Hermes pressionou seus lábios contra os meus por meio segundo até eu acerta-lo uma joelhada em seu sexo.
- Não somos casados de verdade.- o lembrei enquanto ele estava de joelhos com expressão de dor.
Após um tempo assim, Hermes se levantou.- Aceito, por enquanto.- respondeu.
Ignorei sua resposta.- Então hoje irei conhecer a corte troiana?- perguntei.
- Sim, e irá conhecer a bela Helena o motivo de toda essa guerra.- Hermes respondeu.
- Talvez possamos convencer Helena a voltar para Menelau, fazendo assim os gregos recuarem.- respondi me sentando na cama.
Hermes me olhou pensativo e logo depois meneou a cabeça em negativa.
- Helena está, graças a Afrodite completamente apaixonada por Páris, este igualmente apaixonado, ela não desistirá dele e nem ele dela, e duvido que seja só pela influência
Minha expressão de choque e indignação com toda certeza era visível para Hermes que me olhava com uma expressão divertida no rosto, como assim ele sugeria matar Helena?A poucos instantes presenciamos juntos um momento afetuoso de Helena e Páris, sabíamos até onde ambos foram para ficarem juntos.- O que? Ah não me olhe assim Perséfone admita que é uma idéia razoável.- Hermes se justificou, um sorriso surgindo em seu rosto, sua mão se esgueirou para minha cintura me puxando para perto.- É assassinato Hermes.- retruquei retirando sua mão.- E esse assassinato tem o mesmo peso que um assassinato qualquer? considerando que as consequências dele é parar uma guerra onde ambos os lados estão morrendo?- uma música com uma melodia fascinante começou, fui puxada por ele para seus braços e me vi na obrigação de acompanhar seus passos, estes sincronizados com a melodia.- Você tenta justificar a morte de uma mulher i
Uma princesa de tróia...Cassandra me encarava com um olhar altivo e confiante.Vi em seus olhos que não era um mero blefe suas palavras sobre minha real indentidade, mas eu não me daria por vencida.Fiz uma breve reverência a Cassandra que só observou.-É uma honra conhecer a princesa de Tróia.- disse com simpatia.Cassandra se manteve com expressão impassível me observando atentamente.- Porque uma deusa se curva para uma mortal como eu?- indagou ainda insistindo no assunto.Antes que eu respondesse fomos interrompidas por guerreiros troia
Me aproximei da amurada para ver melhor todos lá embaixo, Hermes me acompanhou disposto a me informar quem eram.Heitor um homem, alto com postura altiva estava a frente do exército, usava um elmo prateado onde alguns fios de cabelos castanhos ficavam visíveis se sobressaindo apesar do elmo, segurava sua espada firme e escudo.Ao seu lado direito seu irmão Páris com seu escudo e espada firmes.Atrás deles o exército troiano completamente destemido mesmo parecendo estar diante da morte em forma de milhares de gregos.- Aqueles são Agamenon, Menelau e Odisseu.- Hermes apontou para os dois homens parecidos que eu havia notado, Agamenon era o mais e com uma expressão de ódio.Menelau fitava Páris com ódio extremo, e Odisseu parecia analisar cada soldado a sua frente.- Aquele ali é Aquiles filho do rei Peleu e da deusa Tétis, o melhor guerreiro grego, aqueles ao seu redor são os mirmidoes, seus guerreiros.- explicou Herm
O quarto cheirava a flores e óleos perfumados, eu me sentia completamente aquecida não só no corpo mas no coração também.Sentia como se estivesse em meu quarto no Olimpo antes de tudo acontecer, quando eu o sentia como meu lar.Forcei a meus olhos se abrirem, minha estava turva, o que me permitiu somente ver uma figura embaçada diante de mim.Mas reconheci uma cor.Vermelho.- De a ela o néctar agora Hermes.- uma voz familiar ordenou.Outra figura, bem maior que a anterior se aproximou de mim e inseriu o néctar em minha boca.Aos poucos minha visão foi se fixando, melhorando até que vi claramente Héstia a deusa do lar parada em frente a minha cama, ao meu lado da cama Hermes estava.Tentei me levantar mas me sentia com náuseas.- Deite-se criança, precisa descansar. Fez um grande esforço ontem.- Héstia recomendou.<
Já haviam se passado alguns dias desde aquela noite da qual fiz surgir um terremoto.Estive tão debilitada que só hoje estava finalmente me de pé caminhando pelo jardim da casa de Hermes, esse jardim era tão diferente do jardim de Hades, embora fosse lindo e bem cuidado era completamente diferente, aqui não havia cores nunca vistas ou imaginadas.Era um jardim luminoso e comum, com suas rosas, uma mesa onde algumas vezes tomei café da manhã com Hermes.Será que eu estava sentindo falta do mundo inferior? Ou talvez de Hades?Hades...Esses dias meus pensamentos foram inúmeras vezes sobre ele, e sobre nossa última conversa.Fiquei repaginando sobre a verdadeira história da titanomaquia e o papel de Hades nela, devorado pela segunda vez pelo titã Cronos seu próprio pai, abandonado pelos dois irmãos e ter permanecido sozinho até Reia o ajudar, após isso conseguiu cumprir sua missão com o elmo das trevas r
HermesHécate estava parada a porta observando enquanto eu consolava Perséfone, a deusa sombria havia surgido sem que eu me desse conta.Levantei para responder que não era uma mentira o casamento, mas é claro que Perséfone se adiantou.- Não que isso seja da sua conta Hécate, mas eu e Hermes somos só amigos.- Respondeu Perséfone secando as lágrimas de imediato.- Porque tem algum interesse em mim?- alfinetei Hécate, que me encarou com desdém.- Em relação a você só sinto indiferença.- retrucou ela com frieza.Sorri daquilo, frieza era a última coisa que eu causava no sexo oposto.- Pode sentir indiferença do seu quarto então? - indagou Perséfone visivelmente desconfortável com a presença súbita de Hécate.- Vim aqui porque queria saber seus planos para impedir Hera de vencer essa guerra.- retrucou
Hermes.- Confie em mim, vai ser mais seguro fazer isso para nós dois.- tentei convencer Hécate enquanto ela se levantava da cama amarga revirando os vidros de ervas na mesa.- Está fazendo isso só por você, não finja que é por um bem maior seu ridículo.- exclamou Hécate.- Você só precisa colocar uma proteção na casa, de modo que eu esteja tranquilo de que no meio da noite ele não vai aparecer na cama dela.- respondi a seguindo até a mesa.Ela me encarou totalmente aborrecida coisa que eu não me importava nenhum pouco.Hécate juntou dois vidros com ervas de cores diferentes, puxou uma caneca fazendo água surgir nela com um toque, misturou o conteúdo dos dois vidros em uma pequena quantidade na caneca.A entregou a mim.- Só isso? O que exatamente eu devia fazer com essa água suja?- indaguei, era muito incompetente.
Perséfone.O dia se despedia, observei o sol descer lentamente pela janela aberta, o céu assumir uma cor alaranjada do entardecer, o vento soprando e adentrando no cômodo.Aquilo tudo estranhamente me fazia me sentir um tanto melancólica, passara o dia deitada nessa cama tentando não pensar em nada, embora tantas coisas requeriam minha atenção, mas me julguem estava cansada de lutar.Toda a viagem para fora do mundo inferior e na primeira chance que tive causei mais mortes, era uma piada mórbida só podia ser.Me levantei da cama, e alisei o colar em meu pescoço me perguntando se não seria melhor tira-lo agora e anunciar para Ares que não estava mais sobre a proteção de Hades, que ele viesse me reivindicar como desejava, era inútil estar aqui mesmo.- Pare de se martirizar, vai ficar ai sentada sentindo pena de si mesma?- Hécate pronunciou surgindo a porta.A encarei parada