Na frente de todos os parentes e amigos da família, Miguel lançou uma bomba diretamente.A cena ficou em completo silêncio.O rosto de Alice alternava entre verde e branco; ela mordia os lábios, querendo refutar que não gostava de Miguel, mas temendo que, ao dizer isso, Miguel respondesse que estava bem, que ele estava aliviado.Ela tinha medo de não conseguir se sair bem, por isso continuava mordendo os lábios sem falar.Depois de hoje, provavelmente ela se tornaria motivo de riso para todos. Todos saberiam que ela gostava de Miguel e ririam dela pelas costas por ser pretensiosa...- Vamos. - Depois de maltratar todos ao redor, Miguel pediu a Luiza para ir.Luiza o empurrou para sair.A cena ficou particularmente tensa.Helena foi a primeira a se recuperar, olhou para Giulia, que estava chorando, e, com a testa franzida, disse a José:- Você a leva de volta e transmite as palavras do Miguel ao pai dela.José, a contragosto, a ajudou a sair.Depois que Helena terminou de falar, estava
Já havia começado a festa na Mansão.Todos conversavam e riam, como se nada tivesse acontecido momentos antes.Helena se sentava no lugar de anfitriã, quando o mordomo veio informar que Isabelly não se sentia bem e havia ido embora.Helena, intrigada, perguntou:- Como assim não se sente bem?Ela estava um pouco chateada, mas não a ponto de ignorar sua irmã. Afinal, eram uma família, e entre família não deveria haver rancor duradouro.Miguel, sentado à mesa, disse calmamente:- Fui eu que a mandei de volta.- Você a mandou de volta? - Helena estava surpresa. - Você realmente mandou alguém expulsá-la?- Ela vive causando problemas aqui. Seria melhor para todos se ela fosse embora. - Miguel falou com um tom despreocupado, enquanto servia um pedaço de abalone no prato de Luiza.Luiza, sentada ao lado dele, comia em silêncio, de cabeça baixa.Afinal, a família Nunes era a família de Helena, e todos tinham um certo favoritismo por sua própria família, então Luiza não se atreveu a dizer nada
Helena disse:- Como eu vou conseguir falar sobre isso? Minha irmã pode achar que estou criando intrigas. Além disso, você sabe o quanto ela é infeliz. Ela nunca terá filhos, nunca se casou, e é normal que ela seja um pouco fechada e estranha.Miguel sabia que não adiantava falar sobre a família Nunes com sua mãe. Helena sempre teve compaixão por sua família, então ele apenas disse:- Algumas pessoas simplesmente não conseguem mudar. Pense nisso. - Depois de falar, ele pegou o elevador e subiu para o segundo andar.Luiza estava deitada na cama, dormindo, provavelmente de cansaço, sem nem sequer se cobrir com o cobertor.Miguel controlou a cadeira de rodas até ela. Sua cabeça estava sobre o travesseiro, a pele tão branca quanto a neve.Ela acordou tão cedo hoje e trabalhou o dia todo. Com certeza estava exausta.Miguel a ajeitou no travesseiro, tirou seus sapatos e a cobriu com o cobertor, antes de olhar fixamente para seu lindo rostinho.Ela parecia incrivelmente suave e delicada enqua
Luiza achava que ele estava fazendo uma tempestade em copo de água, fez um beicinho e disse: - Isso não é normal? Medir a barra da calça não é só se abaixando? Como mais seria?- Da próxima vez, peça para a assistente medir. - Miguel olhou para ela e ordenou.Luiza ficou sem palavras. - Se eu chamar a assistente, ela também terá que se abaixar na frente de um homem, não é?- Não me importo com as mulheres dos outros, mas você, eu me importo. - Miguel acariciou o nariz dela. - Você é minha mulher, e eu não gosto que você fique muito próxima de outros homens, entendeu?- Nem fazer amigos normais ou negócios?- Pode, mas mantenha uma distância apropriada e me informe para onde está indo com eles.- Você é muito controlador.Luiza ficou um pouco irritada, mostrando uma expressão feroz, como um pequeno animal mostrando os dentes.Miguel riu e mordeu seus lábios vermelhos. - Eu só controlo você...O beijo durou muito tempo.Ele só a soltou quando Luiza estava quase sem fôlego, seu rosto c
Trinta minutos depois, eles chegaram à feira noturna.Havia muita gente, mas não ao ponto de não conseguirem andar.Havia brinquedos, comidas, carrosséis, rodas-gigantes, churrascos, churros e até palhaços e vendedores de balões...- Ah, ali... - Luiza apontou para uma barraca de churrasco não muito longe. - Essa barraca é boa, sempre compramos aqui quando viemos.Ela o conduziu na direção da barraca e estava prestes a pedir espetinhos quando Miguel franziu o cenho e disse: - Comida de rua...Luiza ficou sem palavras.Ela olhou para o dono da barraca, felizmente, o lugar estava movimentado e o dono estava ocupado demais para os notar.Luiza disse: - Churrasco é assim mesmo, não é muito limpo, só não comemos sempre.Dizendo isso, ela estava prestes a pegar um cardápio, perguntando:- Você não quer?Miguel olhou para o cardápio oleoso e franziu a testa com desgosto. - Este cardápio está todo engordurado.- É assim mesmo, é uma barraca de churrasco, certamente vai ter gordura.- Vocês
Luiza disse: - É delicioso, você simplesmente não sabe apreciar. Sempre que venho comer com a Mari, precisamos comer até ficarmos cheias. Você é simplesmente muito educado, nunca saiu muito.- Você também é uma menina rica, não é? - Miguel rebateu, mantendo o olhar fixo nela.Luiza disse: - Isso é diferente, eu sou uma menina rica que entende da vida. Quando eu estava na faculdade, foi a Mari que me levou para comer feijoada, e isso abriu meus olhos. Pode não parecer apetitoso, mas o sabor é incrível, e depois de comer, você vai querer mais.Depois de falar, Luiza pegou algumas fatias de linguiça para ele. - Quer experimentar? O sabor é ótimo, é realmente muito bom. Experimente.Miguel pareceu hesitante. - Não, obrigado.- Se não quiser, tudo bem. - Ela colocou a linguiça na boca, sentindo uma explosão de sabor que parecia levar sua alma embora. - Hmm, é tão bom, faz tanto tempo que não comia isso, de repente me deu uma grande saudade dos velhos tempos.Sem preocupações, que felici
Luiza estava um pouco perplexa. - Não vai derreter se não comer?- Não, está frio. Quero guardar por mais alguns dias.Seria um desperdício o comer tudo de uma vez.Era mais de onze horas quando chegaram ao Residencial Brisa Flor.Luiza estava exausta, tirou os sapatos, vestiu o pijama e foi ao banheiro para remover a maquiagem.Enquanto isso, Miguel estava na sala, colocando o sorvete no freezer e secretamente se divertindo por um momento.Um tempo depois, como Luiza ainda não tinha saído do quarto, Miguel foi até lá para a encontrar. Ele a viu parada em frente ao espelho do banheiro, segurando o celular sem saber o que fazer.- O que você está fazendo? - Perguntou Miguel.Luiza respondeu: - Estou comprando óleo de limpeza. O que temos em casa está quase acabando, e coincidentemente está em promoção durante o Ano Novo. Vi que o óleo de limpeza Shu Uemura Amber Imperial na loja oficial está com uma oferta, comprando 450ml você ganha 815ml, é como se estivesse comprando o dobro pelo p
Com a outra mão livre, Miguel segurou a mão de Luiza e a colocou sobre si, sua voz carregada de malícia masculina: - Amor, me ajuda...Luiza ficou toda vermelha, repreendendo: - Você não tem medo de nada? O médico disse que você precisa se abster.- Se aguentar muito tempo também pode dar problema. - Disse Miguel com a voz rouca. - Se tiver cuidado, não tem problema.Ele a guiava, mas Luiza relutava, tentando se soltar levemente: - Não...Miguel persistia, quanto mais ela resistia, mais ele achava divertido, seus olhos com uma malícia lasciva enquanto levava a mão dela aos lábios e a beijava.Luiza arfou, sentindo um arrepio. Ele já tinha desabotoado o seu pijama e a puxava para debaixo dos lençóis.Luiza não conseguia resistir, preocupada com ele se machucar, se virou voluntariamente e ficou nos braços dele.Miguel sentiu sua gentileza, sorriu levemente, a abraçando por trás...Uma hora depois.Miguel se levantou e quis a levar para o banho.- Não me carregue, suas pernas ainda não