– De novo! – ordenava Sergio a Gabriel que por mais que se esforçasse só conseguia acertos os bonecos alvos no rosto e barriga algo que não serviria de nada na hora de defender Sofia.
– Gabriel como você espera defender Sofia assim?!Gabriel suspirou em derrota.MEIA HORA ANTES
– Bem, Gabriel eu quis aproveitar que, finalmente, Sofia desgrudou de você para te ensinar a atirar já que minha filha te escolheu para protegê-la. De acordo?Ele assentiu.– E você já atirou alguma vez?– Conta arco e flecha?Sergio riu.– Depende, você acertou o alvo?– De cada dez alvos mirados eu acertava oito.  Lágrimas estavam a rolar pelo rosto de Katrina. Lágrimas de dor, não só física pelas mãos e pés amarrados a cadeira, mas o cansaço interno, a raiva, a solidão e pior de todos os sentimentos a revolta. Estava revoltada com Julio Cesar e toda a sua corja e também temerosa para com sua filha. Soraia eu espero que você não esteja fazendo nenhuma loucura para me achar. Infelizmente Soraia estava sim, fazendo justamente o contrário. A noite já havia chegado a algumas horas e, como combinado entre lobos e vampiros; eles deram uma busca na cidade á procura da mãe de Soraia, enquanto ela andava de um lado para o outro em frente a Augusto, Sheila e Amy. Marcus estava
O primeiro batismo Roma, Itália Inverno de 1800 Havia quatro dias que chovia sem cessar.A neblina era tão densa que mal se enxergava um palmo diante do nariz, até mesmo a igreja de San Pedro a maior do mundo fora consumida. Consumida do mesmo modo que a febre consumia Sira a bela morena dos olhos claros, mas tão abatidos quanto sua expressão. Fazia quase uma semana que ela estava na cama e sua mãe Helma consumida pelo cansaço já não dormia merecidamente e quando tirava um cochilo era acordada pelos gritos das alucinações causadas pela alta febre da filha. –Sira, o que vai ser de você, minha filha? – se perguntava ao acariciar o rosto em chamas da filha.–Mãe?! Á entrada da porta, seu filho Maximus um belo rapaz alto e forte de o
Dias atrás–Augusto?Sheila estava á entrada da tenda já havia um tempo, observando o filho perdido a olhar uma foto que provavelmente era de Soraia. – Desculpa mãe. Enquanto dirigia-se ao filho Sheila dizia -tudo bem, você não é o único a se perder em pensamentos de vez em quando. Augusto até sorriu,
Londres, InglaterraO relógio marca 3:33 da madrugada Leonel estava a olhar uma foto dele abraçado a mãe e ao irmão Augusto em uma praia com um mar tão azul e calmo quanto o céu sob suas cabeças. E mesmo que não gostasse ou admitisse -estava com saudades – algo que há muito tempo não sentia, mas desde que conhecera Joss naquela noite seu coração pareceu nascer de novo com sentimentos. Do nada Joss começou a se debater na cama, como se alguém a segurasse e ela tentasse se soltar. – Sara Kali, me ajude – pediu em pensamentos á padroeira do povo cigano, pois a transformação de Joss ia começar.
Julio Cesar havia aprendido a reconhecer uma traição pelo cheiro do sangue e quando cruzou por Maya na cozinha soube -ela me traiu. Agora caminhava pelo corredor de acesso aos quartos e sentia o cheiro de somente um humano- que estranho – o que para ele era um problema pois ali havia três humanos isentos da tal vacina(Katrina, Leticia e a bebezinha Perola). Rosnou dirigindo-se ao quarto á sua frente – o da bebê – e foi direto ao berço e seus olhos se acenderam ao vê-lo vazio. Ele gritou em cólera e rumou ao quarto onde para seu alívio Katrina continuava amarrada e amordaçada a cadeira, depois fora ao outro quarto onde Leticia estava em mesma situação só que toda suja de sangue já que -estava provando o próprio sangue de seus dedos? –Leticia? – chamou-a da porta e com olhar demoníaco viro
Amy, Valéria e Perola de colo seguiam pela floresta rumo ao acampamento – dois protetores iam a frente e outros dois a retaguarda. O silêncio era mortal, mas lágrimas ardiam nos olhos de ambas pela saudade de André e Marcus. Amy via as lágrimas da mãe rolarem pela lateral de seu rosto, mas não tinha palavras para consola-la, nem a suas próprias. Até a menininha sentia a tristeza no ar pois estava bem quietinha nos braços de Valéria com o seu rostinho colado ao dela. O acampamento surgiu á frente e como Marcus já havia chegado e avisado Sheila ambos estavam á espera e, assim que se encontraram foram levados a uma tenda. Soraia estava em pé, braços cruzados e olhando para as pequenas ondas que o vento fazia no rio quando sentiu a presença máscula e quente de Augusto ás suas costas. – Ser&aa
Palaços Pátio centralMatteo encontra-se de pé ao lado de seu fiel amigo de longa data, Bruno, conversando sobre a nova Guardiã Amy e sua ascenção. – Seja sincero comigo, meu caro amigo, o que achas de Amy como nossa Guardiã? –perguntou a Bruno mas sem desviar os olhos do belo horizonte azul. – Acho-a muito nova para um cargo de tal responsabilidade, no entanto, a decisão que ela tomou com relação a amiga que é uma vampira -ambos se entreolharam – me impressionou. Matteo assentiu em concordância. – É isso o que a difere de todos nós. A idade que ela é pouca sim, mas as decisões são maduras. E no tocante a ser a Guardiã, acho que ela será excepcional – elogiou Matteo orgulhosamente. Depois de mu
O mundo de Soraia caiu por terra. Sentimentos foram destruídos. Lágrimas secaram em seus olhos. E seu coração parecia ter sido espetado por ferros quentes , ainda vivo, mas no limite da morte. Morte. Um caminho com passagem só de ida e, que infelizmente e brutalmente, seu pai fora enviado. A estrada para o cemitério tornou-se pequena para todos que queriam prestar sua última homenagem ao prefeito que, acima de tudo, era amigo. Somente na hora da morte de alguém amado e respeitado é que as diferenças são postas de lado. Lobisomens, vampiros e humanos caminhando lado a lado como se fossem uma grande família e convivessem a tempos juntos. Soraia ia á frente de todos, sofrendo no silêncio sepulcral da dor. Recusara o carinho e apoio de muitos, inclusive de Amy que crescera com ela como uma irmã. &