Capítulo 559
Ele estava com febre.

Uma febre muito alta.

Ele estava deitado na cama do hospital, tremendo suavemente, suas memórias voltaram à infância, quando Zeca abriu a porta de casa, se abaixou na altura dele e chamou:

- Miguel

- Papai!

O pequeno Miguel tinha apenas alguns anos, correu para os braços do pai...

Seu pai era tão bom, mas foi morto por criar um chip que poderia abalar o mundo inteiro...

A pessoa que o matou era o pai de sua esposa...

Seu coração doía como se estivesse prestes a se partir, murmurando baixinho:

- Pai... Luiza...

Uma mão segurou a dele.

- Irmão!

Nanda olhou para baixo, vendo o rosto pálido e rachado de Miguel, sentindo-se extremamente angustiada, ela pegou um cotonete, molhou-o e passou nos lábios secos de Miguel.

Miguel estava sonhando e não estava consciente, apenas murmurando constantemente.

Eduardo abriu a porta do quarto com suprimentos e viu a Nanda dando água a Miguel. Ele rapidamente se aproximou e pegou o copo de água da Srta. Nanda.

- Srta. Nanda, me dei
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