É chegada a hora que Julio Cesar tanto anseia.Finalmente ele vai arrastar Soraia para os seus domínios, e não falo do material e sim do pessoal, onde ele mostrara quem manda de fato.
Soraia e Julio Cesar vinham de mãos dada pela rua - como um casal normal, tirando a parte que Soraia sentia algo lhe afligir por dentro - indo para a casa dele, sob ás ordens de que nenhum vampiro estivesse por lá, nem mesmo, Brenda.
-Então, hoje eu vou conhecer a toca do vampiro - brincou ela, mal sabendo ond estava se metendo, se bem que não fora por falta de avisos.
Julio Cesar de supetão lhe prensara contra a parede - se você quiser, pode conhecer bem mais do que a minha casa - e abocanhou a sua boca num beijo profundo enquanto suas mãos a apertavam com força contra si.
Augusto estava deitado, de costas e com a mão a lhe servir de apio á n
Katrina estava na cozinha ajudando a empregada no preparo de um bolo quando, do nada, sentiu um aperto no peito que a fez levar a mão ao coração.-Senhora, o que houve?Está passando mal?A empregada fora ao encontro da patroa,largando a forma do bolo sobre a mesa,ajudando-a a se sentar.-Quer que eu chame o médico?-Não há necessidade - disse - não precisa ficar nervosa -ela é quem estava e nem sabia o porquê.-Eu só preciso saber como está a minha filha - falou já se levantando da cadeira onde o mal estar a fez ir,a moça quis ajudá-la, mas a dispensou com um aceno de mão ao rumar a sala para pegar o telefone.No hospital, ainda insconsciente,Soraia repousava num quarto bonito e tudo - sem exceções - era branco,até a mesmo a margarida do vaso de vidro da cabeceira.Augusto pensara em
Marcus e Amy estavam na varanda que fica nos fundos da casa dela.Ela estava sentada na grade que era baixa e larga, ele atrás de si lhe abraçando e sentindo o aroma doce que vinha não só de seus cabelos que balançavam ao vento como também de suas veias apetitosas.-Por que esse olhar tão distante? - perguntou ele ao dar-lhe um beijinho no pescoço para arrancar um sorrisinho dela.-Preocupação.-Por Soraia.Ela assentiu.-Eu conheço o Augusto a pouco tempo,mas de uma coisa eu já tenho certeza - o amor dele por Soraia é tão intenso e profundo quanto o universo- e ele vai protegê-la de todas as formas que puder.-Tem razão - concordou ela ao se recostar um pouquinho mais a seu corpo - mas isso não diminui a minha preocupação.Marcus levou sua mão ao queixo de Amy, virou seu rosto p
A correria e girtaria no shopping era grande, coisas e pessoas caiam e eram pisoteadas e as fontes espalhadas por este não eram mais de águas cristalinas e sim de sangue.Havia vários grupos de policiais espalhados por todo o shopping abatendo vampiros ou sendo abatidos por estes.Malvina e seu grupo foram para o terceiro andar do magnífico prédio comercial e lá se depararam com a mesma cena dos outros departamentos:coisas espalhadas, quebradas, pessoas sendo atacadas e outrs já mortas e sangue a correr, literalmente por todos os lados.Ali era o andar de sapatos, agora, imagine vários sapatos espalhados e até manchados de sangue e funcionários em situação igual.-Hei?! -gritou Malvina com a arma apontada para o peito de um vampiro que rasgava o pescoço de uma mulher já morta.E quando ele a viu, voou direto a si,mas antes de conseguir chegar perto, atirara, reduzindo-o
Amy e Marcus já estavam na sala, banho tomado a julgar pelos cabelos úmidos de ambos e a troca de roupas, e agora comiam brigadeiro de panela - algo que a séculos não fazia, não só por não precisar mas por não ter com quem dividir o momento, mas isso não quer dizer que não gostasse de comer - e olhavam atentamente para a televisão.-Meu Deus.pelo visto, agora Lacrimal city é arena de disputa dos vampiros e a polícia - comentou Amy ao levar a colher a boca com uma bolota de brigadeiro que ali ficara.-Sempre fora -murmurou Marcus, por um instante fechando os olhos e vendo cenas de lutas antigas, de eras atrás ali mesmo em Lacrimal city.-Como assim?Marcus reabriu os olhos e encontrou uma Amy de cenho franzido a lhe encarar curiosa.-Marcus, o que você sabe que não me contou?Ele suspirou.Oh, ruiva curiosa.
Julio Cesar chamava aos berros por Brenda em seu quarto.E num rompante esta adentrara a porta com uma expressão transtornada, mas se encolhera diante do olhar endemoniado do vampiro.-O que deseja, meu senhor?Ele rangeu os dentes - vingança.-Contra Augusto - arriscou ela.Seus olhos , ou melhor, o rubi sangue de seu olhar se acendeu em fúria ao dizer - contra Soraia - e só de mencionar esse nome, suas presas se alongaram, queria muito matar aquela vadia, mas sabia que agora era um péssimo momento, então usara toda sua força e voltara ao 'normal'.Brenda tremia internamente,pois há tempos que não via tanto ódio no olhar de Julio Cesar, talvez, no tempo em que Raquel matou Miranda.-Mas o que ela fez?-Quase me matou.Brenda franziu o cenho e arriscou - ela tentou arrancar o ouro sob sua pele?-Não - dissera - ela estava usando alguma cois
Algumas semanas depoisSim, a vida seguiu,mas a desconfiança tornou-se tão presente como os dias que se seguiram.Durante todo esse tempo, Julio Cesar planejou sua vingança minuciosamente.-É bom Soraia aproveitar bem os seus últimos dias de alegria - dissera ele com uma das mãos espalmadas sobre a escrivaninha, Brenda ás suas costas, enquanto sua outra mão levava um copo até a borda de sangue a sua boca.-E quanto a Augusto, meu senhor?Julio Cesar sorriu.-Convoque o exército e diga-lhes que vão ter sangue nobre para saciarem sua sede.Brenda anuiu e retirou-se.Augusto e Soraia bem como Amy e Marcus continuaram juntos, porém, Soraia limitou-se a ser amiga de Augusto, que tristemente aceitou, pois queria ser bem mais do que amigo de Soraia, mas por ora lhe consolava estar perto dela.Soraia saia da sal
-E então, Brenda, descobriu o que pedi?Julio Cesar referia-se a todos os passos de Soraia e Augusto, até mesmo os de Marcus, pois para o que pretendia fazer, tinha de saber todos os passos e movimentos dos três.-Augusto não a deixa sozinha um minuto sequer - ele socou a mesa onde suas mãos estavam espalmadas e um buraco se formou - e mesmo quando não está na mesma sala, dá um jeito de cruzar só para vê-la.-Maldito!Brenda engoliu em seco.-E quanto a Marcus?-Está em um quarto de hóspedes na casa de Amy.-Traidor - rosnou ao virar-se abruptamente para Brenda que estremeceu - ouça, mas ouça bem, assim que eu me livrar do Augusto, eu mato o Marcus - ela arregalou os olhos - eu mato!Meu menino, eu fazer o que estiver ao meu alcance para te proteger.-E quanto ao exército de vampiros?-Estão
Dias depoisO céu estava coberto por nuvens escuras, um vento forte arrancava as flores e folhas das árvores e as faziam rolar pelo chão e voar pelo ar, mas ao chegarem as portas do cemitério o vento sobrenaturalmente tornava-se fraco só para deixa-las flutuar ao redor do caixão onde o corpo de Soraia jazia.Sim, Julio Cesar executara a sua vingança e com requintes de brutalidade.Ninguém falava nada, mas a dor e o ódio era visível no semblante dos presentes.Katrina era amparada pelos braços de Adam que não conseguyia tirar da cabeça a cena que presenciou ao chegar em casa.'Manchas de sangue no sofá, vários objetos espalhados junto a outros quebrados, a lareira destruída, mas o que o botou por terra foi o que estava ao pé da escada'.-Não!!!Seu grito de horror e o c