- Ele… ele não vai… ele não vai me contar a verdade! - Natacha estava tão ansiosa que suas palavras saíam entrecortadas. - Mas ele é meu pai, eu tenho mais direito do que qualquer um de saber a verdade. Por favor, Sr. Manuel, me diga, como está meu pai? Que tipo de acusação ele vai enfrentar? Ah, você pode me levar para vê-lo? Eu preciso perguntar diretamente. Na verdade, eu não acredito que meu pai tenha atropelado Rafaela.

Manuel sabia que se não explicasse a situação claramente, Natacha não iria desistir tão facilmente.

Por isso, ele só pôde dizer:

- A situação do seu pai é complicada, as provas são muito concretas, não é uma questão de acreditar ou não!

- Então você pode me levar para vê-lo? - Natacha agarrou a manga da camisa dele, suplicando. - Só vou acreditar ouvindo meu pai confessar.

Manuel respondeu:

- Srta. Natacha, o caso do seu pai é um processo judicial criminal, ele está preso e, a menos que seja o advogado, os familiares não podem vê-lo. Em vez de insistir nisso, seria