- O que você queria que eu fizesse no passado e não fiz, eu vou compensar. No futuro, estarei ao seu lado em tudo o que você quiser fazer. Na primavera, vamos ver as flores das cerejeiras, no verão, vamos viajar para o exterior para escapar do calor, no outono, vamos nos banhar em fontes termais, no inverno, vamos esquiar.Tudo isso era o que Luiza costumava esperar.Toda vez que ele voltava do exterior, ela ficava repetindo: "Miguel, a primavera está chegando, você pode me levar para ver as cerejeiras florindo?"No verão, ela dizia: "Valenciana do Rio está muito quente, meu pai costumava me levar para países mais frescos para escapar do calor, você pode me levar também? Eu quero ir para aquela cidadezinha de conto de fadas..."No outono, ela contava os dias até junho, esperando que ele a levasse para as fontes termais quando estivesse de folga. Se ele não fosse, ela ficava resmungando o dia todo.Quando chegava o inverno, ela fazia biquinho e o seguia, dizendo: "Esquiar, esquiar, Migu
Luiza olhou para aquele buquê de lírios. Não esperava que ele tivesse preparado flores, ficou um pouco surpresa. Ela olhou para a lápide de Fabiana e disse algumas palavras para ela. - Mãe, eu vim te ver. Sobre o papai, eu já vinguei ele... - Ao dizer isso, ela sentiu que a raiva em seu coração estava gradualmente desaparecendo. Depois de visitar sua mãe, no caminho de volta, Luiza ficou um pouco calada. Miguel a levou até a Luminar Joias, acariciou sua cabeça e lembrou ela de almoçar. Luiza não respondeu, desceu do carro e entrou no estúdio. Luiza ficou ocupada no estúdio o dia todo. À noite, quando saiu do estúdio, viu um carro estacionado do outro lado da rua. Ao vê-la, Emerson abriu a porta do carro e disse respeitosamente: - Senhora, o senhor pediu para eu levá-la para casa. Miguel começou com isso de novo. Mandando alguém vigiá-la. Ele absolutamente não concordava com a separação. Luiza entendeu que, a menos que ela deixasse o país para viver em outro lu
Os cílios de Luiza tremiam; ele era realmente uma pessoa sem-vergonha.Ela não queria mais falar com ele, pegou o celular e voltou para o quarto.Miguel não a seguiu, foi para a cozinha preparar a comida.Luiza estava desenhando no quarto quando sentiu um cheiro delicioso; seu estômago roncou de fome.Ela não tinha jantado e estava faminta."Será que eu deveria beber um pouco de leite?"Ela se levantou, calçou os sapatos e saiu do quarto. Na mesa de jantar, havia três pratos.Luiza deu uma olhada, os pratos pareciam bons, mas ela ficou constrangida em comer o que Miguel havia preparado. Desviou o olhar relutantemente e foi para a cozinha pegar leite.Miguel estava servindo a sopa e, ao vê-la entrar na cozinha, sem virar a cabeça, disse:- Está na hora de comer, vá pegar os talheres.Luiza hesitou por um momento, ainda achando que não era apropriado jantar com ele. Abriu a geladeira e pegou uma garrafa de leite fresco.Quem diria que, ao fechar a porta da geladeira, veria Miguel parado
No dia seguinte.Luiza foi acordada por uma sensação estranha.Ela sentiu algo encostado nela, muito desconfortável.Meio sonolenta, ela estendeu a mão para tocar, e então ficou assustada e abriu os olhos.Ela tinha acabado de tocar em...E ele estava reagindo...O rosto de Luiza ficou todo vermelho, e ela rapidamente se afastou dele.- O que você está fazendo?Miguel abriu os olhos sonolentos, viu o rosto corado dela, olhou para si mesmo e entendeu.- Os homens são mais sensíveis de manhã. - Ele sorriu de leve.O rosto de Luiza ficou ainda mais tenso.Ele já estava se aproximando, abraçando ela, sua voz rouca chamando ela:- Lulu.Luiza olhou para o rosto dele.Os dedos dele se aproximaram, tocando o rosto macio dela.- Você quer?- Eu não quero... - Ela não teve tempo de terminar a frase antes de ser beijada.Os lábios macios tocaram os lábios frios, ambos ficaram surpresos.A respiração de Miguel se tornou mais pesada, ele a puxou para perto, segurando sua cintura para colá-la...Lu
Luiza não respondeu, apressadamente calçou seus sapatos. Mas Miguel já estava um passo à frente, segurando ela pelo braço:- Para onde você vai? Não disse que íamos esquiar hoje?Luiza levou um susto, se lembrando do calor da manhã, se sentiu um pouco desconfortável:- Eu não vou esquiar, vou ver a Mari.- Ela pediu para você ir?- Sim, combinei com a Mari. - Luiza afastou a mão dele e saiu apressadamente.Miguel franziu a testa.Eduardo viu Luiza sair e perguntou a ele:- Senhor, então hoje não vamos mais esquiar?- Não vamos mais. - Miguel desviou o olhar. - Marque com o Yago para mim, vamos à casa do Geraldo à tarde para ver o filho dele.- Certo. - Eduardo concordou....Quando Luiza chegou à casa de Marina, o bebê de Marina estava tomando banho. E Marina, sentada no sofá olhando para o bebê, estava com um rosto cheio de ternura.- Como você saiu? - Luiza ficou um pouco surpresa. - Você ainda não terminou o período de recuperação pós-parto, certo?- Não tem problema, já estou me
- Por que você está infeliz? - Marina perguntou.A empregada respondeu:- Srta. Marina, fazer isso vai afetar a qualidade do leite, o bebê vai ficar inquieto e o Sr. Geraldo vai ficar bravo.Nas entrelinhas, estava tratando Marina como uma máquina de fazer bebês e leite. Isso era suficiente para deixar qualquer um deprimido.Marina respirou fundo e disse friamente:- Eu pedi para você trazer o bebê aqui.A empregada, relutante, não ousou desafiá-la demais, e trouxe o bebê, o entregando nas mãos de Marina.Marina pegou o bebê e lançou um olhar frio para a empregada.Luiza também aproveitou para dar uma olhada na empregada, que parecia ter pouco mais de vinte anos, mas já falava com tanta aspereza.Quando a empregada saiu, Luiza perguntou:- Que empregada é essa? Fala de um jeito tão cruel?- Ela foi enviada pelo pai do Geraldo. - Marina abaixou os olhos, segurando o bebê para Luiza ver.O bebê embrulhado era lindo como uma escultura de jade.Luiza brincou com o bebê e percebeu que Marin
Ao ver isso, Marina finalmente ficou aliviada e suas sobrancelhas relaxaram enquanto dizia para Luiza:- Quem não é assim? Ela se chama Jane, seu pai é o mordomo da casa do pai do Geraldo. Essa garota cresceu na família Baptista e pode ser considerada uma amiga de infância do Geraldo.Então era um amor de infância, e seu pai era o mordomo da família Baptista. Não era de se admirar que ela fosse tão arrogante.Neste momento, Jane entrou com algumas pessoas.Os passos se aproximavam.Luiza olhou de relance e viu Miguel e Yago se aproximando de longe.Yago foi o primeiro a notar as duas mulheres no andar de cima e sorriu:- O que vocês estão fazendo no andar de cima?Miguel levantou os olhos e olhou para ela, sem desviar o olhar.Comparada à calma de Luiza, Marina estava muito mais nervosa. Ela ainda estava de pijama, sem sutiã.Depois de soltar um grito, ela correu apressada para o quarto.Luiza desviou o olhar e a seguiu.- Foi muito embaraçoso agora. - Marina disse, cobrindo o rosto no
O cheiro familiar de cedro flutuou no ar, fazendo Luiza se sentir um pouco desconfortável, e ela se afastou um pouco.- A Mari está se recuperando do parto agora, todos devem comer a comida da dieta pós-parto com ela. - Disse Geraldo, incentivando todos a comerem.Enquanto Marina estava emocionada, Yago estava um pouco preocupado, apoiando o queixo com a mão, ele disse:- Geraldo, você está sendo injusto. A Marina está em dieta pós-parto, nós não estamos. Por que temos que comer essas comidas sem gosto?- Se você comer na frente dela, ela vai ficar com vontade. - Respondeu Geraldo calmamente, colocando um pouco de aipo no prato de Marina.Marina olhou com um brilho nos olhos para ele. Geraldo realmente pensava nela.- Por que está me olhando? - Geraldo perguntou, também olhando para ela. Os olhos dos dois quase se entrelaçavam.Yago, ao lado, colocou a mão na testa.- Não consigo mais ver isso, o que eu fiz para merecer ser torturado assim toda vez que venho aqui?Marina riu timidament