Liberte meus tornozelos e pulsos da prisão opressiva. Mas ele não acabou com o inferno. Ela pega o que deixou no meio do caminho, se veste rapidamente, mas eu ainda estou nua. Ele puxa meu braço e me faz caminhar até a parede. Estou de costas e só trêmulo esperando os socos. Ele vai me chicotear. Minhas pernas já estão flácidas, vai doer.Consequentemente, ele me açoita com raiva, ele não para. A picada é insuportável, cada parte das minhas costas se abre com sua fúria. Não resisto mais, os soluços surgem sem parar, me rasga por dentro e por fora.Tão severo que acho sua força sobrenatural.- Por favor, pare, Eu te imploro! - exclamo lich, implorar é a única coisa que emana antes de perder a noção.- Você vai morrer, porra! - ruge sentenciando o fim.Suas palavras se cumprem, num Instante A luz se transformou em trevas....Queima, é uma fogueira viva nas minhas costas, é um inferno roendo as fendas que sua tortura deixou. A abrasão não atenua, a algiar é austera.Me encontro de bruço
- Olha você, você resiste, devo admitir que você me surpreende, Luazinha - afirma imperiosamente. Sua mão repousa sob meu queixo, ele a levanta bruscamente -. Teria sido sua irmãzinha que era deplorável como você.- Ela é sua irmã, Aleksander, seu sangue corre em suas veias também - eu a lembro fazendo-o recobrar o juízo.Por Mais que negue, não dará o braço para torcer.Ele é implacável.- Não pense que vai amolecer meu coração. Isso nunca funciona comigo-ele expressa passando um gesto maligno.- Eu sei, você nem tem coração-Eu jogo soltando um bufo.Ele sorri presunçosamente, com aquela aura perigosa ele se abaixa, colocando os lábios na minha testa. A pressão que ele exerce, fingindo ser um beijo, também é zombaria, ele é pior que o traidor de Judas."Dentro de mim", ele dá um tapinha no peito dela. Há um coração, garanto-lhe, graças a ele você ainda está vivo. Vou tirar algumas fotos.- O quê? - Franzo a testa, consternado. O que faltava, que ele me fotografou naquele estado. Será
- Para que conste, se eu te der o dinheiro, não significa que estou aceitando condições. Vai ter que fazer alguma coisa por mim. Pegar ou largar.- OK, está combinado. O que fazer?- Siga Elena, pegue um táxi e siga-a até seu destino. Então você me manda o endereço. Bob é seu tio. Assim que você fizer a sua parte, eu farei a minha.- Por que você está encomendando isso para mim? Tem seus homens-reclama.- Meus homens não têm tempo a perder com ninharias.- Feito. Estou te deixando agora, devo continuar estudando.Bufo encerrando a ligação.Nikon plays, aguarde minha Permissão para entrar. Assim que ele entra, ele se senta quando eu faço um gesto com o queixo.- Chefe, ele pediu para me ver.- Isso mesmo, preciso falar sobre a entrega desta segunda-feira. Dá-me a previsão, Nikon.Cerca de meia hora falando ele me aconselha. O que coincide com a minha decisão. Nos despedimos, faço algumas ligações pendentes, principalmente a ligação internacional. Meu advogado e detetive nos Estados Uni
Não descarto que haja mais pessoas como eles por aí.- Trouxe o jantar. Como vai? - expresso, acabo fazendo contato com ela.Uma careta se forma em meus lábios. Não é só a comida, mas também a pílula que vai evitar uma gravidez indesejada.- Ruim.Ele me dá e eu Engulo, nem me preocupo em beber água.- Ele bateu em você? - ele indaga se aproximando, ele procura novas feridas em mim, o que ele não sabe é que eu as carrego para dentro.- Muito pior-enxugo com a palma da mão as lágrimas que escaparam e as que estão tentando sair —. Não quero entrar em detalhes, Alena."Eu imagino", ele dá um suspiro alto. Vejo que você tomou banho, por que não esperou por mim? Suas feridas ainda não estão cicatrizando.- Eu sei. - Dou de ombros.- Coma um pouco e deixe-me dar uma olhada.- Não tenho apetite-admito com relutância.Meu estômago vai rejeitar qualquer coisa, eu realmente não quero ter que vomitar tudo de novo. A própria ideia me desagrada. Alena me repreende com um abanão de cabeça. Eu sei q
A noite caiu, sua perversidade venenosa injetada em minha alma maltratada, novamente. Não havia sutileza, não havia compaixão. Minhas súplicas foram apagadas com a violência de seus lábios movendo-se ferozmente. O mesmo capítulo próprio do mal, a mesma história em que fui usado e jogado fora após o ato.Ninguém pode se acostumar com tal abuso, e não tenho escolha a não ser me resignar à sua brutalidade.A repulsa me pega toda vez que suas mãos me tocam e toma conta do meu corpo. E eu olho para ele ali, indiferente, tão desdenhoso que o acho de outro mundo. Ele não tem coração. Aleksander puxa o zíper da calça e termina de abotoar a camisa branca. Sigo cada movimento dela em uma bola na cama.A intensidade de seus verdes acinzentados preserva a lascívia, aquele brilho malicioso que eu gero para ela.- Como sempre, foi um prazer possuí— la, Senhorita Luna Miller - " comenta provocadoramente.Se eu pudesse me levantar e dar o devido, mas ele merece a morte e não está no meu sistema derra
No meu lugar tremo, me apavora aos decibéis quando é expresso na língua deles, soa mais macabro.Ele se vira e caminha em direção à entrada.- Aleksander-eu ligo para ele, tentando a sorte. Ele pode mudar de ideia e me matar agora mesmo. O que você fez com a Alena?—Não é da sua conta", ele ruge, batendo a porta.Fico paralisado, finalmente caio em um chão que tanto sentiu minhas quedas. Sempre caio como um castelo de areia, sendo a causa a força de suas ondas impassíveis e agressivas em minha Costa.Venho pra praguejar contra sua força implacável que desfaz, desmorona, Tomba e destrói tudo em seu caminho. Ele é tão malicioso, é tão mau e inexorável que não encontro nele um ponto fraco. Seu hermetismo me impede de fazê-lo, o suspense que ele administra e o mistério que o define. Haverá uma maneira de conhecê-lo? A chance é baixa e a pequena porcentagem me motiva a tentar.Inesperadamente, quero entrar na caverna do lobo. Me perder, desafiar, tentar. Se eu não fizer isso, não saberei o
Depois de alguns minutos de carro, posso ver os portões eminentes da propriedade. A mansão, que mantém a aparência de um castelo, é protegida por muros fortes e altos. Um dos meus homens encarregados de guardar a entrada, abre o portão elétrico. Eu acelero, atrás em uma motocicleta segue Viktor e Arkady que no último minuto decidiram se juntar a nós.Estaciono do lado de fora e não no estacionamento onde está minha amada coleção de carros. É que meu pai chegou, e sua visita esporádica me dá um mau pressentimento. Ele saberá que sua esposa é um presente?- Aleksander - Diga Olá quando me vir.Eu o abraço dando tapinhas nas costas dele.- Pai-volto, é inevitável não ficar na cara dele, ele parece acabado, doente, definitivamente não está bem. O maldito câncer o está devorando —. Vamos entrar.- Não, estava de saída. Onde você estava?- Arrumando alguns assuntos-explico sem me aprofundar muito.- Espero que tudo tenha sido resolvido-ele me encara tentando encontrar outra coisa. Eu me esc
Aqueles enormes olhos azuis parecem os de uma tigresa à espreita. Com as poucas roupas provocantes que ela traz, fico duro. Não há vestígios da garota que ela já foi.- Por que você queria me ver, Aleksander? - ele questiona, é inegável que minha presença o incomoda.- Sara, pago-te por sexo esta noite. Três vezes o que você pede - expresso sem rodeios.Ele abre os olhos com surpresa.- Estás assim tão desesperada?- Não, mas quero alguma ação esta noite. Não finja ser importante, você é apenas uma pessoa comum. Aceita ou deixa o dinheiro? - Repito, ela me olha ofendida.— Só vou aceitar porque preciso do dinheiro-comenta revirando os olhos. Não posso deixar de notar os brincos que ela usa. Tenho certeza que os vi em outro lugar. No entanto, pode ser apenas uma coincidência —. Você vai ficar lá? Vamos, vamos."Espere," eu envolvo meu braço em volta dela com força, ela observa o aperto claramente confuso. Os brincos, quem te deu?- Foi um presente e agora, não é da sua conta-ele faz um