Depois de acertar tudo com Vivian, Rick desligou e seguiu em alta velocidade, uma hora e trinta e cinco minutos depois, ele estacionou do lado de fora no estacionamento aberto em frente ao prédio do antigo apartamento de Thomas que já tinha saído deixando o local livre para o amigo, ao sair de seu carro e entrar no prédio, Rick, avistou, Vivian sentada na portaria já o aguardando, ele seguiu direto para a recepção para falar com o porteiro para pega a chave que Thomas o havia avisado por mensagem que tinha deixado.— Bom dia — disse logo que encostou na bancada. — Sou Rick, amigo do Thomas, ele falou-me que podia pegar a chave do apartamento dele.— Sim, sim, bom dia — cumprimentou o senhor de cabelos grisalhos.— Ele me avisou, aqui está. — falou entregando um chaveiro, o mesmo chaveiro que a Maya havia deixado em cima da mesa na noite anterior. — Obrigado — agradeceu Rick.Depois que pegou a chave, ele olhou para Vivian que permanece sentada que se levantou imediatamente com
Já ainda de pé na porta do apartamento, depois que ela saiu do alcance de sua visão, Rick mandou uma mensagem para Thomas avisando que já tinha chegado bem, e que também já tinha conversado com a Vivian, e estava esperando ela voltar com seu filho que ela tinha ido buscá-lo. Ele iria conhecer seu filho. Em seu escritório, Thomas leu a mensagem e o respondeu imediatamente dizendo: Que legal cara, fico feliz por você.Logo que recebeu a resposta de Thomas, Rick digitou em resposta. Valeu meu amigo, agora é só aguardar ele chegar, confesso que estou que não me aguento, cara, não sei como fazer isso, tudo está acontecendo tão de repente. Enquanto esperava a chegada do filho, Rick não conseguia parar de andar de um lado para o outro, só havia passado cinco minutos que para ele tinha sido uma eternidade. Quando ouviu passos no corredor correu e olhou pelo olho mágico, mas para seu desânimo não era quem esperava, eram só moradores saindo. Ele olhou no relógio, e mesmo que não tiv
Já passava das quatro horas da manhã quando o telefone da casa do lago não parava de tocar, Thomas acordou atordoado, correu escada abaixo para atender, pegou o telefone e seguiu para a porta de vidro dupla que dava para a varanda de frente para o lago, olhando para o horizonte.— Alô — atendeu ficando em choque com o que ouviu, deu três passos pra trás caindo sentado na poltrona atrás dele, ali, Thomas ficou com os braços caídos o telefone no chão, pois havia caído no momento que ele ouviu a voz do outro lado que aos prantos lhe deu uma notícia que ninguém deseja ouvir. Com os olhos estalados para o nada, Thomas nem sentiu as lágrimas começarem a escorrer dos seus olhos, a voz do senhor Gomes do outro lado da linha continuava gritando:— Thomas, Thomas, um tempo depois seu João entrou pela porta da frente do lado oposto da casa e vendo a porta da varanda do outro lado aberta, seguiu na direção presenciando o filho que paralisado como se estivesse anestesiado, Thomas estava com o o
O FIM DE UMA VIDA Seu Sérgio chegou no velório, ele passou por todos e foi direto falar com o amigo Gomes, quando os rapazes o viram ficaram surpresos e logo Rick e Pol olharam para Thomas. Pol, foi o primeiro a se manifestar:— O que ele faz aqui? Em seguida, Rick também, falou:— Como assim, eles se conhecem? Atordoado, com a presença do pai de Nataly, Thomas demorou para responder às perguntas dos amigos, a qual ele nunca falou da amizade dos pais de suas mulheres, vendo os amigos olharem com olhos questionadores. Thomas teve que responder.— Sim, sim! Eles são amigos de longa data?! — falaram surpresos. — Você está de brincadeira, não é Thomas? — disse Pol. — Não, não estou! — falou Thomas ainda olhando para dentro da sala, e vendo a interação com o sogro e seu Sérgio. Vendo que o amigo estava falando sério, Rick falou: — Caramba, o mundo é mesmo muito pequeno, Thomas, os pais das duas mulheres que você se envolveu, são amigos? Você tem noção de como isso é embaraçoso?
7° ANIVERSÁRIO DA NAYRA O tempo passou muito rápido, todos tão empenhados em seus afazeres que nem perceberam quatros anos passarem em suas vidas.Thomas, seus pais e Maria, estavam felizes com os preparativos do aniversário de Nayra.— Bom dia, minha linda — disse Thomas entrando no quarto da filha segurando uma bandeja de café da manhã com algumas delícias que a filha gostava, logo atrás dele seguia os pais e Maria, todos cantando e batendo parabéns em meios aos sorrisos como vinham fazendo todos os anos em comemoração da pequena “Nay” como todos a chamavam. Bom dia minha querida, enfim chegou o dia mais importante para todos nós — disse a avó babona Iza.— Hoje, você está completando, “sete anos”, hein querida, então, o que você quer fazer? — perguntou o avô João depositando um beijo na cabeça da neta. — Bom dia a todos — cumprimentou Nayra colocando seu dedinho no queixo e levantando os olhinhos como se estivesse pensando no que queria fazer em seu dia especial.
Logo que o final de semana chegou, Nataly, o filho e o pai chegaram logo cedo na antiga casa, com lágrimas nos olhos seu Sérgio entrou na casa seguido pela filha e o neto. De dentro do carro um pouco distante, Thomas, acompanhava todos os movimentos da família Miller, ficando impressionado com o garoto que de onde ele estava não dá para ver bem o rosto do menino, mas pela as estruturas do menino, Thomas não deixou de se impressionar com a aparência do menino que via, o jeito, o cabelo, a pele que era mais escura que a da mãe, já que ela era loira, e sua pele era muito branca, e o menino não se parecia nada com a mãe.Thomas, não desviou os olhos da casa em nenhum momento, ficou o tempo todo atento vigiando os movimentos da família. Minutos depois o menino saiu com uma bola na mão e começou chutá-la contra a cerca da frente da casa, vendo que ele estava sozinho, Thomas saiu do carro e caminhou em passos lentos, como quem não queria nada, mas naquele exato momento, o menino chutou a b
Depois de hesitar por um tempo sobre o assunto, Nataly lavou o rosto e saiu. Já na rua, ela olhou na direção do filho que jogava futebol com o seu Átila, e depois de ajeitar o vestido e passar a mão nos cabelos mais uma vez, seguiu na direção do logo, na qual Thomas estava aguardando-a.Enquanto isso no lago, Thomas não parava de andar de um lado para o outro, ele passava a mão no rosto, processo por não acreditar no que estava acontecendo, ele estava muito nervoso, mas mesmo revoltado, não sabia se chorava ou ria de felicidade em saber que era pai de um lindo garoto no qual foi privado de estar ao seu lado por nove longos anos. Thomas não podia deixar de se sentir um grande aperto no coração, desapontado ele falava com sigo mesmo: “Ah, Nataly por que você fez isso, por que você foi tão cruel a ponto de me privar de está ao lado do meu filho, de ter lhe ensinado a jogar futebol como eu sempre sonhei em fazer quando tivéssemos um filho, por que você foi tão sem coração assim Nataly
Nataly ficou ali parada olhando-o espantada, com medo dele cumprir sua ameaça. — Eu não trouxe meu telefone! — disse em desculpa tentando ganhar tempo. — Por isso não, toma pode usar o meu — fala Thomas enfiando a mão no bolso da calça e pegando o celular e esticando a mão pra ela, que ficou olhando-o para o aparelho sem pegar por um tempo. ↺↺↻ Na rua próxima à casa, o telefone tocou, seu Sérgio pegou no bolso da calça e viu que era um número desconhecido, mesmo assim resolveu atender, se afastou do neto e do seu Átila, e atendeu a ligação.— Alô — falou.— Sim, sim — concordou com o que a pessoa do outro lado falou. No momento que seu Sérgio estava na ligação em seu celular, o telefone do seu Átila tocou, e assim que ele atendeu, ouviu a voz de Nataly do outro lado que falou:— Alô seu Átila, meu pai está por aí? Eu liguei pra ele mas deu ocupado, eu preciso que vocês tragam o Dillan até o lago agora mesmo, meu pai sabe onde fica — falou com a voz cabisbaixa. pois el