Amy está indo para o colégio, a pé, por preferência. Sozinha não porque queria, mas porque Marcus foi caçar- coisas de quem tem um namorado vampiro. Ela acaba de virar á
esquina onde o cheiro de pão assando lhe envolve o nariz lhe ando água na boca, mas o contentamento do cheirinho logo fora substituído pelo eriçar dos pelos de sua nuca e umestremecer que só lhe acontece quando alguém desconhecido está lhe observando ou seguindo. De repente uma Lamborguini preta surgiu á esquina e parou do seu lado, mas Amy continuou caminhando nervosa claro, e apressou o passo. E como estava próxima da padaria segui para ali, mas antes que pusesse o pé dentro do estabelecimento, alguém lhe agarrou por trás e cobriu sua boca com um pano com um cheiro muito forte que a fez tombar. Marcus já estava &lsquoAugusto está sentado na grama de um lago; uma de suas mãos repousa sobre um de seus joelhos dobrados enquanto a outra joga pedrinhas na água fazendo-as quicar até afundar, junto com seu olhar triste. Miranda está sentada em um galho de árvore, o mais alto que encontrara, com os braços abraçando seus joelhos dobrados, os quais sustentam seu queixo enquanto seu olhar se concentra nas folhas que o vento transporta consigo. Katrina está na janela do quarto da filha, seus braços abraçando uma blusa dela e seu olhar nublado por lágrimas. Raina passeia solitária pelos corredores do Castelo Kaxal, o castelo que pertence a sua sobrinha, enquanto seu olhar observa os quadros á parede com fotos das Rainhas Kaxal anteriores. Amy chora no silêncio do cômodo escuro onde Julio C
–Eu vou vingar a nossa filha!- esbravejava Adam furioso após ouvir da mulher, que horas atrás ouvira de Sheila e lhe contara. –Não, não vai!- suplicava em comando Katrina que segurava os braços do marido para aplacar uma raiva que nunca havia visto nele. –Pelo amor de Deus, Katrina, ele estuprou a nossa filha!- gritava desesperado com lágrimas ardentes em seus olhos e as mãos nervosas a despentear seus cabelos. –Eu sei- disse como se um martelo tivesse acabado de bater com força sobre seu coração- mas eu também sei que se você ir atrás de Julio Cesar- agarrou o marido e o encarou e ali ela viu um ódio puro de instinto paternal como nunca antes- não ira voltar vivo- e agarrou-lhe o braço com força- e pais mortos não vingam seus filhos. Adam largou-se no sofá e como um pai desesperado chorou im
Os vampiros já se encontravam no acampamento cercados pelos olhares raivosos e desconfiados dos lobos, enquanto Augusto já tinha Soraia em seus braços e junto a Marcus com Amy as levavam até Sheila. Na delegacia Sergio, Malvina e a Doutora Elena discutiam entre si meios de acabar com- agora também- lobos. –Vou ser direto, Doutora, como matamos os lobisomens?- questionou Sergio sem rodeios. –Infelizmente, eu ainda não descobri como mata-los, mas depositou sobre a mesa uma maleta, a abriu e dali tirou vários modelos de cápsulas de prata- a prata contida nessas balas é capaz de enfraquecê-los. –Bom- Sergio pegou uma das balas em mãos e a olhou- já é um começo. Malvina que finalmente ia se manifestar fora interrompida pela entrada abrupta de um policial na sala. –Por Deus, homem, o que houve?- perguntou Sergio de tez franzida ao homem afoito. –Fale!- encorajou Malvina. –O senhor vai quere ir
O dia amanheceu e, depois de uma longa noite de vigia tanto por parte de Augusto quanto de Marcus, finalmente Soraia e Amy iriam abrir seus olhos. Pálpebras piscavam e lentamente belos e profundos olhos negros se abriram. –Finalmente ela está acordando- dissera Augusto com um legítimo sorriso de orelha a orelha enquanto acariciava o rosto de Soraia. Mas franzira o cenho ao perceber que ela estava gostando de seu toque. –Um beijo por seus pensamentos- ofereceu ela e Augusto retirou sua mão na hora. –Um beijo?!- estranhou, afinal ela sequer o deixava aproximar-se e agora lhe oferecia um beijo. Soraia sorriu, ela percebera a desconfiança dele, mas antes que viesse a lhe encher de perguntas, ela ergueu-se na cama e envolvera aquela boca num beijo provocante e intenso que o deixou zonzo. –Diga-me que você sabe o que fez e
Já de volta ao acampamento Soraia era bombardeada com acusações de baixo escalão para pior enquanto Augusto a defendia ardentemente assim como os vampiros que estavam preparados, espalhados ao seu redor prontos para defendê-la de um possível ataque mais feroz dos lobos. De repente uma voz manifestou-se serena e, ainda assim, o silêncio pairou como que por um milagre. –Escutem a mim –pediu Sheila- eu sei que a muito tempo abdiquei do poder de tomar a palavra em nome de meu filho- olhou de soslaio ao filho que encontrava-se como umguardião ao lado de Soraia- mas agora o faço e, peço, escutem Soraia sem julgá-la. Vocês não tem esse poder em mãos. Soraia suspirou fundo. –Eu sinto muito por não ter conseguido o punhal. Eu sei que falhei, mas ainda assim eu vou fazer Julio Cesar sofrer co
–É melhor para todos, Amy- aconselhava Marcus ao acarinhar as mãos de Amy entre as suas. –Mas e meus pais? E Soraia? –Amy, minha querida,- Sheila fora á seu encontro e acariciou suas bochechas úmidas pelas lágrimas de tristeza e dúvidas que rolaram- você, sendo quem é, é a única que pode encontrá-los. A QUEM SERÁ QUE ELA SE REFERE? –Eu não queria ir sem saber de Soraia- disse tristonha ao levar, inconscientemente, seu olhar a Augusto que estava com a expressão fechada e Amy via uma sombra escura pairava sobre ele. –Qualquer coisa a respeito de Soraia, te ligamos, está bem? Amy bufou, ela sabia o que precisava ser feito, assim como sabia que de nada adiantaria discutir com lobos. –Está bem, eu irei para a terra dos guardiões. –E eu estarei com voc&e
No escuro infindável de uma caixa de prata toda trabalhada em riquezas de detalhes é o berço da única arma ,até então, conhecida por matar vampiros: o Punhal da Morte. Ergue-se então para cima a tampa da caixa e lá dentro, repousando numa almofada de veludo vermelho está a arma com o poder de destruição igual ou mais que o sol. O Punhal da Morte. O Punhal de lâmina bem fininha e extremamente afiada brilha mediante o batismo em água benta e fogo. Seu cabo de ouro puro tem cobras como adorno enroscadas ao seu redor e seus olhos são do mais belo rubi sangue. A caixa parece estar sendo puxada para o fundo do abismo negro e, aos poucos, uma névoa densa a envolve, e a venda dos olhos mortais cai. O Punhal será a salvação e a desgra&cced
A cena seria ‘quase’ inacreditável senão tivesse acontecido no mundo real com pessoas reais e por mais louco que seja... com criaturas reais. Parece até videoclipe com a música de fundo sendo Sola da cantora Jennifer Lopez. O olhar da vampira Soraia se abre entre sombras. Seus passos são lentos pela estrada de pedras brancas que ferem seus pés nus... mas sua alma está bem mais ferida. Soraia segura a longa saia negra que usa enquanto segue em frente com a luz fraca do sol do fim da tarde ás suas costas. Ela decidiu seguir seu caminho só. Seu coração sangra bem como as lágrimas de dor que escorrem por seu rosto e vão ao chão com um baque capaz de sacudir um oceano. O vento frio junto com a garoa a