Acordei primeiro, o russo ainda estava a dormir, mas como estava algemado não podia sair, estava a pesar tudo lembrei-me do GPS no calcanhar, mas quando ele disse que é revestido para que não se reconheça o sinal as minhas ilusões foram por água abaixo, mas sonhei com o Adam vi-o deitado na clínica a dormir e dei-lhe um beijo na testa e disse-lhe que esperasse por mim que eu voltaria, lembrei-me dos seus beijos de amor, das suas carícias, do seu sorriso, do seu riso quando fazia uma piada e não aguentei comecei a soluçar, as lágrimas rolavam-me pela cara, sentei-me e não reparei que o Sergey estava a olhar para mim a chorar, quando o ouvi.— Estás a chorar pelo teu médico, gostas mesmo dele? Dei um pulo de susto, estava tão concentrada a pensar no meu Adam que não o vi acordar e respondi— Sim, eu amo-o, eu amo o Adam, gozem se quiserem, não me importo. Ele pôs as mãos atrás da cabeça, puxando-me pelas algemas quase para junto DELE e disse— Sorte a do médico, mas aqui estás tu para
Nós os três saímos do quarto e eu calcei os meus saltos altos. O pai de Sergey ligou para o telemóvel, estava muito zangado e ordenou: "Vais sair no carro vermelho, ela vem comigo.— Vais no carro vermelho, ela vem comigo. O Sergey ficou surpreendido e reclamou— Não, ela é minha, vou levá-la comigo, ela é minha, pai. O pai deu-lhe uma bofetada tão forte que lhe sangrou pelos cantos da boca e gritou-lhe— Filho da puta, meteste-me nisto, caramba, eu tinha tudo planeado para que eles não tivessem nenhuma razão ou prova para me apanhar e tu... (olhou-me com um olhar feio) deixaste-te levar pela tua estupidez, vou para o aeroporto, vou para o meu avião, está tudo pronto e... (correu pelo meu corpo) vou experimentar esta boazona e depois vou ver o que faço com ela, talvez em pleno voo ehm... livro-me dela, ela vai aprender a voar sem asas hahahahahaAo ouvi-lo fiquei aterrorizado, ele disse: "Vou aprender a voar sem asas", este russo gigante quer matar-me, quer atirar-me do avião, Deus,
Misael aproximou-se de mim e perguntou-me onde, bateu-me, falei-lhe do quartinho vermelho e ele sorriu de forma malévola, mandou trazer o russo, arrastaram-no para o quartinho vermelho, atiraram-no para o chão, depois Misael viu os vestidos de lolita de menina de escola, imaginou que ele os usava, pois um estava manchado de sangue nas costas, havia muitos mais, pegou no chicote e aproximou-se de Sergey e atirou-lhe um chicote ordenando-lhe.— Veste esta, seu filho da mãe. Atirou-lhe uma pequena blusa cor-de-rosa, com leggings nas pernas, umas tranças no cabelo, os outros riram-se a olhar para ele e ele gritou— São loucos, estão a morrer de fome, eu não sou maricas. Má resposta, pendejo, porque Misael deu-lhe outra chicotada e ordenou— Vocês ajudam esta pobre rapariga a vestir-se hahahahaha Os homens atiraram-no para o chão e despiram-no à força e vestiram-lhe aquelas cuecas, a saia cor-de-rosa minúscula, as meias de rede e as tranças, mesmo que ele se debatesse bateram-lhe até el
Quando o carro estava muito perto da clínica, meu coração pulava de alegria, eu estava prestes a estar perto do meu amor, estava próximo, Deus, muito próximo, os minutos de espera para chegar pareciam eternos. Quando entramos no elevador, meus pés se moviam, meu padrinho e Misael me abraçaram, e Boris disse.— Já, meu amor, você está prestes a vê-lo, fique tranquila.— Padrinho, eu o amo, sinto falta dele, quero vê-lo, só vi que ele foi ferido, nada mais.Quando as portas se abriram, eu saí correndo, Jenna abriu os olhos surpresa ao me ver.— Dianne, pelo amor de Deus, você está livre... Espere, espere, você não sabe...Não a ouvi, apenas entrei e lá estavam os irmãos. Andrew estava acompanhado de Sophie, e meu Adam estava lá, inerte, cheio de tubos.Aproximei-me cambaleando e chorei ao vê-lo daquele jeito. Lentamente, me aproximei, segurei sua mão, coloquei-a no meu rosto para sentir sua pele. Sophie veio até mim, me abraçou e disse.— Dianne, está tudo bem, graças a Deus. Adam está
Narrado por Dianne:Saí com meu coração despedaçado em mil pedaços. Meu amor, meu Adam, me odeia, me culpa pelo que aconteceu com a Karla. Ele sabe que ela nos viu, que dor. Prefiro morrer, não me importa mais nada. Minha visão ficava embaçada às vezes pelas lágrimas, eu as limpava com as mãos, mas não sei por que percebi que tudo ficou escuro, não via nada além de gritos. Alguém gritava meu nome, mas não havia ninguém, tudo era negro, e depois eu não ouvia mais nada, apenas uma pequena luz. Caminhei na direção dela, e ao sair, estava a casa de Adam. Ele saía carregando uma linda menina de olhos azuis, assim como os de meu Adam. Sorria para mim, me abraçava, me beijava com aquele amor imenso.Ele me deu a menina e disse:— Gostei do nome que você escolheu para ela, Dianne Carter Hentz. Soa bonito, meu amor. Nossa filha. Sabe, Dianne, vou te amar por toda a minha vida, como disse quando nos casamos, até que a morte nos separe.Ele me beijou apaixonadamente, e eu a ele. E de repente, tu
Despertei dolorida, meu peito doía, estava enfaixada. Alguém estava lá verificando o soro e viu que eu estava acordada, era o Dr. Mac Wells, que me cumprimentou alegremente.— Dianne, minha querida, você acordou. Não se preocupe com essa dor, logo passará, e acredito que não ficará nenhuma cicatriz aqui.Ele apontou para o meu peito. — Adam deve estar ansioso para te ver. Ele estava muito assustado quando você chegou.Lembrei-me de quando vi seus belos olhos me observando e sua preocupação ao falar comigo. Pareceu estranho ele mencionar por que eu não o visitei. Decidi esperar para descobrir melhor. Jenna entrou, me abraçou feliz.— Dianne, você está bem. Ai, como fiquei assustada quando te vi ferida. O doutor quase caiu da cama de susto ao ir te ver quando você chegou. Os pontos dele abriram de novo, mas ele está melhor. Está dormindo no quarto dele. Quer ir vê-lo? Ele não vai te sentir, está dormindo profundamente devido aos analgésicos.Olhei para ela e lembrei de tudo o que acont
NarradorEnquanto isso, na clínica, estava difícil conter Adam. Ele estava desesperado, gritando com angústia. Andrew sofria ao ver seu irmão aterrorizado por perder a mulher que amava. Mais colegas médicos chegaram, um deles trouxe uma seringa com um sedativo. Adam se debatia, tentava se soltar, até insultava, mas conseguiram injetar o sedativo. Ele continuava tentando sair da cama, mas em poucos minutos já estava mais fraco. O sedativo era muito forte, e podia-se ouvi-lo sussurrando.— Quero ir com ela, não me deixem morrer, não me odeiem... eu te amo, Dianne.Até que fechou os olhos, para alívio de todos que estavam ofegantes pela força que tiveram que usar para segurá-lo. Andrew soluçava em silêncio ao ver a angústia de Adam e não poder fazer nada. Ele se deitou para conseguir dormir.Quando Joseph voltou para a clínica, ouviu a novidade do que aconteceu, e um colega de seu pai pediu que assinasse alguns documentos para induzir Adam ao coma, para que suas feridas pudessem se curar
Narrador:Passou uma semana, Andrew se recuperou antes de seu irmão Adam, pois algumas feridas eram superficiais, ao contrário de seu irmão, que teve a maioria das feridas penetrando em seu corpo. Por isso, ele foi induzido ao coma. O cirurgião plástico já o havia operado, seu corpo estava perfeito novamente, mas era hora de acordá-lo do coma. Ninguém sabia que Dianne visitava Adam diariamente na clínica, o beijava na boca, acariciava-o e beijava suas bochechas, voltando depois para a casa de Sophie. Andrew sabia disso, principalmente quando Jenna ia ao bloco cirúrgico e os filhos de Andrew a entretinham, sem perceber nada. Joseph estava preocupado com o que seu pai faria ao acordar e lembrar que Dianne havia saído levando o fruto de seu amor.Sophie e seus filhos chegaram para acompanhar seu marido e pai em casa, mas Andrew queria contar a seu irmão o conselho que Dianne lhe deu. Ele queria fazer isso sem testemunhas.Joseph foi visitar Juddy para se acalmar. Ela provou ser uma namor