Sofia mandou um beijo para Fernando e sorriu:

— Não fique bravo. Não importa se é Los Angeles, Tóquio ou Paris, eu vou com você para onde quiser.

Fernando cerrou os punhos, e suas articulações estalaram audivelmente. Seus traços, já bem definidos, pareciam esculpidos por um escultor.

Ele não achou que havia problema em dizer aquelas coisas para Sofia. Agora achava tudo problemático. Irritação, raiva. A atendente não ousava falar, tentando ao máximo diminuir sua presença.

O frio emanado pelo homem quase congelava todos os presentes. Ele disse friamente:

— Usar meu cartão? Eu recuso.

Fernando nunca havia limitado os gastos de Sofia, mas ela, além de comprar alimentos de qualidade, gastava a maior parte do dinheiro no tratamento do irmão.

Talvez pelos muitos presentes que Fernando lhe dava, Sofia raramente gastava dinheiro consigo mesma. Mesmo que ela tivesse economizado em segredo, não teria dinheiro suficiente para comprar tantos grãos de café. Já que ela ousou desafiá-lo abertamente, e