Miguel disse:- Você é tão ingênua. - Depois de falar, pousou sua mão larga sobre a cabeça dela, acariciando ela levemente. - Hora de dormir.Luiza ficou um pouco perplexa.- Você veio aqui só para me dizer para dormir?Miguel assentiu.- Você vai embora?- Você queria que eu ficasse? - Miguel a olhou.O coração de Luiza acelerou, e ela respondeu:- Claro que não, estou falando sério. Você vai voltar?- Sim, eu tenho assuntos pendentes.Subitamente, Luiza sentiu uma emoção indescritível.Ele tinha vindo até aqui no meio da noite, apenas para ver seu rosto, e agora estava partindo.Seu coração estava dividido, e subitamente se sentiu abatida.- Pode ir.- Tenha um bom descanso. - Miguel se levantou.Luiza se sentou na cama, em silêncio.Ele olhou para trás, viu o rosto sombrio dela, parecendo infeliz, e falou com um tom sério:- Se sentir minha falta, me ligue.Ela apertou os lábios, sem dizer uma palavra.Depois que Miguel partiu, ela saiu da cama e foi até a janela do chão ao teto. D
- Não se apresse, vamos conversar com calma. - Gael estava no local do evento.Marina lhe contou o que havia acontecido.Gael refletiu:- Não se preocupe, eu vou resolver isso.Ele desligou o telefone e olhou para a frente do local do evento, onde Miguel estava sentado bem no meio.Gael se aproximou.Eduardo o interceptou:- Desculpe, mas é necessário agendar para ver o nosso senhor.- Presidente Miguel, sou o Gael, você lembra de mim? - Gael chamou por Miguel.Miguel o olhou e acenou com a cabeça, o reconhecendo como o namorado de Marina, e perguntou:- O que aconteceu?- Parece que a Lulu teve um problema, a Mari me ligou dizendo que está chovendo muito lá fora, e Lulu parece ter sofrido um acidente a caminho de casa.Ao ouvir isso, Miguel se alarmou:- O que você disse?Gael explicou:- A Mari disse que ouviu um barulho forte ao telefone, e depois a Lulu ficou em silêncio. Ela disse que um segundo antes, elas estavam conversando, e Lulu disse que estava quase chegando em casa, então
Miguel seguiu para a ambulância.......Luiza estava inconsciente.Sua consciência estava turva, mas ela conseguia ouvir alguém chamando seu nome, várias vezes.Não sabia quem era essa pessoa, apenas ouvia ele dizer insistentemente:- Não durma, abra os olhos e olhe para mim, não durma...Ele segurava firmemente sua mão.Não era possível saber quanto tempo havia passado, ela sentiu seu corpo sendo elevado e, em seguida, alguém iluminou seus olhos com uma lanterna.Ouviu alguém perguntar com uma voz rouca:- Como ela está?- O cinto de segurança e o airbag absorveram a maior parte do impacto. A cabeça foi atingida, resultando em uma leve concussão. - Respondeu um homem com voz gentil.- E por que ela ainda não acordou?- Um choque causado pela perda excessiva de sangue. Vamos mantê-la em observação no hospital por alguns dias.Sem dizer mais nada, o homem se aproximou da cama e segurou sua mão, dizendo:- Você está dormindo há um dia e uma noite, como ainda não acordou?Talvez mais um d
A sua voz era tão gentil que ela estranhou um pouco.- Não, só sinto a cabeça apertada, o que foi colocado nela? - Perguntou ela com a voz rouca.- Colocamos uma bandagem, você feriu a cabeça e sangrou bastante. - Miguel pegou gentilmente a mão dela, tocando levemente a bandagem. - Apenas toque, não a remova.- Certo. - Ao tocar a bandagem, ela entendeu o que havia acontecido.Então, ela havia ferido a cabeça.- Ainda dói?- Não, é como a tontura de um resfriado. - Luiza respondeu, se esforçando para falar.Miguel disse, suavemente:- É normal, você sofreu um acidente de carro, teve uma concussão. Vai sentir um pouco de tontura e dor de cabeça, e pode sentir vontade de vomitar. Quer vomitar?Luiza balançou a cabeça.Porém, ao mencionar o acidente de carro, ela se lembrou do rosto cicatrizado de Marcelo, segurando a mão dele, disse:- Foi Marcelo... O responsável pelo meu atropelamento, foi ele...O olhar de Miguel esfriou.- Eu sei, já mandei prender ele.Marcelo agora estava tão tortu
- Sim! - Respondeu Eduardo.Yago veio trocar o curativo de Luiza.- Como você está se sentindo agora? - Perguntou Yago, enquanto aplicava o medicamento.Luiza respondeu em voz baixa:- Só estou me sentindo um pouco tonta.- Isso é normal. Se sentir dor, pode tomar um analgésico. Desta vez, você teve sorte, apenas machucou a cabeça e não quebrou nenhum osso. Ficar alguns dias no hospital e se alimentar bem vai ajudar na recuperação.Luiza, respondendo fracamente, perguntou:- Dr. Yago, por quanto tempo eu dormi?- Você dormiu por três dias e duas noites. - Disse Yago. - Durante o tempo que você esteve inconsciente, foi Miguel quem cuidou de você. Ele não dormiu nos últimos dois ou três dias. Quando ele voltar, você deveria insistir para que ele descanse um pouco. Nós já tentamos, mas ele não nos ouve.- Ele não ouve? - Luiza achou isso improvável.Miguel se importaria tanto assim com ela?Yago respondeu:- Sim, você não faz ideia de como ele ficou preocupado nesses dias. Nossa equipe mé
Marina disse:- Eles o levaram para a delegacia?- Miguel disse que sim.- Ainda bem, ele é um verdadeiro pilantra, um demônio. - Marina comentou, e perguntou a Luiza, - Lulu, quer frutas? Comprei as uvas que você gosta.- Quero sim. - Luiza, que tinha dormido por alguns dias, agora sentia um pouco de apetite.Marina debulhou o cacho e entregou a ela as frutas.- Sabe, eu percebi algo recentemente. O Miguel tem sido muito bom com você, sempre que você está em perigo, ele está lá para proteger.Luiza comeu uma uva e acenou com a cabeça em concordância.- Antes ele mal aparecia em casa, eu o considerava um pouco frio, mas este ano ele te salvou várias vezes. Parece que não é tão mau assim. - Marina, ao ver o bem que ele fez por Luiza, começou a mudar de opinião sobre Miguel.Luiza permaneceu em silêncio.Marina então perguntou:- Por que não fala?Ela suspirou.- Eu também acho que ele é bom, mas...Não era uma questão de ela querer estar com ele, e sim que outros não permitiam que estiv
- Deve ter sido capturado, certo? - Luiza olhou para Miguel. - Você levou Marcelo para a delegacia?Miguel respondeu friamente:- Levei.Luiza acenou com a cabeça.- Entendi.Miguel olhou para Theo, sem expressar muita emoção.- Não converse por muito tempo, ela acabou de acordar e precisa descansar mais.Theo, percebendo a situação, se levantou para se despedir.Miguel o acompanhou até a porta do quarto do hospital e, assim que a porta se fechou, olhou para Theo friamente.- Qual é a sua verdadeira intenção com ela?- O que eu poderia querer? - Theo sorriu.Miguel falou severamente:- Isso é o que eu gostaria de saber. Ora você ajuda em causas, ora salva a donzela em perigo. O que você realmente quer?Theo olhou para ele sombriamente, com a voz fria.- Eu... Claro, a vejo como uma irmã.- Irmã? - Miguel expressou incredulidade, elevando as sobrancelhas, seu olhar repleto de ironia.Theo afirmou:- Sim, sinto uma conexão imediata com Luiza, vejo ela como minha irmã.- Você está planeja
- Você está mentindo! - Recusou Luiza, agarrando firmemente suas próprias roupas.- Você acha que eu faria algo assim com você?- Certamente você está fingindo que vai me ajudar a tomar banho, e depois de um tempo, vai querer...Miguel, franzindo a testa, disse um pouco descontente:- Na sua visão, eu sou tão desprezível assim?Luiza mordeu o lábio, sem dizer nada.Miguel, ainda com a testa franzida, finalmente não disse mais nada, ajudou ela a se sentar em uma cadeira e saiu.- Então tome banho sozinha, eu vou esperar aqui fora, cuidado para não cair.Luiza o viu sair e fechar a porta, sem dizer nada.Ela lentamente tirou suas próprias roupas.Apenas ao tirar as roupas, já havia esgotado toda a sua energia, e quando chegou o momento de tomar banho, realmente sentiu que não tinha forças, se sentindo um pouco anêmica e com falta de oxigênio.Ela se apoiou na parede e chamou fracamente:- Miguel...A porta se abriu, e a figura de Miguel apareceu na entrada. Ao vê-la nua e apoiada na par