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QUATRO ANOS DEPOIS
7° ANIVERSÁRIO DA NAYRA O tempo passou muito rápido, todos tão empenhados em seus afazeres que nem perceberam quatros anos passarem em suas vidas.Thomas, seus pais e Maria, estavam felizes com os preparativos do aniversário de Nayra.— Bom dia, minha linda — disse Thomas entrando no quarto da filha segurando uma bandeja de café da manhã com algumas delícias que a filha gostava, logo atrás dele seguia os pais e Maria, todos cantando e batendo parabéns em meios aos sorrisos como vinham fazendo todos os anos em comemoração da pequena “Nay” como todos a chamavam. Bom dia minha querida, enfim chegou o dia mais importante para todos nós — disse a avó babona Iza.— Hoje, você está completando, “sete anos”, hein querida, então, o que você quer fazer? — perguntou o avô João depositando um beijo na cabeça da neta. — Bom dia a todos — cumprimentou Nayra colocando seu dedinho no queixo e levantando os olhinhos como se estivesse pensando no que queria fazer em seu dia especial.
A DESCOBERTA
Logo que o final de semana chegou, Nataly, o filho e o pai chegaram logo cedo na antiga casa, com lágrimas nos olhos seu Sérgio entrou na casa seguido pela filha e o neto. De dentro do carro um pouco distante, Thomas, acompanhava todos os movimentos da família Miller, ficando impressionado com o garoto que de onde ele estava não dá para ver bem o rosto do menino, mas pela as estruturas do menino, Thomas não deixou de se impressionar com a aparência do menino que via, o jeito, o cabelo, a pele que era mais escura que a da mãe, já que ela era loira, e sua pele era muito branca, e o menino não se parecia nada com a mãe.Thomas, não desviou os olhos da casa em nenhum momento, ficou o tempo todo atento vigiando os movimentos da família. Minutos depois o menino saiu com uma bola na mão e começou chutá-la contra a cerca da frente da casa, vendo que ele estava sozinho, Thomas saiu do carro e caminhou em passos lentos, como quem não queria nada, mas naquele exato momento, o menino chutou a b
ENFIM, THOMAS E NATALY CARA A CARA
Depois de hesitar por um tempo sobre o assunto, Nataly lavou o rosto e saiu. Já na rua, ela olhou na direção do filho que jogava futebol com o seu Átila, e depois de ajeitar o vestido e passar a mão nos cabelos mais uma vez, seguiu na direção do logo, na qual Thomas estava aguardando-a.Enquanto isso no lago, Thomas não parava de andar de um lado para o outro, ele passava a mão no rosto, processo por não acreditar no que estava acontecendo, ele estava muito nervoso, mas mesmo revoltado, não sabia se chorava ou ria de felicidade em saber que era pai de um lindo garoto no qual foi privado de estar ao seu lado por nove longos anos. Thomas não podia deixar de se sentir um grande aperto no coração, desapontado ele falava com sigo mesmo: “Ah, Nataly por que você fez isso, por que você foi tão cruel a ponto de me privar de está ao lado do meu filho, de ter lhe ensinado a jogar futebol como eu sempre sonhei em fazer quando tivéssemos um filho, por que você foi tão sem coração assim Nataly
A REJEIÇÃO
Nataly ficou ali parada olhando-o espantada, com medo dele cumprir sua ameaça. — Eu não trouxe meu telefone! — disse em desculpa tentando ganhar tempo. — Por isso não, toma pode usar o meu — fala Thomas enfiando a mão no bolso da calça e pegando o celular e esticando a mão pra ela, que ficou olhando-o para o aparelho sem pegar por um tempo. ↺↺↻ Na rua próxima à casa, o telefone tocou, seu Sérgio pegou no bolso da calça e viu que era um número desconhecido, mesmo assim resolveu atender, se afastou do neto e do seu Átila, e atendeu a ligação.— Alô — falou.— Sim, sim — concordou com o que a pessoa do outro lado falou. No momento que seu Sérgio estava na ligação em seu celular, o telefone do seu Átila tocou, e assim que ele atendeu, ouviu a voz de Nataly do outro lado que falou:— Alô seu Átila, meu pai está por aí? Eu liguei pra ele mas deu ocupado, eu preciso que vocês tragam o Dillan até o lago agora mesmo, meu pai sabe onde fica — falou com a voz cabisbaixa. pois el
DIFÍCIL, MAS PRECISA DECISÃO
Nataly chegou perto do pai totalmente desnorteada, sem saber como agir, ela só conseguiu pronunciar:— Pai — falou com voz estremecida. — Calma, filha, vamos, aqui não é lugar para vocês conversarem, Dillan já está um rapazinho e vai te ouvir com bastante atenção, não é, Dillan? — falou o avô desfazendo o abraço e olhando nos olhos do neto. Dillan, não disse nada, mas consentiu com a cabeça ainda com as lágrimas escorrendo de seus olhos. Todos estavam entrando no carro, no entanto, de repente, seu Sérgio anunciou que iria ficar. Nataly o olhou surpresa, mas logo entendeu o que o pai pretendia fazer.Colocando a mão no ombro do filho, ela o conduziu a entrar no veículo, e junto ao seu Átila, seguiram para a casa.Já seu Sérgio, seguiu em passos lentos na direção do Thomas.Thomas estava de costas para a estrada, pois se recusava ver o carro com o filho recém descoberto e a mulher que ainda amava com todo amor que seu coração podia amar uma mulher, partisse sem ele estar ao lado d
A SURPRESA, DOS AVÔS TORRES
De pé na varanda, dona Iza não estava acreditando no que estava vendo, ela olhou para o filho que a olhou e como se entendesse o que ela lhe perguntava, ele consentiu com a cabeça afirmando o que ela queria saber, ao presenciar a afirmação do filho, dona Iza, cambaleou um passo para trás, Thomas ao seu lado a segurou:— Mamãe — pronunciou, aflito. Vendo o que estava acontecendo Maria e Nataly correram para o ajudar colocando-a sentada na poltrona, Maria entrou na casa correndo para pegar um copo com água, voltando em seguida:— Aqui, senhora, bebe um pouco que já, já a senhora ficará bem! — afirmou Maria.Thomas pegou o copo e levou à boca da mãe, ajudando-a a beber, mesmo bebendo, dona Iza não tirou os olhos do menino ao lado de Nataly. Dona Iza logo falou para Thomas:— Chega, já bebi o suficiente. Em seguida falou:— Liga para João, eu quero que ele venha agora, ao ouvi-la, Maria correu para dentro, para fazer a ligação. Enquanto isso, Nataly olhando para a avó do seu filho,
THOMAS E NATALY
Quando chegaram a um determinado lugar totalmente discreto, Thomas repentinamente parou virando-se para Nataly e olhando-a com olhos brilhando de desejo reprimido por décadas, falou com a voz rouca: — Então, nós temos um filho? E agora como vai ser? Porque, eu o quero perto de mim de agora em diante! Não quero perder mais nenhum momento da vida dele…— Thomas, eu não sei como vai ser, isso não estava nos meus planos! Eu jamais iria imaginar que o dia de hoje iria ser assim, confesso, que estou totalmente perdida. — confessou em murmúrios. — O que você quer fazer? — perguntou Nataly tensa.— Você quer mesmo saber o que eu quero fazer agora nesse momento? Será que você vai aceitar ou melhor vai gostar? — perguntou Thomas dando um passo a frente ficando bem próximo dela, com a voz rouca mas suave. — Tho. Thomas, do que você está falando? — Nataly o olhava com olhos fixos, totalmente tremida. — Do que eu estou falando? Nataly, da vontade que eu estou de fazer o que meu corpo está
A TRISTEZA NO OLHAR
Nataly entrou nervosa chamado o filho:— Dillan, se despede de todos, nós precisamos ir, seu avô… seu avô Sérgio, está cansado — falou sentindo-se envergonhada perante todos, sendo bom menino, Dillan sem argumentar logo concordou. — Sim mamãe, ele abraçou os avós e a Maria em seguida caminhou para perto da mãe, que depois de se desculpar, Nataly também, se despediu de todos e saiu, chegando na varanda se deparou com Thomas que estava em pé, olhando-a com olhar triste, ele falou:— Eu vou levar vocês! — Thomas os seguiu, ao chegar no carro, Thomas abriu a porta de trás, logo que o filho entrou e Nataly ia entrar, ele bloqueou a entrada dela dizendo:— Vem na frente comigo — falou fechando a porta traseira e abrindo a porta do carona para que ela se acomodasse. Já quando estavam seguindo pela estrada, olhando o filho pelo espelho retrovisor, Thomas, falou:— Dillan, eu vou combinar direitinho, com sua mãe para você vir e ficar aqui comigo e sua irmã no próximo final de semana, q