Capítulo 5: Primeiro emprego

Jully ficou sentada pensando no que aconteceu ao telefone, mais seus pensamentos foram interrompidos por uma ligação. "Alô!"

"Bom dia!" Falou com a senhorita Jully Sá?

"Sim", respondeu Jully.

"Sou a senhora Dora do setor pessoal da escola primária e estou ligando para avisar que você conseguiu o emprego e precisa vim deixar seus documentos hoje mesmo. Pois como foi anunciado na entrevista que séria para trabalhar de imediato estamos agilizando com documentos.

"Sim, com certeza irei entregar." Respondeu a garota toda animada com a notícia de seu emprego.

"Acabei de enviar um e-mail com a relação do que você precisar trazer hoje ok!" Após falar a pessoa do outro lado da linha desliga.

Jully estava muito feliz pois tinha conseguido seu emprego em uma das melhores escola da cidade. E em seguida organizou seus documentos e sair de casa.

Chegando na escola lá estava também mais duas jovens que logo começaram a conversar, pois as três haviam passado no teste para trabalhar. E nesse dia foi o início de uma grande amizade entre as três garotas. Jully, Márcia e Sara.

Já era às 13:30 quando as três terminaram o processo de admissão da escola. E Sara, que estava com muita fome, chamou Jully e Márcia para almoçar juntas e comemorar a admissão delas. E como estavam muito animadas, foram juntas ao restaurante dentro do shopping próximo a escola. O restaurante escolhido por Sara era um dos mais chick do shopping e ao chegarem Márcia que era mais reservada falou com um pouco de vergonha: "Meninas acho melhor vocês irem sentar e me esperar."

"Por quê?" Perguntou Jully.

"Não vou mentir para vocês e nem fazer o que não posso. Pois meu dinheiro não da para pagar um almoço aqui, então vou comprar um lanche e volto a encontrar vocês."

"Márcia eu também não tenho muito mais tem um cartão de crédito, não se preocupe que você não vai ficar sem comer com a gente." Falou Jully.

"Não, não posso aceitar." Respondeu Márcia com sinceridade pois não podia deixar a colega pagar algo pra ela se nem se conheciam bem.

Sara que estava ao lado começou a rir e falou. "Vocês acham que eu iria convidar vocês para um almoço e ia deixar vocês pagarem sem saber se vocês estão de acordo? Meninas tenho um vale alimentação do meu irmão que ele me deu e por sinal da para pagar os três almoço." Em seguida Sara pegou as mãos das duas e as puxou para sentar em uma mesa.

Márcia e Jully logo falaram que seria um empréstimo que com o primeiro salário iriam pagar para ela. Mais o que elas não sabiam era que Sara vinha de uma família bem de vida, que decidiu se forma em pedagogia e ter seu trabalho por conta própria, sem ajuda de seus pais e contra a vontade deles, que eram empresários no ramo do comércio donos de uma rede de supermercado. E então as três em acordo sentaram para almoçar.

Passando o tempo elas almoçaram e conversaram como se já se conhecesse a muito tempo. E em seguida o telefone de Jully tocou e quando ela atendeu ficou sem bateria.

No outro lado da linha Maycon ficou com muita raiva achando que ela não atendeu a ligação porque ainda estava com raiva devido a ligação, então foi para a casa dela, só não esperava que ela não tivesse em casa e perguntou a mãe de Jully dona Emília onde ela estava. E Emília falou. "Maycon não sei, por que sai mais cedo e quando voltei já não estava em casa. Entre e espera por ela. Você ligou para ela?"

"Sim, mais não responde." Respondeu ele sem esconder sua insatisfação.

"Fique a vontade, vou tentar ligar para ela." Então Emília saiu e quando voltou para falar com o genro o viu dormindo no sofá e pensou: minha filha tem muita sorte, pois o noivo viaja em trabalho e chega cansado, vem logo vê-la. Então Emília o chamou e falou que ela poderia ir para o quarto de Jully espera-la, assim poderia descansar um pouco.

Depois de um tempo Jully chegou em casa e foi repreendida pela mãe.

"Onde você estava? Porquê não avisa que sai e nem atende ao telefone?"

"Mãe, desculpe, mas quando sai não tinha ninguém em casa e mau celular descarregou."

"E para onde você foi tão urgente que nem pode esperar para avisar?"

Jully que estava muito feliz não percebeu a insatisfação de sua mãe e falou. "Consegui o emprego na escola, então tive que ir deixar a documentação com urgência hoje e amanhã já começo a trabalhar para ir conhecendo as crianças e a escola melhor."

"Que bom! Mas não sai mais sem pelo menos ligar e afinal seu noivo chegou cansado de viagem e veio logo te ver ele tá em seu quarto." Falou Dona Emília a filha.

Jully ficou surpresa com o que ouviu e perguntou. "Por que ele foi diretamente para lá?"

"Ele chegou e tava na sala esperando por você, e fui a cozinha quando voltei ele estava dormindo, acredito que está muito cansado do trabalho, então pedi que ele fosse descansar enquanto você chegasse.

Ok! Vou lá. Disse Jully e saiu para seu quarto. Quando entrou em seu quarto viu o homem em sua cama tão lindo que não resistiu e deu lhe um beijo. Só que não esperava ser pega pela pescoço.

"Onde você estava?" Perguntou Maycon com muita raiva em sua voz. E Jully ficou batendo em seus braços para salta-la com muito medo do homem. Que em seguida percebeu o que tinha feito e a saltou. Ela correu para a porta tentando fugir sem sucesso. Pois Maycon foi mais rápido e a puxou por suas roupas, e disse: "Você não me respondeu?"

"O que está acontecendo com você? Me solta."

Maycon ficou com mais raiva e segurou suas mãos e falou baixinho, "não faça escândalo ou vai ser pior."

"Maycon você está me machucando." Ele a saltou e perguntou. "Onde você foi que nem a sua mãe você avisou e desligou o telefone na minha cara?"

"Sai para ver um emprego e quando você ligou que fui atender o celular descarregou. Mas isso não é motivo para você me trata assim." E seus olhos se encheram de lágrimas.

"Desculpe, mas fiquei com ciúmes. Qual homem não tem ciúmes de sua esposa?"

"Isso não é ciúmes e também nunca lhe dei motivos e nem aceito que você me trata assim."

Maycon se aproximou dela e quis abraça- lá, mas ela se afastou recusando ficar perto dele e disse: "Acho que você tem trabalho muito é melhor você ir para casa dormir um pouco e descansar."

"Estou com saudades de você, passei quase uma semana fora e é assim que você me recebe?"

"Se for pra você tá perto de mim com esse seu comportamento prefiro você longe."

Maycon ficou com tanta raiva com o que ouviu que a pegou pelo pescoço e falou. "Você sabe que dia é hoje? Se não vou lembra a você, hoje é quarta-feira e depois de amanhã vamos nos casar, e isso quer dizer que já sou quase seu dono."

"Casamento se desmancha até no altar?" Jully falou comos olhos cheios de lágrimas.

"Pois pense assim, vou sair agora e volto mais tarde para te pegar."

"Não vou a lugar nenhum com você."

"Você vai sim, tenho algo para te mostrar." Em seguida Maycon sai da casa, e Jully ficou angustiada com a atitude do noivo, pois nunca a tinha tratado assim. Sempre foi carinhoso e se perguntou se o comportamento era devido ao stress de trabalho, será que trabalhou tanto que está estressado e não consegui se controlar, meu Deus será que estou se enganando. Depois de um tempo ela saiu do quarto e foi falar com mãe.

"Mãe posso fazer uma pergunta?"

"Sim." Respondeu a mãe de Jully estranho a maneira da filha conversar.

"Alguma vez a senhora teve dúvidas ao se casar com pai? Ou se arrependeu?"

"Por que pergunta isso?" Disse Emilia estranhando a pergunta da filha.

"Nada só estou com um pouco de dúvidas. Afinal caso daqui a dois dias e não sei se fiz a escolha certa, tava pensando que tudo foi muito rápido deveria esperar mais."

"Como, não é hora de você cancelar nada. Afinal você vai se casar com um bom homem, que tem sua carreira militar, se preocupar com você em tudo. É tanto que chega de viagem cansado e vem primeiro te ver.

"Mãe é que as vezes acho Maycon muito controlador tenho que fazer tudo como ele quer, para não deixá-lo zangado." Falou Jully a mãe sem mencionar o que aconteceu no quarto.

"Não tem porquê ter dúvidas, ele gosta muito de você por isso é assim. E todo homem tem seus estresse assim como nós mulheres, é normal se estressar por nada. Você não ver seu pai." Emília falou já tentando persuadir a filha, pois notou que Jully tinha chorado.

Jully ficou pensando se falava o que havia acontecido a pouco em seu quarto, pois estava com vergonha de falar a mãe, esse tipo de coisa, pois nunca viu seu pai trata sua mãe assim. E sua mãe a tirou de seus pensamentos.

"Jully nem pense em adia o casamento agora, pois não irei permitir uma coisa dessas. Toda mãe ficaria muito feliz em casar a filha com um bom homem que a ama muito. Sei que você ainda é nova só tem 18 anos e esse tipo de dúvidas é normal, faz parte do nervosismo. E só tenho uma queixa, é que vocês não irão se casar no religioso.

Jully ficou calada em seus pensamentos e falando a si mesma. "Agora não quero me casar no religioso, pois casamento pra mim é a vida toda."

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