15

A noite caiu, sua perversidade venenosa injetada em minha alma maltratada, novamente. Não havia sutileza, não havia compaixão. Minhas súplicas foram apagadas com a violência de seus lábios movendo-se ferozmente. O mesmo capítulo próprio do mal, a mesma história em que fui usado e jogado fora após o ato.

Ninguém pode se acostumar com tal abuso, e não tenho escolha a não ser me resignar à sua brutalidade.

A repulsa me pega toda vez que suas mãos me tocam e toma conta do meu corpo. E eu olho para ele ali, indiferente, tão desdenhoso que o acho de outro mundo. Ele não tem coração. Aleksander puxa o zíper da calça e termina de abotoar a camisa branca. Sigo cada movimento dela em uma bola na cama.

A intensidade de seus verdes acinzentados preserva a lascívia, aquele brilho malicioso que eu gero para ela.

- Como sempre, foi um prazer possuí— la, Senhorita Luna Miller - " comenta provocadoramente.

Se eu pudesse me levantar e dar o devido, mas ele merece a morte e não está no meu sistema derra
Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo