Quando eu estava prestes a falar, a voz de Renan soou ao meu ouvido: — Garotinha, você acredita que, se deixar ele entrar agora, tudo o que vou fazer é levar mais um comigo?

Ele estava me ameaçando, também tentando me assustar.

— Carol? — A voz de Sebastião me chamou novamente do lado de fora, claramente mais apressada.

Eu não podia simplesmente ficar quieta e deixar Renan me levar. Então, sem pensar muito, abaixei a cabeça e mordi a mão de Renan. Aproveitei o momento em que ele soltou, sentindo dor, e corri em direção à porta, gritando: — Sebastião, ajude...

As palavras que eu ainda não havia dito ficaram presas na garganta, quando uma onda de vento frio passou pelo meu pescoço, e, em seguida, fiquei inconsciente.

Quando acordei, tudo ao meu redor estava escuro, com apenas algumas lâmpadas fracas acesas no chão. Eu estava deitada em uma cama grande e macia.

De repente, a cena antes de desmaiar passou pela minha mente, e, assustada, me levantei rapidamente, puxando o cobertor para veri