Natacha parou, seu coração afundado de preocupação.No segundo seguinte, a cena diante dela era Daniela caída no chão, coberta de sangue.- Ah! Dói tanto, minha barriga... - Daniela segurava o abdômen, gemendo de dor.Naquele momento, a voz de Marta ecoou. - Meu Deus, minha filha, o que aconteceu com você?! - Ela correu até Daniela, empurrando Natacha com força, gritando. - Sua desalmada! O que minha filha te fez para você machucar ela assim? Alguém, socorro, liguem para o Hospital Materno-Infantil Vida Nova, rápido! Natacha sentia a cabeça girar e o chão coberto de sangue fazia ela perder o equilíbrio.Depois, tudo que ouvia eram as sirenes da ambulância e os gritos de Marta e Dolores.Mas Natacha não era do tipo de pessoa que fugia das suas ações. Além disso, ela nunca imaginou que Daniela cairia daquela forma. Então, ela saiu correndo e seguiu a ambulância com seu carro.Chegando ao hospital.Daniela foi levada imediatamente para a sala de emergência.Quando Natacha chegou, as por
Paulo ficou chocado e Luiz olhava incrédulo para Natacha.Isso, como podia ser?Antes que Paulo pudesse falar, Luiz interveio para defender ela: - Você viu direito? Você realmente viu Natacha empurrar Daniela? Ela não é esse tipo de pessoa! Marta, lembrando o que Daniela havia dito a ela, retrucou: - Como você sabe que Natacha não é esse tipo de pessoa? Com que base você pode garantir isso? Daniela muitas vezes viu você e Natacha em situações duvidosas, mas sempre engoliu o orgulho, sem querer estragar a relação entre irmãs. Agora você quer que eu exponha tudo entre você e Natacha? Será que foi você quem instruiu Natacha a empurrar Daniela? Vocês planejaram isso juntos? Luiz ficou pálido, se defendendo: - Isso é um absurdo! Eu e Natacha temos apenas uma relação de tio e cunhada! A expressão de Paulo já estava extremamente desagradável. Essas palavras insinuavam que havia problemas éticos na família Camargo? Que eles eram indecentes?Luiz, temendo que Paulo duvidasse, se apressou
Paulo deu um olhar fundo a ela, mas já tinha uma resposta em mente: Natacha definitivamente não era a pessoa que Dolores descrevia. Afinal, mesmo nesse momento, ela ainda estava tentando consolar ele.Paulo suspirou e disse:- Vá com sua avó por agora. ...Só à noite Daniela saiu da sala de cirurgia e o médico continuava enfatizando a gravidade do estado dela devido à grande perda de sangue.Marta, com um ar abatido, disse: - Sr. Paulo, o senhor viu o estado da minha filha. Foi o destino dela, que não pôde dar um herdeiro para a família Camargo. Paulo, suspirando, disse: - Daniela realmente sofreu com isso, a família Camargo não vai se esquivar. Daremos a compensação devida. Marta sentiu seu coração apertar.Parecia que não havia mais esperança de Daniela se casar com o Luiz.Assim que Paulo percebeu que o bebê não tinha chance de sobreviver, ele parou de falar sobre o casamento de Daniela e Luiz, mencionando apenas uma compensação.Luiz, por outro lado, estava aliviado, finalment
- Sim, aconteceu algo em casa e preciso voltar imediatamente. - Joaquim estava com uma expressão séria, sem tempo para se preocupar com as emoções de Rafaela.Rafaela ficou com um olhar sombrio. Ela tinha ouvido Joaquim mencionar o nome Natacha.Ela segurou a raiva e chegou perto, dando uma massageada nos ombros dele e perguntando toda melosa:- Posso voltar com você? Não quero ficar aqui sozinha. Ela não confiava em deixar Joaquim sozinho com aquela vadia da Natacha. Além disso, ela estava cansada de fingir depressão para aquele suposto psicólogo. Se continuasse assim, tinha medo de que acabasse acreditando nas próprias mentiras e realmente ficando deprimida.- Você tem que ficar aqui. O médico disse que o tratamento psicológico não pode parar, tem que ser direto. Se você voltar, terá que começar tudo de novo. - Disse Joaquim.Mas Rafaela insistiu: - Com você ao meu lado, eu já me sinto muito melhor. Você é o meu melhor terapeuta. Preocupado com a Natacha e sem aguentar mais as ins
Depois de desligar o telefone com Rodrigo, a empregada perguntou: - Sra. Dolores, a Srta. Natacha já está sem comer nem beber há um dia e uma noite. Não deveríamos dar um pouco de água para ela? - Não! - Dolores respondeu. - Ela só vai receber comida e bebida quando admitir que empurrou Daniela escada abaixo. Caso contrário, ela ficará com fome e sede. Vamos ver até onde ela aguenta! Com essa ordem da Sra. Dolores, ninguém teve a coragem de chegar perto da Natacha.Já era noite e havia passado o dia todo.Marta voltou do hospital, chorando e reclamando para Dolores sobre o quão terrível era a situação de Daniela. O bebê estava perdido e a honra da família Gonçalves estava em jogo.Dolores, rangendo os dentes de raiva, falou: - O que nossa família Gonçalves fez para merecer isso? Por que deixamos essa desgraçada entrar? Rodrigo realmente deu azar de ter se envolvido com elas. Marta, ouvindo isso, estava com uma expressão de dúvida. Parecia que, pela fala da Dolores, Natacha não era
Joaquim segurou a bronca e falou com calma: - Então, Sra. Dolores, a senhora já conseguiu alguma explicação? O que Natacha disse?- Claro que ela ainda não está falando a verdade. - Disse Dolores, só para tacar mais fogo na Natacha. - Mas cedo ou tarde ela vai confessar e pagar pelo que fez.- Qual é o preço que a senhora quer que ela pague? - Joaquim insistiu. - Claro que ela deve ser levada à polícia e deixar a lei punir ela! O filho de Daniela não pode ser simplesmente descartado! No fim das contas, isso também é uma perda para a família Camargo. - Respondeu Dolores com firmeza.Joaquim, cada vez mais preocupado com a situação da Natacha, encarou Dolores que estava pegando pesado na frente dele. A ira já era aparente em seu rosto, ele perguntou em um tom grave: - A senhora tem provas disso?Dolores ficou um pouco sem jeito e respondeu com menos confiança: - Ainda não.- Ótimo, se não tem provas, então por favor, permita que eu leve minha esposa para casa. - Joaquim disse palavra
- Tenho medo de que você não tenha paciência para esperar a Natacha pedir desculpas, e aí vai ter que ir para a delegacia e tomar um chazinho! - Disse Joaquim com uma voz sombria, como se viesse do inferno. - Vou mandar os seguranças ficarem de olho em você. Em breve, a polícia vai aparecer te procurando.Dolores sentiu o coração subir à boca num instante. Como ela poderia imaginar que o Joaquim teria a coragem de quebrar tudo e ainda chamar a polícia? Afinal, ela era a avó da Natacha!Dolores observou impotente enquanto Joaquim levava Natacha embora, então rapidamente seguiu com passos desajeitados até a porta do quarto de Marta.Tudo o que aconteceu agora pouco atrás, Marta ouviu claramente, mas não teve coragem de sair. Ao ouvir Dolores bater na porta, chamando ela nervosa do lado de fora.Marta fingiu estar acabando de acordar, abriu a porta e perguntou: - Mamãe, o que foi? Por que você não está dormindo tão tarde? - Marta, aconteceu algo terrível! Joaquim... Ele veio.Dolores nã
- Você ainda tem forças? - Perguntou Joaquim, preocupado.- Mesmo sem forças, preciso tomar banho. Eles me deixaram trancada naquele lugar mofado, me sinto fedendo a morte. - Natacha reclamou, irritada.- Então, que tal uma mãozinha para tomar banho? - Sugeriu Joaquim, com um sorriso maroto.O rosto de Natacha ficou vermelho como um camarão cozido de repente, seu coração batendo forte, ela respondeu com uma birra: - Canalha, eu não quero você me aproveitando!Depois disso, ela rapidamente se trancou no banheiro.Depois de tomar banho, Joaquim também tomou banho em outro banheiro e deixou Dora fazer muitos lanches noturnos.- Aqui, coma isso tudo. - Joaquim apontou para a mesa cheia de petiscos, dizendo. - Dora fez especialmente para você. - Mas eu comi muito no caminho de volta agora pouco, já estou cheia. - Natacha sorriu, envergonhada. - Pelo menos tome essa sopa, tá? - Joaquim olhou com carinho para ela, dizendo. - Já é de madrugada, eu fiz Dora trabalhar para te fazer essas cois