- Por que não me disse isso mais cedo? - Miguel se sentou ao lado dela e a abraçou com as mãos.

Luiza ficou surpresa e sentiu suas mãos pousarem em seu estômago.

Seu coração quase pulou para fora de sua garganta.

No segundo seguinte, Miguel tocou seu estômago e perguntou suavemente:

- Está doendo?

Luiza o encarou por um momento antes de balançar a cabeça.

- Não dói, só me sinto um pouco cheia.

- Talvez seja porque você não está comendo regularmente ultimamente. Eu te disse antes, sua saúde não está muito boa, você precisa comer três refeições por dia. - Ele a abraçou, a repreendendo verbalmente, mas seus olhos não mostravam desagrado.

Luiza permaneceu rígida em seus braços, encostada em seu peito, com a cintura envolta por eles, muito desconfortável.

- Estou com fome. - Ela disse, tentando se libertar de seus braços.

Miguel não soltou, a mantendo contra ele, como um carvão em brasa, aquecendo sua mente.

Ela começou a ficar ansiosa.

Com aquela atmosfera, seria fácil se deixar levar