A peruca de Patrícia foi toda desarrumada por ele. Teófilo, rindo de leve, disse:

— Ainda prefiro seu cabelo antigo, macio e perfumado.

— Chato. — Resmungou Patrícia, indo para trás dele a fim de aplicar a pomada e fazer o curativo.

Ela suspeitava que Teófilo estivesse planejando algo importante, razão pela qual ele estava tão ansioso para que ela partisse.

Embora estivessem divorciados, as decisões dele claramente não necessitavam de sua aprovação.

Apesar de seu filho ter sobrevivido, as cicatrizes deixadas por ele no passado eram visíveis.

Teófilo se impunha dor para retribuir um favor a alguém, o que Patrícia considerava injusto.

Eles não reatariam por causa do filho, o único laço que restava entre eles era a co-paternidade.

Cuidar de Teófilo por sete dias era uma forma de retribuir por ter sido salva por ele anteriormente.

A partir de então, cada um seguiria seu próprio caminho, e Patrícia também tinha seu próprio percurso a trilhar.

Os dias subsequentes provavelmente foram os