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Sorria malicioso.

- Dizem que o amor é cego-continua dizendo com escárnio.

Não digo mais nada, ele sempre terá uma resposta para tudo. Acabo indo para a mesa da sala de jantar, tiro as luvas e o casaco penduro na cadeira, aguardo sua chegada.

Quando ele retorna, ele deixa sobre a mesa uma variedade de alimentos. Torradas, bacon, ovos mexidos, também faz uma segunda viagem à cozinha para trazer suco de laranja e café. Meu apetite é baixo, ainda me esforço para comer uma pequena porção. Acompanha-me ao pequeno-almoço.

De vez em quando sinto sua potência atacando.

Preciso de um interruptor para desviar a corrente elétrica que os seus verdes acinzentados me dedicam.

Suspiro fundo.

A única coisa que consegue interromper sua atenção excessiva em mim é seu celular tocando. Ele Decide atender lá, sem se mover um único centímetro de mim.

- Senhor, Miller, é bom ouvir de novo.

Meu coração para, é um motor turbo que bombeia com força, engulo saliva com dificuldade e olho para ele boquiaberto.

Um
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