Ele pegou a chave do carro e saiu, ligando para Emerson.— Onde está a senhora?— A senhora ainda está no restaurante com a Srta. Marina. — Emerson respondeu.Luiza estava esperando o processamento das impressões digitais e não podia sair ainda. Ela pediu alguns pratos e estava jantando com Marina.O celular de Marina de repente tocou; era uma ligação de Geraldo perguntando a que horas ela voltaria para casa.Marina riu e disse:— Eu volto para casa depois de jantar com a Lulu.— O bebê está com saudades de você. — Geraldo disse do outro lado do vídeo, segurando um bebê fofinho.Marina não pôde deixar de rir.— O bebê foi bonzinho hoje?— Foi sim.Os dois começaram a conversar, e Luiza estava sentada do outro lado, ouvindo a conversa com um leve sorriso nos lábios.De repente, o garçom veio e serviu um suco para ela, puxando levemente sua manga.A mão de Luiza se estendeu sob a bandeja, e o garçom entregou a ela um cartão transparente com a impressão digital de Miguel.Ela o pegou, mas
Luiza estava desconfortável e se mexeu um pouco, dizendo:— Eu mesma tiro.— Certo. — Ele não a forçou, apenas ficou lá, olhando fixamente para Luiza.Na névoa difusa, Luiza estava muito constrangida. Ela rapidamente tirou as roupas e entrou na banheira quadrada.Miguel também entrou na banheira, segurando novamente sua cintura e fazendo ela se sentar em seu colo.O corpo dele estava quente, e Luiza se assustou.— O que você está fazendo?— Vou te dar um banho. — Ele sussurrou sedutoramente em seu ouvido.— Não. — Luiza segurou sua mão, os olhos cobertos de névoa. — A propósito, tenho algo para te dizer.— O que foi?— Não é meu aniversário daqui a três dias? Nesse dia, eu quero sair com a Mari e as outras para comemorar.— Não podemos ser só nós dois? — Ele preferia passar o tempo a sós com ela.Mas Luiza disse:— Você tem estado tão ocupado ultimamente, frequentemente não está em casa. Se eu esperar você voltar, não sei até que horas vou ter que esperar.O grupo realmente estava muit
No dia seguinte.Era o aniversário de Luiza.Hoje Miguel precisava ir primeiro à empresa para uma reunião, e só depois de terminar os compromissos do projeto ele poderia ir à festa de aniversário dela.Ele disse com remorso:— Desculpe, hoje de dia eu tenho coisas a fazer na empresa, à noite eu vou te encontrar.— Não tem problema. — Luiza sorriu. — De qualquer forma, você pode vir à noite, não é como se você não viesse.— Ok. — Miguel olhou para ela, seu olhar profundo. — Depois de terminar o projeto hoje, amanhã eu te levo para viajar.— Certo. — Luiza disse suavemente. — Vá trabalhar.Miguel beijou seus lábios e saiu.Luiza o acompanhou até o quintal.Observando aquele carro luxuoso desaparecer gradualmente de sua visão, Luiza desviou o olhar e entrou lentamente na mansão.Embora isso não fosse muito justo, era a única maneira que ela tinha para escapar dele.Ela subiu para dormir um pouco, para recarregar as energias.À noite, ela foi acordada pelo telefone.Ao atender, do outro la
— Sim. — Emerson respondeu.Miguel gritou furioso:— Encontrem-na, tragam-na de volta para mim, a qualquer custo.— Sim.Depois de encerrar a ligação, Miguel ligou para o hospital para confirmar a situação.Eles ainda não sabiam o que tinha acontecido.— Presidente Miguel, o Sr. Bryan está dormindo, não houve nenhum problema.Miguel falou com uma voz sombria:— Vá até o quarto dele e confira.— Claro. — A enfermeira foi até a unidade de terapia intensiva, abriu a porta e percebeu que Bryan tinha desaparecido.Ela ficou perplexa por um momento e então informou Miguel:— Presidente Miguel, o Sr. Bryan desapareceu.Realmente ele não estava lá.O rosto de Miguel ficou tão frio que parecia capaz de matar alguém:— Como vocês conseguiram perder uma pessoa?— Desculpe, Presidente Miguel, ainda não sei o que aconteceu, vou verificar as câmeras de segurança.Após verificar as câmeras de segurança, descobriram que dois médicos haviam entrado à noite, fingindo que iam examinar Bryan, depois secre
Um guarda-costas pegou e entregou a Theo.— Presidente Pires, parece ser um amuleto da sorte.— Amuleto da sorte? — Theo pegou e passou os dedos pelo contorno do amuleto, sorrindo. — Não é aquele amuleto da sorte que a Luiza lhe deu? Lembro que a Luiza também me deu um.Ouvindo isso, as correntes do outro lado onde Miguel estava fizeram barulho; ele parecia querer pegar o amuleto da sorte, seus olhos brilhando com um frio intenso.Theo notou seu comportamento anormal e deu um leve sorriso, jogando o amuleto da sorte de lado.— Quebre esse amuleto da sorte para mim.Assim que disse isso, Miguel lutou ainda mais.— Me devolva...Theo achou interessante e se agachou, olhando para ele de cima.— O sempre altivo Presidente Miguel, agora reduzido a isso. Mas as coisas da Luiza, você não merece ter. Se não fosse por você atrapalhando, nós dois já estaríamos juntos.Theo falou de propósito para provocá-lo.Miguel disse:— Eu não acredito.— Você não acredita? Você sabe quem é o responsável por
As pessoas ao lado de Theo disseram: — Presidente Pires, perigo, vá embora rápido. Theo não queria sair assim tão facilmente, hoje ele queria matar Miguel, para vingar sua mãe. Mas ele não teve chance, as pessoas do lado de Miguel chegaram com mais de uma dezena de veículos blindados, totalmente armados e em grande número. Ele hesitou por um segundo, e um dos guarda-costas caiu. No meio da confusão, Eduardo já havia corrido até Miguel e atirado nas correntes de ferro que o prendiam. Miguel estava sentado no chão, com um rosto sombrio e belo como um demônio do inferno, disse friamente: — Matem ele. — Sim! Os dois lados começaram a lutar. Tiros e explosões ecoavam sem parar. No final, as pessoas do lado de Theo foram derrotadas, sendo gradualmente forçadas a recuar e pularam pela janela para escapar. — Não deixem ele escapar! — Neste momento, Miguel estava com um olhar mortal, sem se importar com a dor em seu corpo, talvez por estar mais ferido emocionalmente, peg
— Como ela está? — Theo olhou para o rosto de Luiza e perguntou ao médico.— A Sra. Luiza está com febre alta persistente, provavelmente devido a uma infecção.Theo ficou pálido e com uma expressão sombria. — Chame um médico melhor!Ele deu a ordem.O médico foi levado para fora pelo mordomo, e Giovana entrou e disse: — Sr. Theo, você ainda não se recuperou do tiro. É melhor você voltar e descansar. Eu cuido disso aqui.Theo olhava para o rosto de Luiza naquele momento.Sim, ele tinha levado um tiro no braço, disparado por Miguel.Naquele dia, depois de ser baleado, ele pegou um avião de volta às Américas. O território era todo dominado por Miguel, não era seguro ficar por lá.— Como estão as coisas lá agora? — Theo perguntou.Giovana respondeu: — O Grupo Sunland está em conflito interno. Miguel está ocupado lidando com Michel, não tem tempo para procurar pela Sra. Luiza.Provavelmente não era apenas por causa do conflito interno, mas porque ele tinha desistido completamente.Naquel
— Não é como se eu não tivesse dito nada. Eu menti para ele que estávamos juntos, que nos amávamos de verdade, e só assim ele aceitou a deixar ir.— Theo, por que você disse isso?— Se eu não dissesse isso, ele jamais teria deixado você ir.Theo sorriu, seus olhos frios atrás dos óculos brilhando com um toque de diversão.Vendo o sorriso dele, Luiza não teve coragem de o repreender. Afinal, ele a ajudou bastante com essa questão.Pensando um pouco, ela perguntou: — Theo, e o Grupo Sunland? Está tudo bem?— Tudo resolvido, apenas pequenos problemas.Luiza confiava cegamente nas palavras de Theo e não disse mais nada.Nos dias seguintes, ela continuou se recuperando na casa de Theo. Sempre que ele tinha um tempo livre, vinha a visitar, mas a maior parte do tempo ele estava ocupado.Às vezes, Luiza ouvia uma melodia de piano.Ela ouvia em silêncio, pensando que Theo era realmente talentoso.Depois de uma semana, Luiza finalmente se recuperou completamente.Naquele dia, ela decidiu visita