirando fundo enquanto ela rí do outro lado.- vou voltar a dormir por que tenho que acordar cedo para uma reunião, mais tarde você briga comigo, beijo sua linda.- ela fala e desliga a chamada.Essa vaca.Desço as escadas e já ouço as vozes das
As crianças vão conversando no banco de trás enquanto eu dirijo para a empresa.Tenho que conversar com Gabriela para que eu possa registra-los.Assim que entro na garagem estaciono o carro na vaga da presidência e descemos.Em vez de pegar o elevador e ir direto para minha sala, subimos um lance de escadas e vamos para o hall de entrada.Quero mostrar tudo para as crianças.As recepcionistas me cumprimentam e olham curiosas para as crianças que estão saltitantes e fazendo perguntas a todo momento.- oque vendem papai?- Maria pergunta.- vendemos joias.- digo para ela.- tipo aqueles colares bonitinhos papai?- ela pergunta com os olhos brilhantes.Sorrio com a ideia de ela ser uma típica garota que ama joias.Pensando nisso, me lembro que tem uma correntinha em meu escritório com pingente de urso e algumas pedras de diamante. Não é nada chamativo, e é ate fofo.Acho que ficaria perfeito nessa pequena.- sim quer
Uma maldita semana se passaram desde que a gente conversou.Hoje é aniversário dos meus filhos.Observo o endereço que Gaby me enviou, ele é de um salão para festas de crianças.Ela me disse que convidou as crianças do pré onde eles estudam, e ao ver os carros de luxos do lado de fora do salão são filhos de pessoas de alta classe.Dá para ver que Gabriela se importa com a educação das crianças.Demoro um momento ate achar uma vaga e entrar no salão.Procuro pelos meus filhos a todo momento ate que os encontro perto do pula-pula.Maria me vê e chama João para vir me abraçar, ou melhor dizendo, pular em mim.- papai, você veio.- João diz.- oque trouxe para a gente.Ele olha atentamente os embrulhos que eu carrego.- presente oras, tomem.- entrego para eles que saem correndo com os presentes nas mãos.Procuro por Gabriela no salão e demorou poucos segundos para encontrar ela conversando com um idiota.Dá para ver d
- eu pedi para você casar comigo Gabriela.- ele repeti oque eu já havia entendido.- Daniel, a gente acabou de se entender.- digo para ele.- ótimo, já perdemos muito tempo, vamos casar, comprar uma casa e viver os quatro. Quero meus filhos perto de mim e você dormindo ao meu lado o quanto antes.- ele diz me puxando para bem perto.- vamos conversar sobre isso uma outra hora, Daniel.- digo tentando fugir do assunto.- tudo bem, mas você e as crianças vão dormir lá em casa hoje.- de diz e eu o olho.Estaria muito afim de retrucar se não fosse esse pedido repentino.- tudo bem.- digo e ele sorri.- agora vamos buscar as crianças por que já deu para uma festa infantil.Saímos da minha casa e voltamos para a festa, todos os pais já havia ido embora com seus filhos, apenas estava Tina que prometeu cuidar das crianças para mim.- Obrigada Tina, você é um anjo.- digo para ela.- não foi nada, vou só chamar um taxi para eu e Matheus irmos