SilviaChego em casa exausta, meu corpo pede descanso, mas minha mente ainda está acelerada. Assim que fecho a porta, sinto a presença dele antes mesmo de vê-lo. Darlan surge do nada, me agarrando com força e tomando minha boca em um beijo urgente. Seu gosto de menta invade minha boca enquanto nossas línguas se entrelaçam em uma dança caótica, carregada de desejo.Seus dedos deslizam pelo meu corpo, marcando cada curva com um toque firme e possessivo. Meu coração dispara, e um arrepio percorre minha espinha quando sinto o seu corpo quente contra o meu. Caminhamos às cegas, tropeçando pelos móveis, mas sem nos importar com nada além do que estamos sentindo agora.— Silvia… — Ele murmura contra meus lábios, a voz rouca, carregada de desejo e algo mais que não consigo decifrar.Ele tenta dizer algo, mas não permito. Durante esses dois dias longe, tudo que fiz foi pensar nele. Cada segundo sem Darlan foi um tormento. Encerramos o beijo, nossos olhos se encontram, e vejo o desejo faiscando
LizandraO dia começa com aquela correria habitual, mas hoje tem um gostinho diferente. Sinto o meu coração bater mais rápido enquanto olho para a pasta com meus exames. Esse momento está marcado no meu calendário desde que as gêmeas nasceram. Finalmente, a consulta com a doutora Selma para a minha segunda avaliação pós-parto chegou.O sol brilha forte lá fora quando saímos da mansão. David me acompanha como sempre, junto a uma escolta que mais parece de um chefe de Estado. Meu marido fez questão de reforçar a segurança, mesmo sabendo que minha rotina é basicamente entre casa e hospital. Mas eu entendo, ele apenas quer me proteger.Chegamos ao La Russa e somos recebidos de imediato. No entanto, a recepcionista me informa que a doutora Selma está em uma cesariana de emergência. Vai demorar um pouco.— Eu espero. Tenho a consulta das meninas com a pediatra primeiro. — Digo, ajeitando o cobertor sobre Brenda, que dorme profundamente no carrinho. Briana, por outro lado, está alerta, obser
DarlanO intervalo da faculdade sempre foi um momento de descontração para mim. Era a pausa perfeita entre aulas entediantes e professores que insistiam em complicar assuntos que nem eram tão difíceis assim. Sento na cantina com Clara, Fernanda e Natália, e como sempre, a conversa degringola para besteiras.— Se aquele professor falar mais uma vez "Isso vai cair na prova", eu juro que levanto e vou embora — Fernanda resmunga, revirando os olhos.— Ele não fala, ele ameaça! — Natália complementa, arrancando risadas de todos.— Aquele quadro dele está implorando por um apagador na cara. — Clara balança a cabeça, e eu dou risada.Entre uma brincadeira e outra, meus olhos vagam pelo refeitório e param em Luna. Ela está sentada sozinha, abraçando o próprio corpo e olhando o celular a cada minuto, como se esperasse uma mensagem que não podia ignorar. Seu olhar é inquieto, assustado. Algo nela me incomoda, me faz franzir a testa.Meu celular vibra no bolso. Olho a tela: David Lambertini.— O
LizandraO cheiro adocicado de leite materno ainda paira no ar, misturado ao perfume amadeirado de David, que permanece perto, atento a cada movimento meu. O dia foi longo, repleto de consultas e cuidados com as meninas, mas agora, ao entrar no banho, finalmente tenho um momento para mim.A água quente desliza pelo meu corpo, relaxando os músculos tensos, lavando o cansaço. Fecho os olhos e respiro fundo, sentindo a espuma macia da esfoliação que espalho pela minha pele. Meus cabelos estão cobertos pela hidratação e, enquanto massageio o couro cabeludo, sorrio ao me olhar no espelho embaçado. Meu corpo, agora com curvas mais acentuadas, está perfeito aos meus olhos. A barriga já voltou ao normal, os sei0s estão fartos, e sei que David não consegue esconder o quanto me deseja.Ouço um chorinho ao longe e já sei que tem princesa com fome. Enxáguo rapidamente os cabelos, me enrolo na toalha e visto apenas uma calcinha e um short leve antes de me sentar na poltrona reclinável. David traz
DarlanA porta range quando a empurro, mas o que me faz prender a respiração não é o barulho. É ela. Silvia. Deitada na cama, usando apenas uma calcinha preta rendada, sua pele alva contrastando com o tecido. Seus olhos pequenos me encaram, cheios de desejo e atrevimento. Ela alisa os próprios sei0s, os lábios entreabertos. A voz dela sai baixa, rouca, como um convite proibido:— Faça amor comigo...Meu corpo reage antes da minha mente processar. Meus olhos azuis escurecem com o desejo bruto que explode em meu peito. Não é apenas sobre tesão. É sobre posse, sobre algo que me consome e me deixa à beira da insanidade quando estou perto dela.Avanço, puxando seu queixo e tomando sua boca num beijo faminto. Quero que ela sinta cada centelha de loucura que me consome. Silvia geme contra a minha língua e me puxa para si, as unhas cravando em meus ombros. Empurro seu corpo delicadamente para que fique abaixo de mim, percorrendo sua pele macia com a ponta dos dedos.— Sabe o que você faz comi
Silvia Ouço o ranger da porta e me viro, e então tudo que vejo é ele. Darlan. Seu olhar azul intenso se fixa em mim com um misto de desejo e intensidade. Meu coração dispara. Ele avança, me puxando para um beijo faminto. Suas mãos me percorrem, seu corpo se encaixa ao meu com uma necessidade bruta e possessiva.— Sabe o que você faz comigo, Silvia? — Sua voz sai rouca contra minha pele enquanto ele desce os beijos pelo meu pescoço.Eu apenas gemo em resposta, perdida no prazer que ele sempre me proporciona. Me sinto desejada, amada, adorada como nunca antes. Ele me toca com fome, mas também com cuidado, como se cada parte de mim fosse preciosa. Seus beijos se tornam mais intensos, suas mãos exploram meu corpo como se fossem feitas para isso.Eu me entrego completamente. Ele me devora e eu me deixo devorar. O prazer nos consome, e, por um momento, nada mais importa. Apenas ele e eu, perdidos um no outro. O clímax nos atinge ao mesmo tempo, e caímos na cama, exaustos, envolvidos num em
DavidAs luzes suaves do quarto criam uma atmosfera cálida, quase hipnótica. O silêncio é preenchido apenas pelo som ritmado da nossa respiração e pelo bater compassado dos nossos corações. Minhas irmãs se despediram há pouco, e agora estou aqui, parado, observando a minha mulher. Finalmente posso fazer amor com ela.Ela me encara com aqueles olhos que me desarmam, carregados de uma mistura de amor, desejo e um brilho que me enlouquece. Dou um passo em sua direção e, sem pressa, seguro seu rosto entre as minhas mãos. Seu corpo treme levemente ao meu toque. O momento é intenso. Eu a beijo com delicadeza, saboreando seus lábios como se fossem um manjar raro e precioso. Ela suspira contra a minha boca, as suas mãos deslizando para os meus cabelos, puxando-me para mais perto. Eu me perco nela, no seu cheiro, no seu calor, na sua entrega total. Só existe ela. Só existe essa mulher que me enlouquece, me domina e me possui sem precisar fazer nada. São sessenta dias de espera, sessenta noite
LizandraA vida tem um jeito estranho de nos surpreender. Um dia estamos fugindo da morte, no outro, planejando o futuro. E aqui estou eu, sentada à mesa da imponente mansão Lambertini, cercada por pessoas que se tornaram minha família, esperando o momento certo para falar. Meus olhos passeiam pela mesa farta, pelo riso das gêmeas, pelo olhar atento de Don Vittorio. Sei que minha ideia pode soar ousada, mas se tem uma coisa que aprendi com os Lambertini é que coragem é um requisito básico para sentar-se à mesa.— Don Vittorio, eu queria aproveitar essa reunião para falar de algo importante — minha voz sai firme, segura, mas sinto todos os olhares sobre mim.— Pois fale, menina. — Ele encosta-se na cadeira, observando-me com curiosidade.Respiro fundo e continuo:— Gostaria de contar com o suporte do grupo Lambertini para selecionar os trabalhadores da fazenda. Sei que ter uma equipe confiável fará toda a diferença, e não consigo pensar em um jeito melhor de garantir isso do que contar