O sol finalmente saiu de seu leito e sorriu esplendidamente.
No acampamento Augusto acordava de um lindo sonho que tivera com Soraia e sorrindo prometeu- não vou te abandonar ,meu amor- e pegou uma foto que tinha dela que guardava debaixo de seu travesseiro e a olhou- nunca- e beijou-a.De volta a cidade, Amy de roupão de banho e toalha enrolada na cabeça sorria para uma foto dela abraçada a Soraia rindo.
Em outra casa Katrina abria os olhos e respirava- por hábito- profundamente e franziu o cenho ao sentir o cheiro de rosas azuis tão perto de si, e ao olhar para o seu lado, arregalou os olhos quando deparou-se com uma rosa azul depositada em seu travesseiro. Abruptamente ergueu-se, pegando-a em mãos e gritando pelo marido ainda dormindo á seu lado.–Adam, acorde! Muito soAmy está indo para o colégio, a pé, por preferência. Sozinha não porque queria, mas porque Marcus foi caçar- coisas de quem tem um namorado vampiro. Ela acaba de virar á esquina onde o cheiro de pão assando lhe envolve o nariz lhe ando água na boca, mas o contentamento do cheirinho logo fora substituído pelo eriçar dos pelos de sua nuca e um estremecer que só lhe acontece quando alguém desconhecido está lhe observando ou seguindo. De repente uma Lamborguini preta surgiu á esquina e parou do seu lado, mas Amy continuou caminhando nervosa claro, e apressou o passo. E como estava próxima da padaria segui para ali, mas antes que pusesse o pé dentro do estabelecimento, alguém lhe agarrou por trás e cobriu sua boca com um pano com um cheiro muito forte que a fez tombar. Marcus já estava &lsquo
Augusto está sentado na grama de um lago; uma de suas mãos repousa sobre um de seus joelhos dobrados enquanto a outra joga pedrinhas na água fazendo-as quicar até afundar, junto com seu olhar triste. Miranda está sentada em um galho de árvore, o mais alto que encontrara, com os braços abraçando seus joelhos dobrados, os quais sustentam seu queixo enquanto seu olhar se concentra nas folhas que o vento transporta consigo. Katrina está na janela do quarto da filha, seus braços abraçando uma blusa dela e seu olhar nublado por lágrimas. Raina passeia solitária pelos corredores do Castelo Kaxal, o castelo que pertence a sua sobrinha, enquanto seu olhar observa os quadros á parede com fotos das Rainhas Kaxal anteriores. Amy chora no silêncio do cômodo escuro onde Julio C
–Eu vou vingar a nossa filha!- esbravejava Adam furioso após ouvir da mulher, que horas atrás ouvira de Sheila e lhe contara. –Não, não vai!- suplicava em comando Katrina que segurava os braços do marido para aplacar uma raiva que nunca havia visto nele. –Pelo amor de Deus, Katrina, ele estuprou a nossa filha!- gritava desesperado com lágrimas ardentes em seus olhos e as mãos nervosas a despentear seus cabelos. –Eu sei- disse como se um martelo tivesse acabado de bater com força sobre seu coração- mas eu também sei que se você ir atrás de Julio Cesar- agarrou o marido e o encarou e ali ela viu um ódio puro de instinto paternal como nunca antes- não ira voltar vivo- e agarrou-lhe o braço com força- e pais mortos não vingam seus filhos. Adam largou-se no sofá e como um pai desesperado chorou im
Os vampiros já se encontravam no acampamento cercados pelos olhares raivosos e desconfiados dos lobos, enquanto Augusto já tinha Soraia em seus braços e junto a Marcus com Amy as levavam até Sheila. Na delegacia Sergio, Malvina e a Doutora Elena discutiam entre si meios de acabar com- agora também- lobos. –Vou ser direto, Doutora, como matamos os lobisomens?- questionou Sergio sem rodeios. –Infelizmente, eu ainda não descobri como mata-los, mas depositou sobre a mesa uma maleta, a abriu e dali tirou vários modelos de cápsulas de prata- a prata contida nessas balas é capaz de enfraquecê-los. –Bom- Sergio pegou uma das balas em mãos e a olhou- já é um começo. Malvina que finalmente ia se manifestar fora interrompida pela entrada abrupta de um policial na sala. –Por Deus, homem, o que houve?- perguntou Sergio de tez franzida ao homem afoito. –Fale!- encorajou Malvina. –O senhor vai quere ir
O dia amanheceu e, depois de uma longa noite de vigia tanto por parte de Augusto quanto de Marcus, finalmente Soraia e Amy iriam abrir seus olhos. Pálpebras piscavam e lentamente belos e profundos olhos negros se abriram. –Finalmente ela está acordando- dissera Augusto com um legítimo sorriso de orelha a orelha enquanto acariciava o rosto de Soraia. Mas franzira o cenho ao perceber que ela estava gostando de seu toque. –Um beijo por seus pensamentos- ofereceu ela e Augusto retirou sua mão na hora. –Um beijo?!- estranhou, afinal ela sequer o deixava aproximar-se e agora lhe oferecia um beijo. Soraia sorriu, ela percebera a desconfiança dele, mas antes que viesse a lhe encher de perguntas, ela ergueu-se na cama e envolvera aquela boca num beijo provocante e intenso que o deixou zonzo. –Diga-me que você sabe o que fez e
Já de volta ao acampamento Soraia era bombardeada com acusações de baixo escalão para pior enquanto Augusto a defendia ardentemente assim como os vampiros que estavam preparados, espalhados ao seu redor prontos para defendê-la de um possível ataque mais feroz dos lobos. De repente uma voz manifestou-se serena e, ainda assim, o silêncio pairou como que por um milagre. –Escutem a mim –pediu Sheila- eu sei que a muito tempo abdiquei do poder de tomar a palavra em nome de meu filho- olhou de soslaio ao filho que encontrava-se como umguardião ao lado de Soraia- mas agora o faço e, peço, escutem Soraia sem julgá-la. Vocês não tem esse poder em mãos. Soraia suspirou fundo. –Eu sinto muito por não ter conseguido o punhal. Eu sei que falhei, mas ainda assim eu vou fazer Julio Cesar sofrer co
–É melhor para todos, Amy- aconselhava Marcus ao acarinhar as mãos de Amy entre as suas. –Mas e meus pais? E Soraia? –Amy, minha querida,- Sheila fora á seu encontro e acariciou suas bochechas úmidas pelas lágrimas de tristeza e dúvidas que rolaram- você, sendo quem é, é a única que pode encontrá-los. A QUEM SERÁ QUE ELA SE REFERE? –Eu não queria ir sem saber de Soraia- disse tristonha ao levar, inconscientemente, seu olhar a Augusto que estava com a expressão fechada e Amy via uma sombra escura pairava sobre ele. –Qualquer coisa a respeito de Soraia, te ligamos, está bem? Amy bufou, ela sabia o que precisava ser feito, assim como sabia que de nada adiantaria discutir com lobos. –Está bem, eu irei para a terra dos guardiões. –E eu estarei com voc&e
No escuro infindável de uma caixa de prata toda trabalhada em riquezas de detalhes é o berço da única arma ,até então, conhecida por matar vampiros: o Punhal da Morte. Ergue-se então para cima a tampa da caixa e lá dentro, repousando numa almofada de veludo vermelho está a arma com o poder de destruição igual ou mais que o sol. O Punhal da Morte. O Punhal de lâmina bem fininha e extremamente afiada brilha mediante o batismo em água benta e fogo. Seu cabo de ouro puro tem cobras como adorno enroscadas ao seu redor e seus olhos são do mais belo rubi sangue. A caixa parece estar sendo puxada para o fundo do abismo negro e, aos poucos, uma névoa densa a envolve, e a venda dos olhos mortais cai. O Punhal será a salvação e a desgra&cced