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O doutor Álvares começou a se pronunciar sobre o progresso de alguns casos que envolvia a sua família e ele participava de tudo, eu mesmo nervosa permaneci atenta. 

Fazia algumas anotações que quando fosse me dada a palavra, pontuaria. 

Até notar Vinícius pegar o copo de água e levá-lo a boca. Eu juro que tentei não reparar, mas era impossível não perceber como o pomo de Adão subia e descia.

Eu devo estar ficando louca, foco Thalita, foco.

Ele colocou o copo na mesa novamente e esfregou as mãos nas pernas, movimento normal para quem estava presente até eu sentir uma mão subir pela minha perna levando também a saia.

Álvares: Eles vão te chamar, associação ao tráfico. 

Ele riu com desdém.

Álvares: Já te pedimos que controle a exposição. Vá tirar umas férias por algum tempo.

Vinícius: Não dá, tenho outras metas para agora.

A mão dele ainda subia por minha perna.

Álvares: Precisamos falar com seu irmão também, ele não pode agir dessa maneira, já falamos sobre os riscos de redes sociais, não precisa nem estar envolvido só de saber de quem são filhos seriam alvos de investigação.

Vinícius: Certo, vou dar a ideia nele. 

Eu estava muito sem graça pela situação.

...

Respirei aliviada quando encerrou a reunião e aquela tortura em forma de homem se afastou de mim indo falar com o Doutor Norberto.

Esperei que todos se afastassem e levantei arrumando discretamente minha saia e minha pasta.

Vinícius: Posso te roubar por um tempo.

_ Não. - Respondi sem olha-lo, assustada porque a pouco não estava ao meu lado.

Vinícius: Precisamos trocar uma ideia, tu me abandonou lá sem um nome.

_ Estou no meu local de trabalho senhor. - Respondi séria. 

Vinícius: Norberto. – Ele gritou e eu não quero acreditar que vai fazer isso. - Posso roubar tua estagiária por um tempo. 

Minha cara era de espanto.

Norberto: Veja bem, menino...

Vinícius: Não é nada demais, é só um assunto pendente entre nós dois, depois eu devolvo sem um arranhão.

Doutor Norberto ficou sem resposta, eu não acredito que ele está me fazendo passar por essa vergonha. Eu quero matá-lo.

Sabe quando você constrói um castelo de areia lindo, com muito sacrifício, muito suor, e vem uma criança birrenta não se importando pelo seu esforço e o destrói? Estou me sentindo assim.

Ele me arrastou pelo estacionamento sem falar nada, e o amigo que eu descobri ser o Mota, atrás com passadas que eu tinha que correr para acompanhar, e meu salto não ajudava muito.

_ Devagar Vinícius. – Ralhei, sendo ignorada.  - Você não tem o direito de me tirar do trabalho assim, não pode fazer isso comigo.

Ele abriu a porta de um Sportage preto todo insulfilmado e me colocou no banco de trás entrando também do meu lado. Mota entrou no motorista.

Vinícius: Fica na sua, vamos conversar em casa. 

Mota: Pra onde? 

Vinícius: Pra casa.

Fomos em silêncio, estava com raiva e nervosa. O que vão pensar de mim no escritório. 

Estou batalhando para ter uma reputação limpa e ele vem e faz isso?

...

Chegamos na favela a casa era outra, Heliópolis é bem grande e assim como tem a parte desfavorecidas de barracos, casas horríveis tem também a parte favorecida de casas lindas e bem construídas.

Ele parou o carro na frente de uma casa linda, decorada em amarelo e branco com algumas flores e plantas por fora.

Assim que paramos em frente ao portão, ele e Mota se despediram.

Mota: Vou deixar uns moleques aí na frente.

Vinícius: Tá certo, quando resolver passa a visão.

Mota: Suave.

Entramos na casa e eu pude reparar que era muito bem decorada, assim que fechou a porta um Vinícius muito sério vira para mim desabotoando a camisa.

Vinícius: Saiu não falou nada.

_ Ué? Não é disso que os homens gostam? Sexo sem compromisso?  - Tentei soar impessoal, ele não precisa saber que me afeta dessa maneira.

Vinícius: Eu não sou qualquer um. 

_ Disso eu acabei de ver. Olha só, você me fez passar uma vergonha no meu trabalho, sabia que eu estou naquele escritório lutando para ter uma carreira sólida pro meu futuro? Você simplesmente chega e diz "foda-se” para isso. Que fique bem claro aqui, não temos nada, o que aconteceu foi sexo, independente se foi o melhor que tive, foi só sexo e não vou permitir que você venha fazer bagunça.

Vinícius: Odeio essas camisas. Ter que me fazer apresentável na frente desses bacanas. Só faço porque tenho consideração pelo Álvares. 

Ignorando tudo o que eu falei, ele tirou a camisa e jogou no sofá que estava próximo, depois caminhou em minha direção e me puxou escada acima, sem mais.

_ Vinícius, eu tenho que voltar ao trabalho, não tenho liberação para ficar fora.

Quando pensei que consegui fazê-lo entender a minha situação, ele me surpreende me prendendo contra a parede.

Pelo susto eu fiquei calada, não sabia do que era capaz de fazer. 

Seu olhar negro e compenetrado feito um gavião me sondou por longos minutos, em seguida seus dedos trabalharam no meu cabelo desfazendo o coque.

Vinícius: Gosto deles soltos. 

De forma bruta, me pegando de surpresa ele rasgou a minha blusa.

_ Você está louco? Olha o que você fez?

Não deixou eu terminar meu ataque de histeria. Me tomou em seus lábios me segurando firme por meus cabelos. 

A parte racional do cérebro entendia toda a problemática dessa situação, porém a parte maluca, aquela que nunca foi acessada por ninguém antes estava enlouquecida. Ele me tomava de um jeito que nunca me aconteceu antes. 

Suas mãos firmes estavam fazendo com que eu me tornasse gelatina através de seu beijo faminto. Uma estava com um punhado de cabelo e a outra vagava pelo meu corpo. 

Vinícius: Gostosa. Sua bruxa. 

Não respondi, porque ele voltou a tomar minha boca. 

De repente se afastou e me virou de costas tirando o que restava da minha blusa. Depois desceu até o fecho da minha saia. 

Ele insistiu por alguns segundos e não conseguiu abrir, então simplesmente a rasgou.

Eu com minhas mãos espalmadas na parede e totalmente inebriada pelo momento dei um grito de espanto.

_ Você está louco? 

Vinícius: Louco pra te foder. Tá fudida em minhas mãos sua filha da p**a.

Ele deu dois tapas em um lado da minha bunda que é certeza que vai ficar vermelho. 

Com certa facilidade conseguiu abrir meu soutien. Parando para admirar seu trabalho ele me devorava com os olhos ali parcialmente pelada em sua frente, vestindo apenas a minha calcinha e salto alto.

Vinícius: Ajoelha!

Quero dar para ele a sensação de poder, porque não sei o que acontece sempre que estamos juntos meu lado pervertido aflora e eu quero me entregar loucamente. 

Vinícius: Filha da p**a, olha essa boca. Passei noites sonhando com ela chupando meu pau.

Eu comecei os trabalhos no seu membro que era delicioso. Era grosso, grande e lindo. 

Seus gemidos saíram tímidos no começo, e não demorou muito tempo para que ele me puxasse para cima.

Vinícius: Não vou gozar na tua boca agora, vou gozar na tua buceta.

E lá se vai minha calcinha também. Ele a rasgou. 

Ele suspendeu uma de minhas pernas e alisou minha entrada.

Vinícius: Molhadinha cachorra. P**a por natureza né?

Eu só conseguia olhar para sua boca, as palavras que saiam dela era um novo vício que estava adquirindo.

Ele socou seu membro de uma vez e eu gemi de prazer.

Vinícius: Geme minha putinha. Gostosa do caralho. 

_ Ahhhhhhh, gostoso. 

Ele começou a socar firme fazendo com que meus gemidos aumentassem. 

Esse filho da p**a sabia o que estava fazendo, pois estava me deixando louca.

Vinícius: Goza, goza pra quem te come.

Eu não aguentei e obedeci ao seu comando. Explodindo.

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