Dominic Castellano.Os soluços abafados do garoto preenchiam o cômodo, cortando o silêncio como navalhas invisíveis. Por um breve instante, uma lembrança distante tentou emergir, eu, naquela mesma idade, vulnerável, sem entender por que havia sido descartado. Mas expulsei o pensamento no mesmo segundo.Fraqueza não tinha lugar aqui. Porque não sou mais aquele garoto.Fechei a porta atrás de mim e sorri ao ouvir o choro contido da criança. O som doce da vulnerabilidade.— Olá, família Kim. — Minha voz saiu tranquila, mas carregada de malícia. As palavras deslizaram na minha língua materna, o coreano. Caminhei devagar, absorvendo cada segundo da tensão que impregnava o ar. Peguei uma cadeira encostada no canto e a arrastei pelo chão. O metal raspando no piso fez o menino soluçar ainda mais.— Shhh. — Murmurei, como se acalmasse um bebê. — Ainda não há motivo para chorar.Sentei-me, cruzando as pernas, o sorriso brincando nos lábios. O terror refletido em seus rostos era quase palpável.
Dominic Castellano.A fumaça do cigarro se dissipava no ar noturno, mas o ódio ardia dentro de mim como um incêndio impossível de ser contido. A lembrança dos olhos desesperados dos meus pais, implorando pela vida do filho caçula, fazia minha mandíbula se contrair e minhas mãos formigarem de raiva.Misericórdia? Não tiveram por mim. Não quando me venderam como um pedaço de carne descartável.O carro desacelerou suavemente na entrada da mansão. Sérgio saiu rapidamente e abriu a porta. Dei uma última tragada, sentindo a nicotina deslizar por minha garganta como um veneno viciante. Joguei o cigarro no chão e o esmaguei com a ponta do sapato, sem desviar o olhar.— E o meu Sojung? — Minha voz saiu tranquila, mas a intensidade oculta nela fez Sérgio se endireitar automaticamente, como um soldado recebendo ordens.— Ele não saiu do apartamento, meu senhor. — A resposta veio precisa, do jeito que deveria ser.Sorri de lado, satisfeito.— Excelente. — Murmurei, passando por ele e caminhando p
Dominic Castellano.CENAS EXPLÍCITAS DE TORTURA.Um sorriso se formou em meus lábios quando meus dedos deslizaram pelo chicote de couro trançado, as pontas metálicas refletindo a luz fraca do porão. O toque do material era quente, quase pulsante, como se aguardasse ansiosamente pelo próximo ato de violência.Minhas pupilas deslizaram lentamente para os dois corpos pendurados, vulneráveis como carne fresca oferecida a um predador faminto.Minha mãe tremia incontrolavelmente, os soluços transformando-se em espasmos. Meu pai ainda tentava manter a fachada de bravura, mas os olhos entregavam o terror absoluto que o consumia.— Vamos começar por você, mamãe. — Minha voz saiu calma, quase gentil.Sacudiu a cabeça freneticamente.— Não, por favor! Eu imploro! Sou sua mãe! Não faça isso! — Os gritos saíram como um lamento desesperado.Ri baixinho. Um som frio, sem alma.— Mãe? — Inclinei-me, aproximando-me de seu rosto. — Você abandonou esse título no momento em que me trocou por um punhado d
Asher Bennett.Uma semana depois.Uma semana. Sete dias sem ver seu rosto, sem sentir seu toque, sem ouvir aquela voz profunda que fazia minha pele arrepiar. No primeiro dia, me convenci de que seria fácil. Disse a mim mesmo que esperar uma mensagem dele não seria o fim do mundo.Mas, no terceiro dia, tudo desmoronou.Me vi checando o celular a cada cinco minutos. Cada vez que a tela acendia, meu coração saltava no peito, apenas para afundar em frustração ao perceber que não era ele. E, quando chegava a noite, os sonhos vinham com força. Sempre sobre ele. Taehyung me beijando, suas mãos me tocando com fome, seu corpo pressionando o meu. O pior de tudo? Sempre acordava nas melhores partes, suado, ofegante, tomado por uma frustração tão intensa que não tinha escolha a não ser me aliviar sozinho.Sim, me toquei pensando nele. Várias vezes. No começo, me senti envergonhado, mas depois de algumas noites, simplesmente aceitei. Mentir para mim mesmo não adiantava. Eu o queria. Sentia desejo
Asher Bennett.22:58 - Mansão do Dominic- Quarto - Castellano City.Se pressionou contra mim, e a fricção intensa entre nossos corpos enviou ondas de prazer cortantes pela minha pele. A toalha fina que o cobria apenas tornava o contato mais provocante, e cada movimento seu me deixava ainda mais sensível. Minhas mãos deslizaram por suas costas, sentindo os músculos se contraírem sob meus dedos enquanto estremecia ao toque. Queria senti-lo por inteiro. Puxei a toalha de sua cintura e a joguei para o lado, sem desfazer o beijo.Um gemido rouco escapou de seus lábios quando intensificou os movimentos, nossos membros deslizando um contra o outro com um ritmo alucinante. Meus dedos cravaram em sua pele e nossos gemidos se misturaram, preenchendo o quarto com uma sinfonia indecente.Segurou minha cintura com firmeza, puxando-me ainda mais para si. Seu olhar sombrio e carregado de desejo queimava sobre mim, cada piscada capturando minhas expressões enquanto o ritmo aumentava. O calor crescent
Asher Bennett.23:25 - Mansão do Dominic- Quarto - Castellano City.Mesmo ofegante, ainda tremendo levemente devido ao orgasmo recente, algo dentro de mim dizia que não queria ser o único a gozar. Não seria justo. Queria vê-lo perder o controle também, sentir o poder de saber que poderia fazê-lo chegar ao limite como ele havia feito comigo. Juntei o pouco de força que restava em mim e me levantei de joelhos na cama, ficando na posição de quatro. Minha cabeça estava baixa, mas minha determinação era clara.Me observava, sem me impedir, enquanto engatinhava lentamente até ele. Sua ereção ainda estava forte, pulsando, e meu rosto corou ao ver o quão grande ele era. Mesmo assim, não hesitei. Estendi as mãos e segurei seu membro com firmeza, uma mão na base e a outra deslizando suavemente pelo comprimento. Comecei com movimentos rápidos, apertando levemente enquanto minha língua passeava por toda a extensão.— Porra, Asher… — Sussurrou, sua voz rouca e carregada de desejo. EA intensidade
Dominic Castellano.Assim que meus olhos pousaram no rosto do meu bebê, completamente corado e ofegante, soube que ele era a maior tentação que já havia enfrentado. Sua expressão, uma mistura de desejo e nervosismo, me enlouquecia. Queria devorá-lo por inteiro, explorar cada centímetro de sua pele até que só restasse o meu toque marcado nele.Levantei da cama, respirando fundo para me conter. Fui até o closet e peguei um pote de lubrificante. Quando voltei, me observava com aqueles olhos brilhantes, ainda hesitante, mas também tomado por antecipação. Sentei ao seu lado, abri o frasco e derramei o líquido frio sobre meu pau, espalhando-o com movimentos firmes até que estivesse completamente lubrificado.Em seguida, derramei mais lubrificante diretamente em sua entrada, observando-o se contorcer levemente ao sentir o contato. Minha mão deslizou suavemente, preparando-o com cuidado. Seus lábios se entreabriram num suspiro, o olhar fixo no teto, mas o nervosismo era evidente em sua expres
Dominic Castellano.Segurei seus ombros com firmeza e comecei a me mover novamente, dessa vez com ainda mais força. Cada estocada arrancava um gemido novo dele, e me perdi completamente na sensação, no som, no cheiro dele. Era intoxicante.Observo suas costas marcadas por chupões e mordidas, uma visão magnífica de algo que agora me pertence oficialmente. Seu corpo é uma obra de arte em que gravei meu nome com cada marca, com cada estocada profunda.Minhas mãos apertam sua cintura firme enquanto o puxo ainda mais contra mim, meu pau enterrado fundo dentro dele, surrando sua próstata sem piedade.— A quem você pertence, Asher? — Perguntei, minha voz grave, rouca, cheia de luxúria e poder. Não diminuí a velocidade nem por um segundo.Seus gemidos altos ecoavam pelo quarto. Suas pernas falharam e ele desabou na cama, ofegante, mas não o deixei escapar. Subi em cima dele, minhas coxas pressionando suas nádegas enquanto continuava me movimentando com força.— A quem você pertence, porra!? —