Um guarda-costas pegou e entregou a Theo.— Presidente Pires, parece ser um amuleto da sorte.— Amuleto da sorte? — Theo pegou e passou os dedos pelo contorno do amuleto, sorrindo. — Não é aquele amuleto da sorte que a Luiza lhe deu? Lembro que a Luiza também me deu um.Ouvindo isso, as correntes do outro lado onde Miguel estava fizeram barulho; ele parecia querer pegar o amuleto da sorte, seus olhos brilhando com um frio intenso.Theo notou seu comportamento anormal e deu um leve sorriso, jogando o amuleto da sorte de lado.— Quebre esse amuleto da sorte para mim.Assim que disse isso, Miguel lutou ainda mais.— Me devolva...Theo achou interessante e se agachou, olhando para ele de cima.— O sempre altivo Presidente Miguel, agora reduzido a isso. Mas as coisas da Luiza, você não merece ter. Se não fosse por você atrapalhando, nós dois já estaríamos juntos.Theo falou de propósito para provocá-lo.Miguel disse:— Eu não acredito.— Você não acredita? Você sabe quem é o responsável por
As pessoas ao lado de Theo disseram: — Presidente Pires, perigo, vá embora rápido. Theo não queria sair assim tão facilmente, hoje ele queria matar Miguel, para vingar sua mãe. Mas ele não teve chance, as pessoas do lado de Miguel chegaram com mais de uma dezena de veículos blindados, totalmente armados e em grande número. Ele hesitou por um segundo, e um dos guarda-costas caiu. No meio da confusão, Eduardo já havia corrido até Miguel e atirado nas correntes de ferro que o prendiam. Miguel estava sentado no chão, com um rosto sombrio e belo como um demônio do inferno, disse friamente: — Matem ele. — Sim! Os dois lados começaram a lutar. Tiros e explosões ecoavam sem parar. No final, as pessoas do lado de Theo foram derrotadas, sendo gradualmente forçadas a recuar e pularam pela janela para escapar. — Não deixem ele escapar! — Neste momento, Miguel estava com um olhar mortal, sem se importar com a dor em seu corpo, talvez por estar mais ferido emocionalmente, peg
— Como ela está? — Theo olhou para o rosto de Luiza e perguntou ao médico.— A Sra. Luiza está com febre alta persistente, provavelmente devido a uma infecção.Theo ficou pálido e com uma expressão sombria. — Chame um médico melhor!Ele deu a ordem.O médico foi levado para fora pelo mordomo, e Giovana entrou e disse: — Sr. Theo, você ainda não se recuperou do tiro. É melhor você voltar e descansar. Eu cuido disso aqui.Theo olhava para o rosto de Luiza naquele momento.Sim, ele tinha levado um tiro no braço, disparado por Miguel.Naquele dia, depois de ser baleado, ele pegou um avião de volta às Américas. O território era todo dominado por Miguel, não era seguro ficar por lá.— Como estão as coisas lá agora? — Theo perguntou.Giovana respondeu: — O Grupo Sunland está em conflito interno. Miguel está ocupado lidando com Michel, não tem tempo para procurar pela Sra. Luiza.Provavelmente não era apenas por causa do conflito interno, mas porque ele tinha desistido completamente.Naquel
— Não é como se eu não tivesse dito nada. Eu menti para ele que estávamos juntos, que nos amávamos de verdade, e só assim ele aceitou a deixar ir.— Theo, por que você disse isso?— Se eu não dissesse isso, ele jamais teria deixado você ir.Theo sorriu, seus olhos frios atrás dos óculos brilhando com um toque de diversão.Vendo o sorriso dele, Luiza não teve coragem de o repreender. Afinal, ele a ajudou bastante com essa questão.Pensando um pouco, ela perguntou: — Theo, e o Grupo Sunland? Está tudo bem?— Tudo resolvido, apenas pequenos problemas.Luiza confiava cegamente nas palavras de Theo e não disse mais nada.Nos dias seguintes, ela continuou se recuperando na casa de Theo. Sempre que ele tinha um tempo livre, vinha a visitar, mas a maior parte do tempo ele estava ocupado.Às vezes, Luiza ouvia uma melodia de piano.Ela ouvia em silêncio, pensando que Theo era realmente talentoso.Depois de uma semana, Luiza finalmente se recuperou completamente.Naquele dia, ela decidiu visita
— Theo, você já me ajudou tanto. Eu realmente não quero te incomodar mais.— Dizer isso é ser formal demais. — Theo respondeu em um tom calmo. — Eu quero te ajudar por minha própria vontade, não porque você me pediu.Luiza encontrou o olhar dele e percebeu uma profundidade misteriosa em seus olhos. Ela desviou o olhar, sentindo que Theo estava diferente desde que chegaram às Américas, mas não conseguia identificar exatamente o que havia mudado.Dois dias depois, Theo entrou no quarto de repente, dizendo que a levaria a um lugar.— Para onde?Naquele momento, Luiza estava desenhando no quarto. Ela já tinha retomado o trabalho, e tudo parecia tão livre e maravilhoso.Theo, parado na porta, a observava. — Vou te contar no caminho.— Ok. — Luiza respondeu, deixando seus desenhos e saindo do quarto.Eles entraram no carro juntos.Hoje Giovana não estava presente, Theo estava dirigindo.No caminho, eles passaram por uma cidadezinha encantadora. Luiza comentou: — Este lugar é tão lindo.— E
— Então, você é a Sra. Luiza. — O mordomo sorriu e rapidamente os convidou a entrar.Luiza estava intrigada e, enquanto caminhava atrás de Theo, perguntou: — Theo, esse mordomo me conhece?Ela tinha a sensação de que o olhar do mordomo para ela era diferente.Theo sorriu levemente. — Você vai entender quando entrar.Com passos elegantes, Theo a conduziu pela porta, onde uma senhora de cabelos brancos, elegante e nobre, estava podando flores. Ao ouvir a movimentação, levantou os olhos.Luiza ficou surpresa. Não era essa a fundadora do Grupo Santos Internacional, Melissa?Ao ver Luiza, Melissa mostrou uma expressão de espanto nos olhos, seguida por um sorriso nos cantos dos lábios. — Luiza?Ela falou com uma voz suave e gentil.Luiza ficou ainda mais confusa e olhou para Theo. — Theo, a Sra. Melissa me conhece?— Sim. — Theo sorriu. — A filha da história que contei no caminho é sua mãe, Fabiana Santos.— Fabiana Santos? — Os olhos de Luiza se arregalaram ainda mais. — Mas minha mãe s
Luiza ainda estava distraída, mas Melissa não se importava, a observando com carinho.— Theo, muito obrigada. Se não fosse por você, talvez eu nunca tivesse conhecido minha neta. — Melissa agradeceu ao Theo e já tinha preparado muitos presentes valiosos para ele.Theo balançou a cabeça. — Sra. Melissa, não precisa agradecer. Minha mãe era muito amiga de sua filha. Ajudar Luiza é o que devo fazer.— Oh? Vocês têm essa ligação? — Melissa mostrou interesse.Theo então contou a história da amizade entre sua mãe e Fabiana.Na verdade, embora Fabiana e Jaqueline fossem amigas, não eram tão próximas quanto Theo sugeriu.Mas, às vezes, ao contar uma história, se acabava acreditando nela e fazendo os outros acreditarem também.Melissa ouviu atentamente, com uma expressão de alívio. — Nunca imaginei que, depois que Fabiana deixou as Américas, ela teria tantas experiências maravilhosas. Não só fez uma amiga tão próxima, mas também encontrou um amor para a vida toda e teve uma filha...Mas seu d
— Boa menina.Melissa acariciou a cabeça de Luiza com um olhar amoroso e disse:— Sua mãe era uma mulher muito única. Talvez por causa da minha fama, as pessoas ao redor dela sempre tinham grandes expectativas. Ela sempre tinha que prestar atenção aos seus modos, postura e à câmera, porque eu frequentemente comparecia a desfiles de moda. Ela estava sempre ao meu lado, e qualquer deslize seria amplamente divulgado pela mídia. Então, embora ela fosse uma jovem de família nobre, sua vida não era tão feliz quanto parecia. Eu sei um pouco sobre o relacionamento dela com seu pai.Melissa parou e olhou para Luiza.Luiza, sentada na beira da cama, ficou surpresa ao ouvir isso. — A avó sabia sobre eles?Melissa mostrou um olhar de arrependimento. — No início, eu não sabia que era seu pai, mas com o tempo, percebi que o homem de quem ela falava era Bryan.Se ela não tivesse se oposto tão veementemente naquela época, talvez sua filha e Bryan tivessem ficado nas Américas com ela.Mas a vida não