Zaca tentou se levantar, mas Pietro deu um chute forte em seu peito, deixando ele sentindo como se suas costelas estivessem prestes a quebrar.- Vocês... Têm coragem de se identificar! - Gritou Zaca.- Você tem agido de domo arrogante por muito tempo em sua área restrita, achando que pode fazer o que quiser, desafiando tudo e todos? - Questionou Enrico, com calma, encaixando uma extremidade da barra de aço sob uma pedra. - Uma rã no fundo do poço, pensando que possui todo o céu, ousando fazer qualquer coisa, mexendo com qualquer pessoa e não tem uma perspectiva adequada. Zaca sentiu que o homem alto e forte que estava pisoteando ele era menos assustador do que o homem que falava com calma.- Você... Se você ousar me tocar! Eu garanto que você se arrependerá de ter nascido neste mundo. Você! - Disse Zaca, pálido, sua voz tremendo. Em seguida, ele soltou um grito. - Ahh! Pietro chutou a perna de Zaca para o espaço formado pela barra de aço e a pedra. Enrico não hesitou em pisar na bar
Lucas deixou a casa de Zaca e foi direto para o hospital.Ao percorrer o corredor, ele se deparou com Walter, que havia acabado de retornar à sala após ter suas feridas costuradas e estava sendo empurrado de volta para o quarto por uma enfermeira. Danilo estava ao lado da cama, conversando com Walter. - Walter, Danilo. - Cumprimentou Lucas. Ao se aproximar e ver a expressão de Walter, Lucas franziu a testa e fez um som de desaprovação, comentando. - As feridas de Walter são tão graves? Parece que eu fui leve demais. - O que você fez? - Perguntou Danilo, e logo especulou. - Você foi atrás do Zaca? - Sim, resolvi o problema em Aldeia das Cerejeiras. - Respondeu Lucas, entregando o contrato para Jéssica com um sorriso. - Eles se mudarão esta noite.- Como você fez isso? - Perguntou Danilo, curioso.- Não fiz nada demais, apenas fiz ele se ajoelhar para mim. - Disse Lucas. Eles chegaram à porta do quarto, e Larissa, que estava dentro, podia ouvir a conversa. Lucas continuou. - Eu chegue
Larissa ficou parada sem se mexer.- Depois de me deixar assim, não vai fazer nenhum gesto? - Pergutnou Walter, suspirando.- Que gesto você quer? Devo enviar flores para você? Sr. Walter, em vez de me pedir um gesto, por que não diz diretamente que “se você não me ajudar a pegar água, vou divulgar suas fotos”, assim eu faria isso de bom grado. - Respondeu Larissa.- Sim, se eu morrer de raiva por causa de você, vou imprimir suas fotos e colá-las em meu túmulo como uma foto memorial para que todos possam ver. - Disse Walter, rindo da provocação dela.- Você está maluco? - Larissa não pôde deixar de xingar.Walter apertou os lábios, não querendo brigar com ela. Ele abriu o cobertor, segurou a ferida no abdômen, parecendo querer sair da cama para pegar água, começou a se forçar a se levantar.Larissa observava ele, preocupada com a possibilidade de a ferida se romper novamente e ele precisar de outra ida à sala de cirurgia no meio da noite.Lucas estava ali, enquanto Walter estivesse sob
Larissa franzia a testa, se aproximando e ajudando Walter a tirar a roupa com uma mão.Seus cabelos caíam até o peito enquanto se inclinava, e Walter, sem avisar, virou a cabeça, captando o leve aroma que ela exalava. Quando ele levantou os olhos, encontrou a proeminente ponte do nariz dela, devido à proximidade, ele conseguia distinguir até os pequenos pelos na ponta do seu nariz.Mais abaixo estavam os lábios dela.Os olhos de Walter, ao seus cabelos deslizarem pelo ombro dele, começaram a escurecer. Ele estava pensando na última vez deles no quarto de limpeza.Naquela ocasião, ele estava irritado por descobrir que Severino estava observando ela em segredo, chegando ao ponto de ir vê-la. Então, quando eles transaram, ele meio que repreendeu ela demais e acabou não se entregando muito ao desejo, não tirou muito prazer disso.Isso fez com que ele se sentisse meio arrependido.Larissa percebeu que a temperatura dele aumentou um pouco. Afinal, eles estiveram juntos por três anos, então
Na noite passada, Larissa apenas fez uma higiene rápida no corpo, mas psicologicamente sentiu que não estava limpa, especialmente o cabelo com um aroma de terra. Ela aguentou o dia inteiro, mas não conseguiu mais.Ela pediu um plástico filme à enfermeira e envolveu a mão ferida, evitando água e movimentos desnecessários. Assim, podia usar o chuveiro para lavar o corpo.Mesmo que o quarto da enfermaria VIP fosse espaçoso, a qualidade do isolamento acústico deixava a desejar e o som suave da água no banheiro ecoava claramente.Walter estava na cama, em uma videoconferência com um cliente estrangeiro, distraído pelo som da água, sua atenção se dispersava.- Walter? - Chamou o cliente, do outro lado.Walter voltou a si, respondeu de maneira leve e pegou um gole de água já fria em um copo.O cliente, percebendo que ele estava usando um pijama hospitalar, não quis sobrecarregar ele. - Walter, se não estiver se sentindo bem, podemos encerrar aqui. - Disse o cliente.- Não precisa, continuemo
Larissa se virou para olhar para ele.Walter entregou a toalha a ela, levantando as sobrancelhas.- Eu não estou com pressa. Se você também não estiver, está tudo bem. - Disse Walter.Como Larissa poderia não estar com pressa? Cada dia sem recuperação de Vanda era um dia angustiante para ela.Mas, devido às atualizações constantes de Sara sobre a estabilidade da situação de Vanda em suas chamadas, seus nervos não estavam constantemente em um estado de tensão extrema, dando a ela tempo para reconsiderar.Ela relutava muito em escolher Walter, então estava se esforçando para encontrar outras opções.Ela pegou em silêncio a toalha, foi ao banheiro, a enxaguou e voltou para a entregar a ele.- Dê uma olhada na minha região lombar. Tem uma mancha de sangue seco coçando um pouco. - Pediu Walter, ajustando sua posição.Larissa respondeu hesitante: - Eu não... - Recusou Larissa, hesitante.- A tecnologia de coração artificial é mais madura e profissional no exterior. No entanto, dadas as cond
Do lado de fora da porta, Enrico, originalmente prestes a abrir, manteve a mão suspensa no ar ao ouvir a conversa vinda da enfermaria com isolamento sonoro abaixo do esperado. Seus olhos estavam meio fechados, os óculos refletiam a luz, tornando impossível discernir suas emoções, mas a sensação ao seu redor indicava uma certa melancolia.Ele pensou que as flores que começaram a brotar sob seus cuidados eram apenas uma ilusão dele, e na verdade as sementes nunca tinham germinado.Em breve, ele deu meia-volta e saiu em silêncio.Walter resmungou.Depois de Larissa terminar de limpar, ela se endireitou imediatamente e disse de forma indiferente: - Sr. Walter, não precisa agir como se me conhecesse tão bem. Eu não pedi ajuda ao professor Enrico simplesmente porque sinto que ainda não é o momento certo. Quando chegar a hora, não precisarei pedir ajuda, o professor Enrico se oferecerá para me ajudar. - Ele é tão bom assim aos seus olhos? - Perguntou Walter, sua expressão se fechou um pouco
Enrico enviou a Larissa os dados coletados por eles em Aldeia das Cerejeiras na Montanha das Cerejeiras. Larissa passou o dia seguinte organizando essas informações enquanto recebia infusão.Sua mão ferida estava começando a se movimentar novamente e sua eficiência ainda era aceitável. Quando ela estava concentrada no trabalho, outras coisas ficavam em segundo plano.Após terminar seu trabalho, ela percebeu que a infusão estava completa e uma enfermeira veio remover a agulha.Observando o nome do medicamento no frasco, Larissa notou que era diferente do que ela havia recebido nos últimos dias. Ela fotografou em segredo o nome do medicamento com o celular.Enrico explicou que não poderia voltar para trazer o almoço, sugerindo que ele pedisse comida para ela. No entanto, Larissa, que ainda podia se cuidar, recusou, dizendo que poderia descer para procurar algo para comer e não queria causar problemas a ele.Naquele momento já é hora do almoço, Larissa se espreguiçou, saiu da cama, vestiu