Não era nada além de Luiza costumar se rebaixar para o seduzir.Se ela também conseguisse se rebaixar, não acreditaria que o Miguel também não a aceitaria.Alice se encorajou silenciosamente, foi para seu quarto, pegou um conjunto de lingerie sexy, tomou um banho, vestiu um roupão de seda, arrumou seu cabelo comprido, e até mesmo borrifou perfume intencionalmente, parecendo toda perfumada e encantadora.Depois de fazer tudo isso, ela voltou para o primeiro andar, onde o mordomo já estava esperando por ela, segurando uma tigela de sopa para ela. - Srta. Alice, isto foi preparado pela Sra. Helena para você, o Sr. Miguel está trabalhando lá em cima, vá o encontrar.Alice olhou para a tigela de sopa e perguntou: - Mordomo, há algo nesta sopa...O mordomo assentiu com a cabeça, sorrindo: - Foram adicionados alguns ingredientes para animar os ânimos dos homens.Esta noite, Helena planejava usar isso para tornar o plano deles realidade.Alice corou ao ouvir isso e pegou a bandeja das mãos
Esta frase era um aviso.Alice empalideceu ao olhar para ele. - A Bruna é sua prima de segundo grau, sua parente, e você a trata assim?- Ela se meteu em confusão várias vezes, merece ser ensinada uma lição, senão vai pensar que é muito esperta. - Disse Miguel calmamente, com voz preguiçosa.O rosto de Alice ficou extremamente feio, e ela murmurou baixinho: - Na verdade, ela não fez nada de errado, certo? Ela só entregou aquelas coisas para a tia, isso é um fato.Miguel nem olhou para cima, falando como se nada fosse. - Os assuntos entre mim e a Luiza não precisam da intervenção de outras pessoas.Depois de dizer isso, ele olhou para ela.Os olhos dos dois se encontraram, e Alice inexplicavelmente se sentiu culpada, abaixando a cabeça. - Talvez ela só queira te fazer enxergar a verdade.- Ela está fazendo isso por mim ou por ela mesma, eu sei bem. - Disse Miguel, baixando os olhos para a tigela de sopa. - Há algo adicionado nesta sopa, não é?Ele percebeu imediatamente. Antes, Hele
Theo disse: - Isso você não precisa se preocupar, posso organizar uma equipe médica e um helicóptero. Você pode viajar junto com ele, não vai acontecer nada.Luiza ficou em silêncio por um momento e então perguntou: - Se precisarmos ir para tratamento no exterior, será que vamos precisar de muito dinheiro?Atualmente, ela tinha cerca de dez milhões em sua conta. Se ela chamasse uma equipe especializada para salvar seu pai, provavelmente dez milhões não seriam suficientes.- Então é isso que te preocupa. Theo sorriu e continuou: - Podemos conversar com eles. Existem equipes desenvolvendo novos medicamentos. Se seu pai concordar em participar dos testes, talvez seja de graça, só precisaremos pagar pelas despesas hospitalares.Os olhos de Luiza brilharam um pouco. - Isso também é possível?Theo assentiu.Luiza pensou por um momento e perguntou novamente: - E se houver riscos ao participar dos testes?- Há sempre algum risco. - Theo não escondeu dela. - Mas seu pai já está assim. Tal
- Tem algo para comer aqui? - Ele perguntou a ela.Luiza virou a cabeça, evitando o contato visual. - Eu já disse, nós terminamos. Você deveria ir embora.Ela não queria mais se envolver com ele. Porque ela sabia que, assim que ele aparecesse, não levaria um dia para Helena e Alice descobrirem, e então viriam a incomodar novamente.- Eu disse que não vamos terminar. - Miguel aumentou o tom de voz, fechando a porta com um movimento rápido e a pressionando no sofá. Uma mão prendeu sua cintura, enquanto a outra tirava sua camisola, sua voz rouca murmurando. - Não vamos terminar, querida...- Não faça isso. - Luiza franziu o cenho, bloqueando sua mão. - Nós dois não podemos mais estar juntos.- Nós dois não podemos? E quem mais pode estar com você? - Miguel olhou friamente. - O Theo? Você se apaixonou por ele só porque ele voltou?- Como você sabe? Como ele sabia que ela tinha visto o Theo naquela noite?Um sorriso frio apareceu nos lábios de Miguel. - Sempre que ele volta, você corre
Luiza ouviu as palavras e se sentiu extremamente cansada. Era como se, não importasse o que acontecesse, ela teria que ficar com ele, independentemente de a família Souza concordar ou não. Mas Luiza estava exausta. Com voz cansada, ela disse: - Miguel.Ele abaixou os olhos para a olhar.Luiza continuou: - Nós terminamos. Por favor, me solte.Ela não queria mais se envolver nesse relacionamento exaustivo, tanto fisica quanto emocionalmente. Estendeu a mão para o afastar e sair, mas assim que tentou, ele a puxou de volta. Seu olhar parecia descontrolado quando ele perguntou: - Eu disse que não vamos terminar. Você ouviu?O rosto de Luiza mudou ligeiramente ao enfrentar sua firmeza. - Miguel, eu disse que não há mais futuro entre nós.O simples "não há mais futuro" fez seu olhar se tornar mais sombrio e gelado. Ele parecia ter perdido a razão por um momento, e de repente ele arrancou o vestido dela de dormir e a beijou com intensidade.Luiza empalideceu. - Me solte!- Eu já cedi a
Luiza esperava do lado de fora. Em menos de dez minutos, Helena e Alice chegaram. Ao ver Luiza sentada no corredor, Helena falou friamente:- Onde está o Miguel?- Ele está lá dentro, levando pontos. - Respondeu Luiza em voz baixa. Eles tinham acabado de chegar ao hospital e Helena e Alice já estavam lá. Obviamente, alguém estava vigiando ela. Ela sabia que, assim que o Miguel chegasse, elas saberiam e viriam.- Por que isso aconteceu? - Perguntou Helena.Luiza respondeu:- A ferida dele se abriu acidentalmente.- Eu perguntei por que a ferida dele se abriu. O que vocês fizeram? - Helena olhou ela com um olhar penetrante.Luiza não respondeu, apertando os lábios. Helena viu as marcas de beijo no pescoço dela e, furiosa, disse:- Vocês fizeram aquilo de novo, não é?Luiza não conseguiu responder. Se dissesse que não, estaria mentindo, pois realmente tinham se envolvido, e havia marcas de beijos do Miguel em seu pescoço.Naquele momento, Helena ficou ainda mais convencida de que Luiza
Helena e Alice abriram a porta da sala de tratamento.Miguel tinha acabado de terminar a sutura e, ao ouvir o som da porta se abrindo, imediatamente olhou na direção, vendo que não era Luiza, seu olhar escureceu levemente.- O que vocês estão fazendo aqui?- A tia ouviu que você estava no hospital e insistiu em vir te ver. - Alice respondeu suavemente.Miguel franziu a testa, olhando friamente para Alice.- Como minha mãe soube que eu estava no hospital? Foi você que colocou alguém para me vigiar? Ou foi para vigiar a Luiza?- Não foi a Alice, fui eu que coloquei alguém para te vigiar, temendo que aquela mulher te incomodasse novamente. Por isso, mandei alguém para vigiá-la! - Helena reclamou. - Quem diria que você realmente foi lá. Eu te mandei ficar na Baía da Valenciana esta noite, por que você saiu de novo? Parece que você só fica feliz se me irritar até a morte!Ela já estava dormindo.Quem poderia imaginar que, no meio da noite, Alice bateria na sua porta, dizendo que a pessoa vi
Helena aconselhou Miguel a observar mais Alice. Quem saberia que Miguel afastaria a mão de Helena, dizendo em tom grave:- Você pode ir embora, não preciso dos seus cuidados aqui.Sua atitude era claramente distante.Ele insistia em ver o pastor da igreja.Helena não ousava dizer nada, apenas esperava ao lado.Logo, o pastor da igreja foi trazido por Eduardo, mas não foi convidado, e sim carregado em um saco.O pastor foi jogado no chão, emitindo sons de dor.Helena franziu a testa ao se levantar.- Miguel, como você pode tratar o pastor assim?Miguel a ignorou e olhou para Eduardo.Eduardo se aproximou e sussurrou algumas palavras no ouvido de Miguel, que deu uma risada fria.- Então ele é apenas um impostor aproveitador.Helena ficou confusa.- Impostor aproveitador?- Esse pastor, quando o encontramos, ele estava procurando mulheres no clube. Um pastor assim é digno de um título respeitável? - Miguel riu friamente, ordenando a Eduardo. - Abra o saco.Eduardo se aproximou e abriu o