Skella nada dizia, apenas deixava que Vough se afastasse e tomasse o tempo necessário para assimilar todas as informações. Ela soltava um pesado suspiro, imaginando que o vampiro jamais a perdoaria. Os passos do mesmo se dirigiam para seu quarto, estava com uma expressão pensativa bem diferente das que realmente esboçava. Mayumi estava pelos arredores do quarto de seu mestre, acabou notando a expressão do maior preocupando-se e tomando coragem para o seguir até o quarto.
— Vough-sama, o que houve? — Indagava a morena, mesmo com receio da resposta do platinado.
— Feche a porta, Mayumi! — Ordenava o vampiro. Assim que a kitsune o fazia ele continuava a fala: — Você conheceu minha mãe?
— Só por nome, nunca a vi. Eu ainda era muito jovem quando tudo aconteceu. — Respondia Mayumi calmamente.
— Hum… Então voc
O vampiro caminhava para um lado qualquer, deixando a destra reta ao lado de seu corpo e então admitia: — Sinceramente, estou confuso. Mayumi soltava um longo suspiro, queria poder ajudá-lo de alguma forma. A kitsune se levantava guiando seus passos calmamente até o maior, pondo-se de frente ao mesmo envolvia seus braços suavemente pela cintura do platinado em um abraço doce. Pela primeira vez, Vough se permitiu sentir aquela energia pura vinda de Mayumi. Sentiu-se confortado naquele abraço, ficando sem reação por alguns segundos, por não esperar aquela ação vinda da morena e muito menos aquelas sensações em seu interior. E
Frostwar- Rionnous Basilissa estava chocada em saber que Vough era seu irmão. Aquele que era seu arque inimigo e que tramaram muitas lutas um contra o outro durante muitos anos. Kilthar agora carregava a alma de Sorath, mas ainda sim enfrentou o duro golpe de presenciar sua morte, assim como do paladino Kyozaki. Mesmo carregando tantas dores em seu peito, seguiu em enfrente junto aos demais. O grupo seguia por uma trilha, que levava até a ultima área florestal, na qual, não havia sido dominada pelos Threstic's. Cada um ali presente carregava a coragem e a esperança de protegerem aquele lugar, lutando com determinação contra os seres que foram corrompidos pela magia Threstic.
A aura de Aratiel começa a se intensificar, deixando todos do grupo de Basilissa e Louise em alerta. A necromante reconhecia aquela intensidade de energia sendo concentrada em torno do druida, então alertava: — Fiquem em alerta! Aratiel vai se transformar em Kimera! Mal terminando de falar, uma explosão ocorria em torno do druida. Suas longas asas dissipavam a nuvem da explosão imbuindo nessas, seu Ether que funcionaria como um veneno. Rose observava aquela nuvem se aproximando rapidamente, analisada os dados que o visor de sua armadura lhe proporcionava junto com seus óculos. Notava que Aratiel havia imbuído o Ether dentro da nevoa para usá-la
O grupo presente na ultima área florestal, não imaginavam que estavam sendo vigiados a um bom tempo. Nem mesmo Aratiel e Khyendiel. Uma pantera negra e um corvo de plumagem vermelha, quase chegando ao tom preto, surgiam da sombra de uma grande árvore. Amuneth reconhecia a dupla, assim como Aratiel. — Kisara, Morgnon… — Dizia a maga. — Minha intuição nunca falha! Eu sabia que algum dia você, Aratiel, trairia os Threstic’s junto com Vough. — Dizia o corvo tomando uma altitude maior, ao agitar suas longas asas. — Traidores devem morrer! Como pode ser tão ingrato, Khyendiel? Lady Hulda permitiu que você pudesse ficar no Castelo Threstic! — Bradava a pantera negra. — Não sou nenhum tolo para não perceber um jogo de manipulação. Mesmo que venha da minha própria mãe… — Revidava o drui
Enquanto os demais lutavam contra Kisara, outra parte do grupo batalhavam contra Morgnon. O corvo humanoide lançava grandes esferas de fogo, que se assemelhavam a meteoros, causando explosões e tremores seguidos de furações que potencializavam as chamas. — Então Morgnon é um ser trielemental... Mostre a ele o que é ser trielemental, Khyendiel! — Ordenava Louise. — Sim, Lady Louise! — Respondia o druída mais novo prontamente. Concentrando-se em sua energia interior, ele tomava a forma do cão infernal. A boca esquerda se abria concentrando uma grande quantidade de energia gélida, que era lan
Frostwar- Área da tribo NightGhost; Castelo Threstic Kagura encontrava-se em uma das sacadas no castelo dos Threstic's. Do local, dava-se uma boa vista para diversas áreas de Frostwar. Os olhos da menor observavam que diversas áreas haviam sido devastadas, praticamente não havia mais vida naquela dimensão. Nem mesmo as áreas passivistas escaparam daquele massacre sanguinário. Frostwar estava praticamente em cinzas. Aquele cenário deixava o coração puro da híbrida apertado, a ponto de quase chorar. Lady Hulda surgia ao seu lado, indagando em tom sereno:— O que foi, minha pequena? Por que está triste?— Frostwar está praticamente destruída… Nem mesmo nas áreas passivistas foram poupadas…— respondia Kagura em uma voz trêmula, virando-se para a fe
Terminando de falar, ele se teleportava para o lado da kitsune, apanhando-a pela cintura e novamente usando tal habilidade para a deixar em uma distância segura da área de combate. Nesse curto espaço de tempo, Skella se teleportava surgindo acima do mago preparando sua longa garra para atacá-lo. Mesmo com a velocidade assustadora que a vampira possuía, o Threstic sentiu a presença da mesma. Usava a chama verde em torno de si mesmo criando uma defesa, com sua habilidade psíquica a lançou para longe e em seguida uma rajada daquelas chamas. Skella rodopiava no ar, seu reflexo avançado a permitia ver as chamas sendo lançadas contra si. Parando em pé no chão, posicionou a parte não cortante da Holocaust para sua frente. Quando o ataque se aproximava, ela ativou as runas da espada e fazia com que a orbe brilhasse. Ela conseguia
Lady Chandra era envolta por uma intensa aura verde, ela se levitava partindo em alta velocidade contra Vough e disparando várias esferas em direções aleatórias para cercá-lo. O vampiro se esquivava usando de sua super agilidade, enquanto apanhava Apocalipse com sua destra a usando para rebater as esferas, estas atingiam as paredes do local. A Threstic usava o teleporte surgindo atrás do platinado, em suas mãos concentrava mais daquela aura verde, assim iniciava uma sessão de socos rápidos contra Vough. Lady Chandra tratava-se de uma Threstic diferente dos demais, apesar de seu maior foco ser a magia ela era a única que ia para combates diretos como aquele. Em meio aos golpes provocava: — Acha mesmo que usando esse pedaço de metal inútil, pode se quer me dar um arranhão?!