Na manhã do dia seguinte, Thomas recolheu as suas coisas fechou sua casa, e seguiu para casa dos pais, não demorou pois queria pegar estrada, sendo assim, se despediu e parati. Duas horas depois Thomas estava estacionado na vaga no estacionamento do prédio onde da luxuosa cobertura da esposa, ele resolveu fazer-lhe uma surpresa por isso não avisou de sua volta, ao sair do carro seguiu sem delongas para o elevador, subiu e do mesmo jeito que havia saído há um mês sem que ninguém o visse, ao entrar se dirigiu direto para o quarto de hóspedes, pois aquela hora, Maya ainda estava deitada, ou até mesmo dormindo, e ele não queria acordá-la, deixou suas coisas no quarto e voltou pelo corredor, encontrou a empregada que levava a bandeja de café da manhã da patroa, Thomas a parou, fez sinal para ela fazer silêncio, pegou a bandeja das mãos dela, a dispensou, depois de se ajustar, abriu a porta e entrou. Ainda deitada em sua confortável camas com lençóis de seda brancos como a neve, ao ver que
Depois de confirmar sua presença no balcão, a recepcionista pediu que Maya aguardasse que a próxima consultada seria ela. E assim, poucos minutos depois, aconteceu, assim que a paciente que estava dentro do consultório do Dr. Saiu, não demorou para Maya ser chamada, fazendo ela, Thomas e sua mãe levantar-se e seguir para a porta no corredor, quando todos entraram ao consultório, o Dr. Rui, aos vê-los levantou-se de sua cadeiras e esticou a mão os cumprimentou, falando:— Nossa, Maya, sua barriga está se desenvolvendo muito rápido, hein! —falou com o olhar fixo na barriga de Maya pois mesmo trabalhando a tantos anos naquela profissão não cansava de admirar uma mulher em sua gestação. — Você está linda! — completou suas palavras desviando o olhar para Thomas ao lado da esposa. — Oi, Dr. Obrigada, como o senhor está? — cumprimentou Maya sentindo-se sem graça pois todos poderiam dizer o tempo todo que ela estava linda mais ela mesmo estava se sentindo horrorosa com aquela barriga tão
Assim que Thomas entrou na sua sala e sentou-se e se acomodou em sua cadeira, abaixou a cabeça entre seus braços e chorou, ali sozinho, Thomas deixou todo seu arrependimento e frustração se esvair na lagrimas que não fez questão nenhuma de contê-las, naquele momento, Thomas chorou muito, triste com toda sua burrice de ter se deixado levar e tomado decisões erradas como a de sair da sua cidade, e do asseio do seus pais tão amoroso não só com ele mais com qualquer pessoa independente de quem fosse, eles sempre faziam de tudo pelo próximo sem questionar o status que tinham, Thomas ficou remoendo sua dor de ter sido fraco em relação a Nataly, que deveria ter lutado por ela, pelo amor deles, e jamais deveria ter se afastado tanto dela como dos amigos pensando em dar uma pausa na amizade deles naquela época. Naquele momento de melancolia ele via que errou feio, e que não tinha mas solução que a única coisa a se fazer era continuar a viver naquele casamento atormentado e criar sua preciosa
Na manhã seguinte, Thomas acordou muito mais cedo do que o costume, saiu para fazer sua corrida diária, pois só daquela forma que ele conseguia se acalmar, na volta, entrou e seguiu direto para o quarto de hóspede, tomou banho e se arrumou, saindo em seguida para a empresa sem ao menos tomar café. Quando Maya desceu arrumada para mais um dia de trabalho, ao chegar à sala para fazer seu desjejum, se deparou com uma farta mesa de café, mas o principal não estava presente, imediatamente, perguntou à empregada: — Meu esposo já tomou o café dele? — perguntou olhando para o acento que Thomas costuma ocupar. — Não senhora, hoje ele saiu sem tomar café. — disse a senhora enquanto servia a patroa. Depois a empregada saiu deixando Maya sozinha que ficou ali com seus pensamentos, pois já imaginava que aquilo iria acontecer, pois o marido sempre ficava aborrecido cada vez que ela saia e não o falava onde tinha ido ou estava, mas depois daquela notícia e de vê a decepção na cara da mamãe, e
Já na casa dos pais de Thomas quando dona Iza, despertou ao amanhecer, pegou o celular para ver a hora, foi então, que viu que tinha uma mensagem de Thomas, enquanto o marido fazia sua higiene no banheiro, ela leu a mensagem ficando surpresa e feliz, no mesmo instante ela gritou:— João, João. — ela gritou levantando-se e saindo da cama seguindo as pressas para a porta do banheiro ao encontro do esposo. Do lado de dentro ao ouvir o desespero da mulher, seu João saiu desesperado achando que tinha acontecido algo terrível.— O que aconteceu Iza? — perguntou.— M-Maya foi para a maternidade! — disse com a voz embargada.— E pela hora que Thomas me enviou a mensagem, a criança já deve ter nascido. — falou sorrindo, porém tremendo-se de nervoso. — Vamos ligar pra ele, agora mesmo. — disse seu João secando as mãos trêmulas na toalha do rosto. João, eu quero ir para lá imediatamente, ele me pediu para ir ficar com eles, eu e a Maria vamos ficar lá uns dias, você vai conosco? —
Já no hospital assim que entrou no quarto, Thomas viu que Maya estava dormindo, ele procurou não fazer barulho para não incomodá-la, além do mais estava muito chateado e não queria mesmo olhá-la nos olhos, sentou-se na confortável poltrona, e ali vagou em pensamento, por horas, Thomas ficou pensando em tudo que Maya falou na frente de seus pais e Maria, e em seu comportamento desde que descobriu que ia ter uma menina ao invés de um menino, triste, tão envolvido e perdido ali, Thomas não percebeu que a noite chegou, Já passava das 22h, quando quando ele despertou de seus devaneios com a voz de Maya o chamando.— Thomas, meu amor, você pode me dar um pouco de água? — perguntou com a voz manhosa, totalmente diferente da mulher dura e impiedosa que o fez passar vergonha perante seus pais. Mesmo sem a mínima vontade de ceder, Thomas levantou-se e em silêncio seguiu até a mesa onde tinha uma jarra de água, pegou um copo e depois de colocar a água esticou o braço entregando-a, com apenas aqu
Depois de ajudar a esposa se instalar na cama, Thomas desceu, mas, não encontrou ninguém na sala, a mãe e Maria já estavam no quarto da pequena Nayra, as duas estavam felizes e assumiram todos os cuidados com a pequena, colocando-a no berço com carinho, Thomas subiu novamente as escadas e seguiu direto para o quarto da filha. Ao abrir a porta, toda sua tristeza se dissipou, pois o que mais importava daquele dia em diante, era sua pequena está bem e em casa. Quando a mãe o viu logo parado na porta, logo, falou:— Filho, como isso veio acontecer? Como uma mãe pode rejeitar assim a própria filha? — questionou o filho que não sabia como responder a mãe.— Thomas, em qual família você foi se enfiar meu filho? E agora, como vai ser? Quem vai te ajudar a criar essa criança? Se você morasse lá perto de nós, mas aqui tão longe, eu e Maria só podemos ficar só mais uns dias, Thomas, como vai ser daqui pra frente? — perguntou já com lágrimas escorrendo pela face. — Mãe, não se preocupe, e
A semana passou rápido, depois daquela noite, Thomas não voltou mais no quarto de Maya, nem sequer procurava saber dela já que ele via que ela estava bem, tão bem que já estava até saindo do quarto e andando por todo apartamento, até indo para o terraço tomar sol, porém, em nenhum momento foi ver a filha, e nem procurava saber dela, isso o magoava bastante Thomas, ainda mais que os bebês naquela fase, precisam muito do colo e do leite materno. O final de semana chegou, no sábado à noite os rapazes chegaram juntos com o seu João que ficou pasmo com as notícias que a mulher lhe contou, sabendo como as coisas estavam, os rapazes não quiseram ir até o apartamento que Thomas dividia com a esposa, pois temiam não aguentar ver o amigo mais uma vez sofrendo por uma mulher, mulher essa que eles achavam perfeita. Então dona Iza ligou para o filho e perguntou-lhe se ele não podia ir até eles com a bebê, assim evitaria o desconforto com Maya, claro que Thomas mais que depressa concordou, e assi