As duas riram.Diana ainda tinha uma reunião para ir, então, depois de conversarem um pouco, cada uma seguiu seu caminho.Esther não voltou para casa, sua mente estava vazia, sem saber no que pensar. Sem rumo, acabou vagando até sua antiga escola de ensino médio.Já fazia mais de dez anos desde que ela frequentou o ensino médio.Com o desenvolvimento da sociedade, a escola havia mudado muito. Foi renovada, a estrutura aumentou, e várias novas construções foram adicionadas.Mas a pedra na entrada, após o passar dos anos, continuava a mesma, com o nome "Colégio Luz do Futuro" gravado nela.Foi sua escola de ensino médio e o lugar onde encontrou Marcelo pela primeira vez.Ela sempre se lembraria do dia 13 de agosto, quando quase morreu.Foi na entrada da escola, na saída do meio-dia, quando ela e a maioria dos colegas saíam do portão, que alguns sequestradores encapuzados, carregando grandes mochilas e armados, apareceram.Naquela época, a situação era mais caótica, as armas eram proibida
Naquela época, ela tinha uma crença: encontrar o jovem que a salvou, não ficar presa nas sombras sem conseguir sair.Ela tirou um semestre de folga e, ao retornar à escola, procurou em toda parte aquele jovem.Finalmente, soube que ele estudava na melhor escola da cidade e se chamava Marcelo.O nome dele não era Enrico, mas ele era chamado de Enrico.Ela achou isso muito estranho.Mas poderia ser apenas um apelido.Ela se esforçou muito e conseguiu entrar na mesma escola que ele.Mas ela apenas o observava de longe, nunca o perturbava.Ele, que jogava basquete.Ele, que tinha excelentes notas.Ele, cuja família era muito rica.Tão excelente, que ela achava que não estava à sua altura, então apenas o observava silenciosamente.Mesmo quando ela passava por ele, ele não a olhava, já havia esquecido a garota que ele salvou.— Esther.Esther estava relembrando o passado, com um misto de amargura, perigo e amor, mas foi interrompida por uma voz.Ela se virou e viu Luiz se aproximando de long
— Você é muito gentil, retribuir à minha cidade natal é uma honra, ainda mais sendo minha obrigação com a minha comunidade. — Luiz respondeu.O Diretor Murilo estava satisfeito, seu aluno era bem-sucedido, o que também trazia prestígio à escola.Esther, após começar a trabalhar, quase não havia visitado a escola.Os encontrando, não pôde sair, apenas ouvindo em silêncio a conversa dos dois.Luiz doou cinquenta milhões para a escola, e ela o admirava por isso. Mesmo estudando no exterior, ele não havia esquecido suas raízes.Se fosse outra pessoa, tendo sucesso lá fora, não voltaria.— Esther, ouvi dizer que você está no Grupo Mendes. — O Diretor Murilo de repente olhou para Esther.Esther ficou surpresa.O Diretor Murilo perguntou com preocupação:— Você está bem?Esther, surpresa, perguntou:— O professor Murilo sabia disso?Ele tinha muitos alunos, era impossível lembrar o que cada um fazia.O Diretor Murilo disse:— Me encontrei com o presidente Marcelo algumas vezes, e ele menciono
Talvez ele estivesse preocupado com ela. Mas ela estava bem agora, então por que aquele olhar?No entanto, o que a surpreendeu foi que ele sabia disso no segundo ano.— Parece que a notícia já chegou ao país M.Luiz continuou:— Naquele ano, voltei uma vez. — Esther o olhou, sem saber o que ele queria dizer, mas ele continuou. — Mas, logo voltei para o país M novamente, não tive tempo de me despedir de você.Esther disse:— Não tem problema, naquela época, não éramos tão próximos.Luiz apenas sorriu:— Sim, naquela época, nós realmente não éramos tão próximos. — E então ele mudou de assunto. — Mas agora, pensando bem, me arrependo. Se eu não tivesse ido para o exterior, talvez as coisas fossem diferentes. Quando você estivesse em perigo, eu poderia ter te protegido, não teria deixado você se machucar. Se sequestrassem a mim, não poderiam sequestrar você.— Você realmente sabe como brincar. — Ele falou meio que brincando, e Esther não levou muito a sério.— Ouvi o tio Felipe dizer que d
Ele não voltava ao país há muito tempo, o que não era comum.Esther acompanhou seus passos, os dois andando lado a lado.Luiz gostava de caminhar com ela, com um leve sorriso no rosto.No entanto, um carro passou, quebrando a tranquilidade do momento.O veículo passou bem na frente deles, e Luiz, com medo de que o carro atingisse Esther, instintivamente a empurrou para o lado, andando pela pista mais externa.Essa cena foi vista claramente por Marcelo pelo retrovisor.Ele franziu a testa, com uma expressão fria, os lábios apertados em uma linha reta, e notou a expressão relaxada de Esther.Ela parecia estar gostando de estar com Luiz.Já tinha feito isso algumas vezes pelas suas costas."Não é ela que gosta daquele homem chamado Enrico?"Luiz não se chamava Enrico.Marcelo cerrou os punhos, incomodado tanto com o homem que ela tinha no coração quanto com o homem à sua frente, sentindo uma pedra no peito deles.— Presidente Marcelo, a secretária Esther também está aqui, acompanhada de u
Marcelo não achava que fosse coincidência, afinal eles se encontraram várias vezes. Não era tão simples assim.Toda vez que se encontravam, Esther ficava muito feliz, o que era ainda mais suspeito.— Presidente Marcelo também chegou! — O Diretor Murilo soube que Marcelo havia chegado e veio recebê-lo, mas não sabia da tensão entre eles, então foi caloroso. — Já que todos chegaram, vamos ao restaurante. Desta vez, vou tratá-los com boa comida e bebida.Marcelo acenou para o Diretor Murilo, sem dizer muito.Após várias interações, o Diretor Murilo tinha um certo entendimento de Marcelo, sabia que ele era frio, não gostava de conversas fiadas e era decisivo, então não se importou.Luiz olhou para Marcelo e disse:— Por favor, Presidente Marcelo.Marcelo, com o rosto sério, entrou diretamente no carro.Ele não chamou Esther, queria ver se ela se comportaria por conta própria.Gilberto, por outro lado, era mais perceptivo. Ele olhou para Esther, dando a ela uma saída:— Secretária Esther, s
Esther ficou surpresa por um momento. "Ele deve querer encontrar essa mulher, não é?" Ainda a testando. Esther não entendia muito bem, mas só podia seguir o que ele dizia: — O Presidente Marcelo me pediu para ajudar, e eu tenho que fazer bem, não só isso, mas tudo o mais também. Ela achava que essa resposta não era exagerada. Como sua secretária, ela tinha que seguir suas ordens no trabalho. Isso também mostrava a razão de sua lealdade a ele. Seu rosto não mostrava qualquer tristeza, ela ainda estava disposta a ajudá-lo a encontrar a mulher com quem ele tinha dormido. Seja como esposa ou como secretária, ela era extremamente compreensiva! Marcelo desviou o olhar, o rosto frio, e disse friamente: — A secretária Esther é uma boa secretária, indispensável. Originalmente, Esther estava tensa, mas ao ouvir seu elogio, relaxou e respondeu formalmente: — É meu dever, continuarei a me esforçar. Gilberto, ouvindo a conversa deles, achava tudo muito absurdo. Para quem
— É verdade, Esther é tão bonita que deve ter muita gente interessada nela, e, claro, suas expectativas também devem ser altas. — Murilo olhou novamente para Luiz e comentou. — Mas Luiz também não fica para atrás. Ele é jovem, talentoso, de bom caráter e tem um futuro brilhante!Ao ouvir esses elogios, Marcelo não conseguiu esconder o descontentamento que sentia. Seus lábios se apertaram em uma linha fina e ele cruzou os braços, claramente incomodado com a satisfação de Murilo ao elogiar Luiz e tentar aproximá-lo de Esther.Luiz, mantendo um sorriso sincero, voltou seu olhar para Marcelo e disse: — Diretor Murilo, você está sendo muito generoso. Mas, para mim, Esther é a melhor pessoa deste mundo e merece ser bem cuidada.Esther se sentiu um pouco surpresa, mas também tocada pelas palavras de Luiz. Ele a chamava de “a melhor pessoa do mundo” e dizia que ela merecia todo o carinho. O calor subiu em suas bochechas e ela não pôde evitar um pequeno sorriso. Qualquer garota se sentiria co