Depois de ajudar a esposa se instalar na cama, Thomas desceu, mas, não encontrou ninguém na sala, a mãe e Maria já estavam no quarto da pequena Nayra, as duas estavam felizes e assumiram todos os cuidados com a pequena, colocando-a no berço com carinho, Thomas subiu novamente as escadas e seguiu direto para o quarto da filha. Ao abrir a porta, toda sua tristeza se dissipou, pois o que mais importava daquele dia em diante, era sua pequena está bem e em casa. Quando a mãe o viu logo parado na porta, logo, falou:— Filho, como isso veio acontecer? Como uma mãe pode rejeitar assim a própria filha? — questionou o filho que não sabia como responder a mãe.— Thomas, em qual família você foi se enfiar meu filho? E agora, como vai ser? Quem vai te ajudar a criar essa criança? Se você morasse lá perto de nós, mas aqui tão longe, eu e Maria só podemos ficar só mais uns dias, Thomas, como vai ser daqui pra frente? — perguntou já com lágrimas escorrendo pela face. — Mãe, não se preocupe, e
A semana passou rápido, depois daquela noite, Thomas não voltou mais no quarto de Maya, nem sequer procurava saber dela já que ele via que ela estava bem, tão bem que já estava até saindo do quarto e andando por todo apartamento, até indo para o terraço tomar sol, porém, em nenhum momento foi ver a filha, e nem procurava saber dela, isso o magoava bastante Thomas, ainda mais que os bebês naquela fase, precisam muito do colo e do leite materno. O final de semana chegou, no sábado à noite os rapazes chegaram juntos com o seu João que ficou pasmo com as notícias que a mulher lhe contou, sabendo como as coisas estavam, os rapazes não quiseram ir até o apartamento que Thomas dividia com a esposa, pois temiam não aguentar ver o amigo mais uma vez sofrendo por uma mulher, mulher essa que eles achavam perfeita. Então dona Iza ligou para o filho e perguntou-lhe se ele não podia ir até eles com a bebê, assim evitaria o desconforto com Maya, claro que Thomas mais que depressa concordou, e assi
O tempo passou e passaram três anos. Um grande acontecimento, pegou Thomas e os amigos de surpresa. Vivian estava de volta à cidade de São Paulo, com um lindo menino nos braços no qual só soube da gravidez dois meses depois do casamento de Maya e Thomas naquela época, depois que ela se despediu dos rapazes em frente o antigo prédio de Thomas, e foi embora, sua mãe pediu que ela fosse para outra cidade cuidar da avó que estava acamado, já estando na casa da avó há dois meses, Vivian descobriu que estava grávida. Depois de anos afastada de todos, voltou a cidade que os pais, moravam e que por precaução preferiu ficar longe, contudo, de volta onde antigos atos que aconteceram mudou seu seus destino, ela não sabia o que fazer, mas ela voltou com uma certeza, que a primeira coisa a se fazer era que precisava falar com a amiga, Maya, para saber o que estava acontecendo com ela para estar causando tanto já que sempre foi de ser discreta, e que ultimamente estava sempre no meio de grandes f
— Calma, amiga, Vivian, tem que falar, senão ele não vai te ligar! Você não sabe como esses caras são? Eles não estão nem aí para nós, principalmente para você, eles pensam igual ao Thomas, que você não é para casar, que é só para um lance e pronto…— Maya, não é bem assim, agora deixe ela falar, se você já falou o que queria, pode ir, eu preciso falar com a Vivian, então, Maya, você pode nos dar licença? — Já de pé Thomas se manifestou em fúria.— Uau! Então é assim, eu estou dispensada? — falou descontente. — Sim, não tem porque você ficar aqui, se o assunto não tem nada a ver com você. — mais uma vez Thomas falou olhando-a sério. — Nossa! Tá, tá bom, amiga, depois você passa lá na minha sala! — disse aborrecida. — Tá, pode deixar eu passo sim! — confirmou Vivian. — Ok, já que não me querem aqui, fazer o que não é — falou antes de virar-se e sair da sala deixando-os. Thomas olhou para Vivian e falou:— Então, isso é verdade? Me conta essa história direito. — falou sin
Depois que desligou, Thomas, e ter passado o contato da Vivian para o amigo entrou no apartamento pensando: “Que loucura, o cara acordou solteiro e sem filho e agora vai dormir sendo pai de um filho de quase quatro anos, esse tá ferrado mesmo — pensava Thomas em meio aos risos. Seguiu para o quarto pois precisava ligar para a casa da mãe para falar com a filha, logo que iniciou uma chamada de vídeo com a mãe perguntando como a filha estava, a mãe virou o celular na direção da neta brincando com suas bonecas no tapete.— Oi, minha linda — disse para a filha que imediatamente largou todas as bonecas e pegou o celular das mão da avó e com felicidade, começou a falar com o pai.— Oi, papai, então é verdade, você não vem hoje mesmo? Eu estou com saudades. — disse fazendo beicinho para o pai que sorriu com o jeitinho lindo da filha. — Eu também estou, minha linda, mas o papai se enrolou no trabalho e acabei não terminando o que precisava, então, só vou poder voltar amanhã a tarde, p
Depois de acertar tudo com Vivian, Rick desligou e seguiu em alta velocidade, uma hora e trinta e cinco minutos depois, ele estacionou do lado de fora no estacionamento aberto em frente ao prédio do antigo apartamento de Thomas que já tinha saído deixando o local livre para o amigo, ao sair de seu carro e entrar no prédio, Rick, avistou, Vivian sentada na portaria já o aguardando, ele seguiu direto para a recepção para falar com o porteiro para pega a chave que Thomas o havia avisado por mensagem que tinha deixado.— Bom dia — disse logo que encostou na bancada. — Sou Rick, amigo do Thomas, ele falou-me que podia pegar a chave do apartamento dele.— Sim, sim, bom dia — cumprimentou o senhor de cabelos grisalhos.— Ele me avisou, aqui está. — falou entregando um chaveiro, o mesmo chaveiro que a Maya havia deixado em cima da mesa na noite anterior. — Obrigado — agradeceu Rick.Depois que pegou a chave, ele olhou para Vivian que permanece sentada que se levantou imediatamente com
Já ainda de pé na porta do apartamento, depois que ela saiu do alcance de sua visão, Rick mandou uma mensagem para Thomas avisando que já tinha chegado bem, e que também já tinha conversado com a Vivian, e estava esperando ela voltar com seu filho que ela tinha ido buscá-lo. Ele iria conhecer seu filho. Em seu escritório, Thomas leu a mensagem e o respondeu imediatamente dizendo: Que legal cara, fico feliz por você.Logo que recebeu a resposta de Thomas, Rick digitou em resposta. Valeu meu amigo, agora é só aguardar ele chegar, confesso que estou que não me aguento, cara, não sei como fazer isso, tudo está acontecendo tão de repente. Enquanto esperava a chegada do filho, Rick não conseguia parar de andar de um lado para o outro, só havia passado cinco minutos que para ele tinha sido uma eternidade. Quando ouviu passos no corredor correu e olhou pelo olho mágico, mas para seu desânimo não era quem esperava, eram só moradores saindo. Ele olhou no relógio, e mesmo que não tiv
Já passava das quatro horas da manhã quando o telefone da casa do lago não parava de tocar, Thomas acordou atordoado, correu escada abaixo para atender, pegou o telefone e seguiu para a porta de vidro dupla que dava para a varanda de frente para o lago, olhando para o horizonte.— Alô — atendeu ficando em choque com o que ouviu, deu três passos pra trás caindo sentado na poltrona atrás dele, ali, Thomas ficou com os braços caídos o telefone no chão, pois havia caído no momento que ele ouviu a voz do outro lado que aos prantos lhe deu uma notícia que ninguém deseja ouvir. Com os olhos estalados para o nada, Thomas nem sentiu as lágrimas começarem a escorrer dos seus olhos, a voz do senhor Gomes do outro lado da linha continuava gritando:— Thomas, Thomas, um tempo depois seu João entrou pela porta da frente do lado oposto da casa e vendo a porta da varanda do outro lado aberta, seguiu na direção presenciando o filho que paralisado como se estivesse anestesiado, Thomas estava com o o