AARON BITENCOURTMEUS OLHOS ESTREITARAM-SE ENQUANTO OBSERVAVA ALICIA, que parecia perdida em seus pensamentos ao ouvir as palavras ditas por mim segundos atrás. Jamais imaginei que algum dia, ao estar com outra mulher que não fosse aquela que amei desde o momento que a olhei pela primeira vez, fosse capaz de sentir tanto prazer. Algo que fez o meu coração bater desenfreado e totalmente diferente de tudo que havia sentido antes. Uma corrente de eletricidade passou por cada fibra do meu corpo assim que a cabeça grossa e dilatada do meu pau entrou em contato com a pequena entrada da sua boceta. Em meio ao desejo, a sua expressão logo mudou e o medo e a dor estavam visíveis em seu olhar. Sabia que Alicia, pelo seu comportamento, não era virgem, e, cogitei que tivesse sofrido uma grande decepção amorosa, a qual a deixou relutante em confiar que um homem de verdade jamais a trataria como um objeto de prazer, mas ao ver um rastro de sangue no meu membro, só confirmei que algum infeliz só
ALICIA SCOTT DURANTE ESSES TRÊS DIAS, nesse lugar, eu vivi momentos que serão inesquecíveis em minha vida, conheci ainda mais a outra face do homem que antes tinha o coração empedrado. Pude presenciar todo o seu cuidado para com sua filha, que ansiava por esse amor paterno e pela sua proteção. Em relação a nós dois, agora, conseguia entender aquelas descrições sobre o que era o amor que lia nos livros, um fogo que arde sem se ver, uma felicidade somente por saber que a pessoa amada está bem e quando estávamos nos amando, era como se os dois corações que batiam em sincronia, fossem um só. A divagação se foi e volto a minha realidade ao sentir mãos fortes segurando a minha cintura, em seguida, ele segura o meu rosto com uma das mãos e me fez olhar para ele, já que Melinda se encontrava acomodada em sua cadeira dentro do automóvel e estava dormindo. — Obrigada por ter me proporcionado conhecer esse lugar — digo com o coração apertado de tanta saudade. Ele me puxou ainda mais para perto
ALICIA SCOTTEMBORA ESTIVESSE SENTINDO COMO SE houvesse borboletas em meu estômago, ao ouvir as palavras proferidas por ele, eu estava temerosa e nervosa pelo que iria enfrentar. Sabia que Aaron não era homem de se incomodar com opiniões de terceiros quando queria algo, no entanto, a situação era bem diferente da sua antiga esposa. Eu entrei em sua vida num momento delicado e como a babá da sua filha, obviamente eu poderia muito bem criar diversas teorias a respeito do nosso relacionamento, embora o que realmente importava, era ter a certeza de que ele sabia que jamais me envolveria com alguém por interesse em bens materiais.De nada adiantou toda minha resistência, pois ele sempre estava um passo a minha frente e tendo uma aliada como Emília, que me fez entender que se eu realmente quisesse levar essa relação adiante precisava enfrentar qualquer obstáculo. Deixo as lembranças de lado e meu olhar fica fixo no espelho do closet, me deixando satisfeita com o resultado, embora leva
No dia seguinteALICIA SCOTTONTEM QUANDO CHEGAMOS, LINDA ESTAVA dormindo junto com Emília. Já havia passado tanto tempo fora, que não seria justo que ela viesse a passar o resto da noite com a pequena, enquanto eu dormia com o Aaron. Depois que ela se foi, acabamos por dormir os três na minha cama, o que pareceu agradar muito o pequeno anjo que logo se chegou para junto do pai. Melinda havia encontrado o lugar, o qual, ela considerava o seu porto seguro. Hoje meus olhos despertam logo cedo, me fazendo acordar em um sobressalto, os dois ainda dormiam e queria deixar as coisas da Linda prontas, já que iria visitar a minha mãe. Porém, para minha total surpresa, quando ia subir a escada, me deparei com Aaron e Melinda em seus braços, e, ele acabou por dizer que iria comigo. Enquanto eu dei a comida dela, ele tomou banho e acabou por ir até seu escritório. A filha de Abigail chegou e foi tempo suficiente para que eu e Linda tomássemos banho, já arrumada, ele acabou por reunir os func
ALICIA SCOTTPARA UM DIA QUE COMEÇOU BEM TUMULTUADO, o restante dele foi maravilhoso. Depois do almoço passamos o restante do dia no quarto brincando com a Melinda e esta que não parava quieta. Uma hora ou outra, a me ver distraída conversando com o seu pai, acabava por choramingar querendo atenção, o que me fez questionar se ela estava com ciúmes. A resposta veio minutos atrás, assim que a Aaron foi me dar um beijo e ela quase que tropeçando nas pequenas pernas, veio se jogar nos braços do pai e ao perceber o que estava acontecendo, me fiz de ofendida, levantei do chão simulando que iria sair do quarto, assim que Aaron falou que eu iria embora, ela logo estendeu os braços e começou a me chamar. Nos instantes seguintes, com o cair da noite, enquanto ele foi para o escritório, dei banho nela e depois que tomou o mingau, praticamente capotou. Deixo as lembranças de lado assim que termino de pentear os meus cabelos, havia acabado de tomar banho e coloquei um vestido bem soltinho, dou
AARON BITENCOURTERA ALGO RÁPIDO O QUE TINHA para fazer em meu escritório e antes de sair, aproveitei para dizer algo a Alexia, o que deixou a mulher com uma cara de poucos amigos, no entanto, assim que coloquei os pés no corredor, senti uma forte inquietação. Respirei fundo tentando controlar a forte agitação que estava dentro de mim e ao lado de Alexia, segui para a sala. Assim que me aproximei, ouvi sons de vozes alterada e ao chegar no cômodo, por fração de segundos tudo a minha frente começou a ser tomado por uma imensa escuridão. Meu coração bateu tão forte, que minha voz logo ecoou no ambiente. E, as palavras que saíram dos meus lábios, fez o homem se afastar de imediato de Alicia.— Tire suas mãos imundas de cima da minha mulher.Olhei para Alicia que estava com o corpo trêmulo, mas as palavras que ecoaram em seguida, só fizeram com que a raiva crescesse ainda mais dentro de mim.— Devia ter percebido de imediato que tipo de mulher é você. Não se contenta em ter seduzido u
ALICIA SCOTTOLHO PARA A FACE DO HOMEM que dorme profundamente, analisando-o, contemplando cada pequeno detalhe do seu rosto. Melinda também ainda estava dormindo e o silêncio é predominante a minha volta, o que me faz fechar os olhos e divagar em meio às lembranças dos momentos que passamos ontem à noite, em seu apartamento, onde ele havia programado um jantar a luz de velas. Eu fui atropelada não por um caminhão e sim um furacão chamado Aaron Bitencourt. A minha intimidade está latejando, meu clitóris está dolorido, inchado e mesmo estando toda ardida, já estava sedenta pelos seus toques. Depois de um beijo arrebatador, ele me conduziu até o quarto e suas mãos ágeis se moveram, retirando a minha roupa e logo depois ele se livrou de suas vestes. Entre beijos e carícias, ele se deitou sobre a colcha macia e entendendo o que ele tinha em mente, subi em cima dele. Ele colocou uma mão em cada lado da minha cintura, levantou-me um pouco para que ficasse posicionada na direção do seu
BRIAN JOHNSONMALDIÇÃOOOO!!!O ódio que tenho por Aaron Bitencourt é tão grande que sinto como se meu corpo inteiro estivesse em chamas e fico surpreso que ainda não tenha pegado fogo. Aquele maldito nasceu com tudo aos seus pés, enquanto o meu pai passou a vida toda servindo aos Bitencourt e embora nunca tenha me faltado comida na mesa, estava cansado daquela vida miserável. Todavia, nem toda sua riqueza foi suficiente para impedir que eu roubasse aquilo que ele mais amava. Sorrio internamente quando lembranças do passado tomam posse da minha mente, principalmente do dia em que vi aquele que parecia uma rocha indestrutível, ser resumindo em pedregulhos ao se despedir do grande amor de sua vida. — Enfim chegamos. Volto ao presente e direciono meu olhar para a mulher que insistiu em vir dirigindo.— Você tem certeza que este é o momento? — pergunto, pois nada poderia dar errado e meu maior prazer será ver o desgraçado novamente no fundo do poço e a resposta que ouço faz uma gar