As quatro noivas do meu filho estavam muito curiosas com o passado dele e eu fiquei feliz em mostrar meu álbum de fotos para elas.
A vida toda de Eduardo e Victoria estava documentada naquelas fotos e elas me traziam memórias muito felizes, mas também me deixavam deprimida, pois me faziam lembrar de que esse tempo nunca mais voltaria.
A primeira foto do álbum era minha, com uma barriga enorme, que quase parecia que ia explodir. E era exatamente assim que eu me sentia naquela época, como se eu fosse explodir.
Aquela foi uma fase difícil, em que eu mal conseguia dormir, andar ou respirar por causa da barriga. E isso por que eu ainda nem havia acabado de completar oito meses de gravidez.
A próxima foto era dos dois em meus braços, quando haviam acabado de nascer, e com Felipe sentado na cama ao meu lado.
Aquele dia havia sido o mais doloroso e assustador que eu já havia vivido, mas tamb&ea
O jantar havia sido delicioso, minhas esposas e as damas-da-lua encheram minha mãe e minha irmã de perguntas.Minha mãe estava bem animada. Ela mordeu um pedaço de pavão assado com batatas e cebola e sorriu.Meu pai e Nick quase não disseram uma palavra, mas também sorriram e se divertiram. Era estranho como, mesmo sabendo de uma guerra, a gente se agarra a cada momento de felicidade.Depois do jantar Xandra ficou falando por horas de como tinha sido o dia dela e eu falei como tinha sido o meu de forma resumida, depois disso ela apagou e eu apenas cochilei.Encarei a lua cheia no meio do céu me sentindo feliz e animado.Coloquei minha roupa de treinamento: uma blusa preta, uma calça de camuflagem marrom, coturnos altos, minha faca serrilhada na cintura e uma bolsa com kit básico de sobrevivência.Saí pela varanda carregando outras duas bolsas. Atravessei at&ea
- Eu não consigo Percy! - gritou Tori agarrada ao tronco da árvore. - Estou escorregando!- Trave com as coxas e os pés, e puxe com os braços e empurre com as pernas. - falei do alto do galho. - É facinho. Imagine como se você fosse uma minhoca.- Uma minhoca?! – reclamou - Quando eu chegar aí, eu vou te mostrar o facinho na sua cara.Ela estava ensopa de suor.Havíamos deixado os quadricíclos na entrada da floresta e caminhado por um bom tempo. Tori não havia reclamado até que viu uma cobra enorme, levou um susto e caiu, machucando a palma da mão direita. Fiz a limpeza do machucado e curativo, mas depois disso ela não parou de reclamar.- Vai Tori. - disse motivando-a. - Se você subir aqui eu te dou uma banana para comer.Na academia Tori havia mostrado que tinha uma mira boa e ainda estava em forma para uma luta, já que às ve
Os dois primeiros dias que passei em Lunaris me trouxeram tantas informações que minha cabeça parecia que ia explodir.Vi o reino quase inteiro, aprendi várias coisas, conheci melhor as minhas cunhadas e descobri mais sobre o meu irmão. Também descobri que estávamos numa situação ainda mais perigosa do que eu imaginava. Muitas coisas estavam acontecendo sem que ninguém sequer percebesse. Isso sem contar com o fato de que eu e meu irmão quase fomos mortos, o que me deixou um tanto traumatizada.Mas, por mais que eu tivesse descoberto tudo isso, ainda havia muitas coisas para serem reveladas.Um pouco mais tarde, depois que voltei do meu dia com o meu irmão, minha mãe apareceu no meu quarto.- Oi filha, está tudo bem? - ela perguntou hesitante antes de entrar.- Está sim. - eu menti.A verdade era que eu estava assustada e também mui
Pela manhã eu me levantei parecendo um zumbi.Ficar praticamente dois dias sem dormir não combinava comigo.Tentei me arrumar o máximo que eu pude e saí do quarto.Fui andando distraída e sonolenta pelo corredor dos quartos até que ouvi uma das portas se abrindo.Nick saiu com a cabeça baixa, parecendo um pouco desanimado, mas sorriu quando me viu.- Bom dia. - ele cumprimentou - Não dormiu direito? Está com uma cara horrível.- Poxa. Obrigada.Ele riu.- Desculpe. Você está linda como sempre, só parece que está cansada, só isso.- Eu sei... - falei sorrindo. - Você também não parece nada bem. Aconteceu alguma coisa?- Não sei. - ele respondeu com sinceridade. - Seu irmão falou algumas coisas para mim e... Eu estou um pouco preocupado.- Ah. - exclamei sem saber o que diz
Levantei da cama a contra gosto e fui ao banheiro tomar um banho rápido. Passei a navalha na penugem que começava a crescer em meu rosto e vesti um terno azul marinho. Das escadas do salão de jantar eu podia ouvir uma confusão de conversas e risadas. Quando cheguei vi minha avó Patrícia conversando com as minhas noivas, enquanto meu avô Marcelo estava rindo de algo junto com meu pai e Quentin. Nick estava quieto mexendo em seu prato e Tori cochichava algo para minha mãe. Comemos conversando alto e rindo muito. Depois disso o dia voou. Após o café da manhã eu experimentei o meu traje e dormi um pouco. Depois do almoço eu fui ao estúdio de gravação de Dionísia e gravei junto com Lissandra uma entrevista que seria exibida após o casamento. Voltei para o castelo e passei o resto da tarde me arrumando. Xandra entrou no meu quarto usando um vestido prateado bem colocado ao corpo. Ela estava linda. - O carro está te esperando senhor n
Depois da cerimônia de casamento do meu irmão nós voltamos ao salão do castelo, onde seria a comemoração. Tudo estava bem arrumado, porém rústico, assim como na coroação de Percy. Mesas de comida e bebida estavam distribuídas pelo salão e todos estavam de pé conversando, alguns dançando. Percy estava sentado em seu trono, com Lissandra ao seu lado sorrindo. Os dois pareciam bem felizes e isso me deixava feliz também. Os convidados levaram vários presentes e eu ofereci à Percy algo que meu pai cedeu a ele em nome de Solares. Era a espada da Lua, uma espada linda prateada com desenhos de lua na empunhadura toda cravejada com pequenas pedras. Percy pareceu feliz com o presente e admirou a espada por um bom tempo. Não era o tipo de arma que ele mais gostava, mas ela era tão bonita que até eu gostaria de ter uma. Fiquei perto de minha mãe durante a festa, pois não havia muitas pessoas que eu conhecesse ali, e as que eu conhecia estavam ocup
Na manhã seguinte nem Percy, nem Nick apareceram no café da manhã e eu fiquei encarando o meu prato, quase não conseguindo comer. Eu me sentia culpada, envergonhada, arrependida... Eram sentimentos com os quais eu já estava até me acostumando. Era frustrante a minha capacidade de complicar cada vez mais a minha situação, afinal eu sabia que não devia ter bebido demais, sabia que não devia ter ido ao quarto de Nick, mas acima de tudo, eu sabia que não devia ter mentido para o meu irmão, nem ter escondido dele o que estava acontecendo entre Nick e eu, pois se eu tivesse dito a verdade antes ele ainda teria ficado bravo, mas não teria sido tão ruim assim. Bufei, irritada comigo mesma. - Aconteceu alguma coisa? - minha mãe perguntou para mim em voz baixa. - Sim, - respondi sinceramente - mas nós podemos conversar sobre isso mais tarde. Ela acenou com a cabeça. Terminei de comer e fui para o meu quarto, mas não demorou muito para a
Eu me sentia uma bomba que havia explodido e estava pronto para explodir novamente. Nick havia estragado a única coisa que me fazia sentir algo de bom por ele. Desgraçado.Minha irmã também me decepcionou, depois de tudo que falei para ela. Merda.Acelerei a moto no máximo fazendo Lissandra se agarrar em mim com força, e nós chegamos ao hospital em poucos minutos.Médicos e pacientes fizeram uma referência assim que entrei e eu os saudei, depois fui direto para a Ala Real onde Cheira-Cravo estava.- Rei Percival. – cumprimentou o médico me parando na porta. - O senhor não pode entrar lá dentro ainda.- Por quê?! - perguntei mais irritado do que o médico merecia.Lissandra apertou minha mão tentando me acalmar e eu soltei um suspiro.- E-ele acordou e balbuciou algumas coisas... – disse o médico. - Mas ainda temos q