Sofia vinha batendo o salto agulha de suas botas pela calçada quando dois caras - arrebatadoramente sexys- a abordaram.
-Oi, gata, será que você pode nos responder uma coisa? - perguntou-lhe Lucas gentilmente, embora sua presença assustasse Sofia que engoliu em seco, mas assentiu.
-Por acaso, você conhece o delegado da cidade?
-Sim, ele é o meu pai - respondeu ela para a alegria total demonstrada no sorriso bem estampado no rosto daqueles dois loiros exuberantes a sua frente.
-Por acaso, vocês estão procurando alguém?
Lucian sorriu - não, nós já encontramos - e borrifou algo no rosto de Sofia que não teve tempo, sequer, de pedir ajuda antes daquela névoa de cheiro forte lhe envolver o rosto e tombar nos braços de Lucas.
Sérgio já havia retornado a delegacia, precisamente, em sua sala a estudar e assinar alguns pap
No esconderijo de Lucas e Lucian, uma casa pequena, abandonada ao meio de um matagal amarelado,o bando encontrava-se reunido e apostos para a primeira batalha a qual anseavam demais,pois esperar por algo de Julio Cesar tornara-se quase descartável, pois este só queira saber de Soraia.E esta batalha, de verdade, enfim, seria contra a polícia. -Bem, linda, é hora de visitarmos o seu papaizinho - debochou Lucas ao passar a mão pelo rosto de Sofia, que apesar da situação ostentava raiva em suas feições, mas este riu ao tirá-la da cadeira com brusquidão e arrastá-la para fora da casa. -Entrem nos carros - ordenou Lucian ao ver o irmão sair da casa com a garota e vir á seu encontro, e com violência jogou Sofia para dentro do carro no banco da frente;o braço da garota estava vermelho e com a marca dos dedos do vampiro em torno deste. Desse modo, Sofia viu-se espremida entre os dois irmãos, e ainda teria de aguentar umheavy metal a todo vapor no interi
Soraia acabava de sair do banho, de roupão e enxugando os cabelos quando deparou-se com alguém de costas para ela usando um longo vestido branco trabalhado com rendas e um igualmente longo cabelos negro.Silenciosamente, começou a rodeá-la e mal acreditou, boquiaberta e espantanda, ao ver de quem se tratava.-Surpresa em me ver?-Miranda?!-Eu pensei que você fosse um fantasma do espelho, e de lá não pudesse sair.Miranda sorriu com a ingenuidade de Soraia.-Eu sou uma entidade transitorial e, com a ajuda de...alguém especial, eu consegui minha forma física humana de volta.-Forma física humana?-Eu já fui uma vampira nada benevolente, Soraia, e fiz coisas horríveis induzida por Julio Cesar -ao dizer isso, Soraia já se enraiveceu e dera-lhe as costas, resmungando sobre Miranda ser mais uma contra Julio Cesar.-Acredite,eu tenho motivo
Meses depois-Perdoa pai, pois estes não sabem o que fazem.Uma frase que passe os milênios que passarem, continuara a cair como uma luva para muitos, por mais que não a ceitem, seja por orgulho ou por quem a dissera.Augusto abandonou o colégio -você preferiu se afastar daquela que ama, isso sim -dissera sua mãe indignada com a atitude do filho justamente agora que tinha de ficar o mais próximo possível de Soraia para protegê-la.-Eu preciso de paz - retrucara - pois se eu ficar lá, vendo-a com Julio Cesar, além de não ter ambas - referindo-se a Soraia e paz - eu acabarei cometendo um ato de loucura, isso sim.Amy sofria com a ausência de Soraia, pois desde que Julio Cesar conseguira o 'sim' dela, a amiga nem parecia mais ser a mesma pessoa, cheia de si e imponente, estava mais para um cachorrinho adestrado
É chegada a hora que Julio Cesar tanto anseia.Finalmente ele vai arrastar Soraia para os seus domínios, e não falo do material e sim do pessoal, onde ele mostrara quem manda de fato.Soraia e Julio Cesar vinham de mãos dada pela rua - como um casal normal, tirando a parte que Soraia sentia algo lhe afligir por dentro - indo para a casa dele, sob ás ordens de que nenhum vampiro estivesse por lá, nem mesmo, Brenda.-Então, hoje eu vou conhecer a toca do vampiro - brincou ela, mal sabendo ond estava se metendo, se bem que não fora por falta de avisos.Julio Cesar de supetão lhe prensara contra a parede - se você quiser, pode conhecer bem mais do que a minha casa - e abocanhou a sua boca num beijo profundo enquanto suas mãos a apertavam com força contra si.Augusto estava deitado, de costas e com a mão a lhe servir de apio á n
Katrina estava na cozinha ajudando a empregada no preparo de um bolo quando, do nada, sentiu um aperto no peito que a fez levar a mão ao coração.-Senhora, o que houve?Está passando mal?A empregada fora ao encontro da patroa,largando a forma do bolo sobre a mesa,ajudando-a a se sentar.-Quer que eu chame o médico?-Não há necessidade - disse - não precisa ficar nervosa -ela é quem estava e nem sabia o porquê.-Eu só preciso saber como está a minha filha - falou já se levantando da cadeira onde o mal estar a fez ir,a moça quis ajudá-la, mas a dispensou com um aceno de mão ao rumar a sala para pegar o telefone.No hospital, ainda insconsciente,Soraia repousava num quarto bonito e tudo - sem exceções - era branco,até a mesmo a margarida do vaso de vidro da cabeceira.Augusto pensara em
Marcus e Amy estavam na varanda que fica nos fundos da casa dela.Ela estava sentada na grade que era baixa e larga, ele atrás de si lhe abraçando e sentindo o aroma doce que vinha não só de seus cabelos que balançavam ao vento como também de suas veias apetitosas.-Por que esse olhar tão distante? - perguntou ele ao dar-lhe um beijinho no pescoço para arrancar um sorrisinho dela.-Preocupação.-Por Soraia.Ela assentiu.-Eu conheço o Augusto a pouco tempo,mas de uma coisa eu já tenho certeza - o amor dele por Soraia é tão intenso e profundo quanto o universo- e ele vai protegê-la de todas as formas que puder.-Tem razão - concordou ela ao se recostar um pouquinho mais a seu corpo - mas isso não diminui a minha preocupação.Marcus levou sua mão ao queixo de Amy, virou seu rosto p
A correria e girtaria no shopping era grande, coisas e pessoas caiam e eram pisoteadas e as fontes espalhadas por este não eram mais de águas cristalinas e sim de sangue.Havia vários grupos de policiais espalhados por todo o shopping abatendo vampiros ou sendo abatidos por estes.Malvina e seu grupo foram para o terceiro andar do magnífico prédio comercial e lá se depararam com a mesma cena dos outros departamentos:coisas espalhadas, quebradas, pessoas sendo atacadas e outrs já mortas e sangue a correr, literalmente por todos os lados.Ali era o andar de sapatos, agora, imagine vários sapatos espalhados e até manchados de sangue e funcionários em situação igual.-Hei?! -gritou Malvina com a arma apontada para o peito de um vampiro que rasgava o pescoço de uma mulher já morta.E quando ele a viu, voou direto a si,mas antes de conseguir chegar perto, atirara, reduzindo-o
Amy e Marcus já estavam na sala, banho tomado a julgar pelos cabelos úmidos de ambos e a troca de roupas, e agora comiam brigadeiro de panela - algo que a séculos não fazia, não só por não precisar mas por não ter com quem dividir o momento, mas isso não quer dizer que não gostasse de comer - e olhavam atentamente para a televisão.-Meu Deus.pelo visto, agora Lacrimal city é arena de disputa dos vampiros e a polícia - comentou Amy ao levar a colher a boca com uma bolota de brigadeiro que ali ficara.-Sempre fora -murmurou Marcus, por um instante fechando os olhos e vendo cenas de lutas antigas, de eras atrás ali mesmo em Lacrimal city.-Como assim?Marcus reabriu os olhos e encontrou uma Amy de cenho franzido a lhe encarar curiosa.-Marcus, o que você sabe que não me contou?Ele suspirou.Oh, ruiva curiosa.