- Naquela época...Bryan se recordou de muitos anos atrás,- Naquela época, nós sete levamos o chip recém-desenvolvido para a América para discutir investimentos, e não esperávamos que um americano imediatamente se interessasse por ele. Ficamos muito felizes, mas descobrimos mais tarde que o americano queria que vendêssemos o produto definitivamente e nos proibisse de produzi-lo no futuro. - Rememorou Bryan. - Inicialmente, não estávamos de acordo, mas a intenção do americano era que, se não vendêssemos o produto definitivamente, não nos seria permitido voltar ao nosso país. Sob essa ameaça, vários membros da equipe se posicionaram a favor da venda, acreditando que, mesmo sem essa tecnologia, poderíamos desenvolver outra, mas Zeca de maneira alguma concordava.- Isso eu sei. - Respondeu Miguel. - O que eu quero saber é por que meu pai se jogou do prédio?Bryan suspirou.- Naquela noite, alguns membros da equipe planejaram levar Zeca para beber, com a intenção de embriagá-lo e fazê-lo a
Miguel soube que Zeca tinha sido espancado por algumas pessoas naquela noite.Ele pensou em como seu pai devia ter se sentido desesperado naquela hora, um homem tão excepcional que, por ter desenvolvido um chip avançado, foi brutalmente maltratado até ser jogado do alto de um prédio.A partir daquele momento, Miguel decidiu que faria os responsáveis pagarem.- Eu não sei. - Bryan balançou a cabeça. - Naquela noite, eu bebi demais, não consigo me lembrar de nada.- Você chegou a agredir meu pai? - Miguel olhou para ele com um olhar claramente intimidador.Bryan se assustou com seu olhar, seu rosto empalideceu e ele balançou a cabeça.- Eu realmente não sei, não consigo lembrar...Naquela noite, ele chegou mais tarde e, quando chegou, todos diziam que Zeca já tinha assinado o contrato.Bryan, feliz na hora, aceitou a bebida que um amigo lhe ofereceu e, depois disso, ficou tonto, não lembrava se tinha cometido algum crime.Ele disse a Miguel:- Realmente não me lembro, você deveria invest
Não sei quanto tempo passou, mas ele ouviu sons de estalidos vindos de fora, como se algo tivesse caído ao chão.Seu olhar se alterou, e ele caminhou até a porta para abri-la.Luiza estava com a mão ensanguentada, ergueu os olhos para ele, enquanto o homem, vestido com um traje casual de casa e de estatura esguia, não mostrava sinais de ter acabado de acordar.Ela hesitou:- Você não estava dormindo?Miguel, com uma expressão fria, desviou o olhar do rosto dela para a mão dela.Os dedos delicados de Luiza estavam cortados pelos cacos de um prato. Ele, franzindo a testa, pegou ela nos braços e a levou para o quarto.- Como você pode ser tão descuidada? - Ele disse enquanto pegava o kit de primeiros socorros e começava a cuidar dela com delicadeza.Luiza fixava o olhar no rosto bonito dele e, enquanto o observava, seus olhos se encheram de lágrimas.- Miguel, por que você está me ignorando?- Como assim, te ignorando? - Ele perguntou, mas seus movimentos ao enfaixar a mão dela desaceler
Na verdade, quando Miguel estava bem, ele era extremamente agradável.Ele cuidava dela como se fosse uma pequena garota.Luiza, ao dormir à noite, insistia em se aconchegar contra ele, e Miguel, franzindo a testa, dizia:- Desça.Ele não estava com vontade essa noite.- O que houve? - Ela o abraçava, passando as mãos pelos seus firmes abdominais.Na verdade, ela estava tentando agradá-lo.Sentia que ele estava triste naquela noite e queria animá-lo um pouco com aquilo.Miguel deu um grunhido abafado ao ser tocado por ela, se virou para olhá-la, os olhos levemente sombrios.- É isso que você quer?Luiza, envergonhada, respondeu em voz baixa:- Sim...Ao ouvir isso, os olhos de Miguel transbordavam perigo. Ele se virou, abraçou ela e a pressionou contra o cobertor, beijando ela.Luiza ofegou, um pouco sobrecarregada por aquele beijo apaixonado.Miguel, porém, não permitiu que ela recuasse, levantou suas mãos e deslizou por dentro de seu camisolão, o tirando completamente.Luiza imediata
Ele estava preocupado que ela sofresse lá fora, vivendo com dificuldades, mas o que mais temia era que Luiza o esquecesse e partisse com outro homem para ter filhos...Ao pensar nisso, todas as sombras em seu coração pareciam se dissipar.Já que não podia aceitar que ela o deixasse, então deveria separá-la de Bryan, independentemente do que Bryan tivesse feito, pois isso não tinha relação com ela.Com esse pensamento, todas as nuvens escuras em sua mente se dissiparam, e seus olhos se tornaram gentis e suaves enquanto caminhava em direção a ela.Ao chegar perto, abraçou ela e deu a ela um beijo suave nos lábios macios.Luiza ficou envergonhada.- A Lívia está aqui.- Eu não estou vendo nada, meus olhos estão fracos. - Disse Lívia rapidamente, saindo da cozinha. - Quase esqueci, preciso regar as flores no jardim.No entanto, ao dizer isso, o rosto de Luiza ficou ainda mais vermelho.Felizmente, Miguel não tinha intenções de ir mais longe, e após o beijo, soltou ela para que fossem janta
Mas Mari disse:- Não há motivo para se envergonhar, eu vi as fotos quando estava escolhendo; é exatamente assim.Luiza corou e, no final, acabou abrindo a caixa.Quando a caixa foi aberta, o rosto de Luiza ficou ainda mais vermelho, especialmente ao ver um rabo felpudo.- Não vai ficar muito estranho usar isso? - Perguntou Luiza a Mari, embora não fosse tão revelador, era claramente um estilo divertido.Mari respondeu:- Fique tranquila, os homens gostam disso.Mari, apesar de não ter experiência prática, tinha lido os comentários na hora da compra, e a maioria dizia que os namorados e maridos adoravam.- Bem... Ok. - Luiza aceitou....Ao entardecer.Geraldo e Yago chegaram ao Grupo Sunland.Miguel estava se preparando para ir embora.Geraldo estava surpreso:- O que está acontecendo? Estou vendo coisas ou o workaholic de antes, agora, está pronto para sair antes das seis?Yago começou a rir:- Quando se tem uma jovem esposa em casa, você sabe como é.- Ouvi dizer que, outro dia, a e
Ele emitiu uma ordem de expulsão direta, fazendo com que Eduardo expulsasse os dois. Geraldo riu, colocando sua mão esguia sobre o ombro de Miguel:- Não imaginei que você, sempre tão sério, também gostasse desse tipo de jogo de faz-de-conta...Miguel lançou a ele um olhar mortal:- Vá embora.Geraldo se recusou a sair, sorrindo, disse:- Não íamos discutir o término do contrato? Eu trouxe os documentos.- Amanhã discutimos. - Miguel falou friamente, o mandando embora.Eduardo, homem de poucas palavras, mas decisivo, arrastou os dois para fora.No quintal, os dois trocaram um olhar e riram.- Vamos, nós dois solteirões, vamos beber juntos. - Yago colocou seu braço sobre o ombro de Geraldo.Geraldo franziu a testa:- Vá embora, você que é o solteirão, eu sou um solteiro nobre.Geraldo tinha acabado de completar 30 anos no mês passado, alguns meses mais jovem que Miguel.Ambos cresceram juntos, amigos de infância.A família Souza trabalhava com tecnologia, a família Dias com saúde, a fa
No hospital.Laura estava dando um fortificante a Clara.- Como você não me consultou antes sobre algo tão sério?- Consultar você? Que ideia você poderia ter? - Clara respondeu com sarcasmo, seu rosto pálido e sombrio. - Foi aquela maldita Luiza que ouviu minha conversa com o Dr. Raul, senão isso não teria chegado a esse ponto.- Se eu tiver a chance, vou matá-la. - Disse Laura, com os cantos da boca pendidos, seu rosto parecendo terrível.Enquanto conversavam, Eduardo abriu a porta do quarto do hospital.Ao vê-lo, Laura rapidamente escondeu a malícia em seus olhos e perguntou com um sorriso:- Eduardo, o que te traz aqui? Foi o Presidente Miguel que te mandou trazer o fortificante para nossa Clara?Eduardo olhou para Clara, que parecia frágil, recostada na cama.Eduardo disse:- Eu realmente vim entregar algo, mas não é um fortificante.Ele entregou um documento.Clara olhou para o documento à sua frente, se sentindo nervosa, mas mesmo assim o abriu e ficou chocada.- O que é isso? -