Tudo estava calmo, apenas o sentimento de perda no percorrer do cortejo fúnebre de Maryah, a mãe de Maya.
Davi,o pai de Maya estava desolado a caminhar como um robô com olhos cobertos por óculosescuros e voltados ao chão, ao lado do caixão junto a poucos familiares e amigos.Escondida atrás de um jazigo de mármore, Maya acompanhava com os olhos o pai e amigos levarem o caixão da mãe ao jazigo da família. Lágrimas rolavam em seu rosto, calmas e dolorosas, mas ela aprendera a canaliza-las, afinal é sabido que quando os sentimentos dos vampiros afloram o tempo precede conforme a intensidade destes.–Me perdoa mãe – sussurrou ao ver o pai depositar sobre o caixão uma rosa branca antes de pôr a terra que a selaria aos braços do subterrâneo.Depois de um lanche no encantador jardim se Lucia, era chegada a hora do filho –mais uma vez – deixar a mãe, mas agora sabia que poderia voltar sempre que quisesse. Não fora fácil para nenhum deles, nem mesmo para Amy que acabara de conhecer a sogra que lhe sussurrara ao pé do ouvido – cuide do meu menino -e ela lhe devolvera um é claro. Marcus não sabia o que dizer a mãe e se recusava a dizer adeus, mas o pior era não saber o que sentir, afinal demorara anos para encontra-la e agora já tinha de deixa-la. –Oh, ma chére – o abraçou – não chore, como dizem os jovens, pega mal – ele riu e a estreitou entre seus braços. O mordomo aparecera então para lhes informar de que o táxi solicitado pela senhora L
Londres, InglaterraEm um bairro escuro em uma rua de pouquíssimo movimento lobisomens se fartavam em uma refeição humana concedida pelos moradores de rua e drogados. Rosnados de satisfação escapavam aqui e ali onde olhos amarelos fogo brilhavam mais do que os tonéis acessos para esquentar a noite. Corpos espalhados nos becos estavam a ser devorados, literalmente, por lobos, mas um dentre eles se destacavam – um lobo com pelos de leão, sem trocadilhos – estava com seu longo nariz coberto de sangue e sua pata repousava com as garras enterradas na barriga de um homem despedaçado, olhando para a loba branca ao seu lado que partilhava da refeição com ele. 2 dias antes Num bairro nobre de LondresMansão da família Shardovan Wood’sJoss a caçula da família está comemorando se
A noite fora de sofrimento. Augusto sofrendo a ausência de Soraia. Soraia sofrendo pela mãe estar nas mãos do crápula do Julio Cesar. Amy sofrendo pela dor de Soraia. Marcus sofrendo por Amy estar sofrendo pela amiga. Malvina sofrendo por Katrina.Sheila sofrendo por Augusto e assim foi. Sofrer é praticamente sinônimo do nome Julio Cesar, não acha? Miranda á pedido de Sheila deixara Soraia com seus sentimentos no silêncio da floresta, mas assim que o sol começava a despontar no horizonte, ela partiu em busca de Soraia novamente. Em uma clareira de pedras Soraia abraçada aos joelhos, encontrava-se , qu
Londres A última coisa de que Joss se lembrava era da sua terrível, em todos os sentidos, festa de aniversário. Ela tentou ajudar, ao menos, um de seus amigos a fugir, mas então um grande lobo amarelo dourado saltara sobre sua cabeça e a arremessara de costas, com um gemido abafado, á parede.Joss sentiu algo morno escorrer por sua testa quando caíra de lado ao chão e ali ficou semiconsciente. O lobo ficara a ronda-la e rosnar e, então, pouco a pouco ele foi se aproximando de seu corpo, o medo a deixou estática, lambendo os beiços como se estivesse se preparando para devora-la- o que Joss não duvidava por tudo o que vira acontecer ao seu redor. Foi o pior aniversário que tive Sangue se misturava as lágrimas pelo caminho da lateral do rosto de Joss conforme o lobo passara a ficar á centímetros de seu rosto, seu hálito quente soprava
Pérola estava encantada com os botões da camisa de Marcus que a carregava com um braço enquanto o outro segurava a cestinha. – Você se apaixonou pelos botões da minha camisa, não é, fofinha? – falou com voz doce ao beijar-lhe a pontinha do nariz provocando-lhe o riso e a ele também. Deus queira que Amy e a mãe dela adorem seu sorrisinho –rezava Marcus – ele já não contava tanto com pai de Amy, pois pelo pouco que sabia ele apoiava as decisões da mulher, então... – Chegou a hora –disse a pequenina que se entretinha em seus botões á ponto de deixar o coelhinho de pelúcia na cesta. Deus nunca lhe pedi nada, mas agora eu te peço: Faz com que Amy e a mãe dela amem essa menininha, pois se isso não acontecer o que eu farei?Não terei coragem de leva-la p
– De novo! – ordenava Sergio a Gabriel que por mais que se esforçasse só conseguia acertos os bonecos alvos no rosto e barriga algo que não serviria de nada na hora de defender Sofia.– Gabriel como você espera defender Sofia assim?! Gabriel suspirou em derrota. MEIA HORA ANTES – Bem, Gabriel eu quis aproveitar que, finalmente, Sofia desgrudou de você para te ensinar a atirar já que minha filha te escolheu para protegê-la. De acordo?Ele assentiu. – E você já atirou alguma vez?– Conta arco e flecha? Sergio riu.– Depende, você acertou o alvo? – De cada dez alvos mirados eu acertava oito.  
Lágrimas estavam a rolar pelo rosto de Katrina. Lágrimas de dor, não só física pelas mãos e pés amarrados a cadeira, mas o cansaço interno, a raiva, a solidão e pior de todos os sentimentos a revolta. Estava revoltada com Julio Cesar e toda a sua corja e também temerosa para com sua filha. Soraia eu espero que você não esteja fazendo nenhuma loucura para me achar. Infelizmente Soraia estava sim, fazendo justamente o contrário. A noite já havia chegado a algumas horas e, como combinado entre lobos e vampiros; eles deram uma busca na cidade á procura da mãe de Soraia, enquanto ela andava de um lado para o outro em frente a Augusto, Sheila e Amy. Marcus estava
O primeiro batismo Roma, Itália Inverno de 1800 Havia quatro dias que chovia sem cessar.A neblina era tão densa que mal se enxergava um palmo diante do nariz, até mesmo a igreja de San Pedro a maior do mundo fora consumida. Consumida do mesmo modo que a febre consumia Sira a bela morena dos olhos claros, mas tão abatidos quanto sua expressão. Fazia quase uma semana que ela estava na cama e sua mãe Helma consumida pelo cansaço já não dormia merecidamente e quando tirava um cochilo era acordada pelos gritos das alucinações causadas pela alta febre da filha. –Sira, o que vai ser de você, minha filha? – se perguntava ao acariciar o rosto em chamas da filha.–Mãe?! Á entrada da porta, seu filho Maximus um belo rapaz alto e forte de o