Miguel disse: - Neste assunto, eu já disse, não há margem para negociação.Sua voz era grave, transparecendo raiva, continuando:- Do lado dos advogados, já foi enviada uma intimação legal. Aquela turma que causou problemas não escapará. O julgamento será na próxima semana.Clara quase não conseguia respirar, se virou para olhar Miguel, com lágrimas nos olhos, dizendo:- Miguel, eles são apenas crianças, só xingaram a Luiza algumas vezes. Precisa ser tão cruel? Eles têm apenas dezoito ou dezenove anos. Se eles acabarem na prisão com ficha criminal, o que será deles no futuro?- Se você realmente se importasse com eles, não teria incitado eles a causarem uma confusão desde o início.Miguel não pretendia dizer essas palavras na frente de Helena. Com certeza, depois de ouvir isso, Helena olhou para ClaraA expressão de Clara mudou. - Quando eu os incitei a causar confusão? Eu realmente não sei nada sobre isso.- Você realmente não sabe? Ou está fingindo não saber? - Miguel olhou para D
Helena olhou para ela por alguns segundos antes de dizer: - Este assunto também não foi você quem veio me contar, foram aqueles fãs que causaram tumulto.- Sim.Clara assentiu com a cabeça, se ajoelhando no chão, os olhos ficaram vermelhos novamente, dizendo:- Mas eles ainda são meus fãs afinal, não posso simplesmente os ver na prisão...- Clara, se levante.Helena não permitiu que ela se ajoelhasse, pois ela estava grávida e tinha medo de machucar o bebê. Jasmine ajudou Clara a se levantar. Ela olhou para Miguel, com uma expressão delicada.Helena entendeu o recado e olhou para Miguel. - Miguel, você poderia deixar de lado essa questão com os fãs da Clara? Os perdoe desta vez.- Não há negociação. - Miguel respondeu com apenas três palavras.A expressão de Clara endureceu momentaneamente. Luiza percebeu e deu uma risada fria, se despediu de Helena e saiu. Com Miguel presente, Helena não disse mais nada e foi ajudada por ele a se sentar na cama, onde tomou um pouco de suplemento
- Talvez, Clara realmente saiba se comportar muito bem, minha sogra realmente gosta muito dela agora, ela só pensa em ver a Clara se casar com o Miguel, sendo nora da família Souza.- E o que vai fazer?Marina nunca se casou e não tinha ideia do que fazer.Luiza disse: - Vamos apenas acabar com isso, o casamento é realmente cansativo, eu quero ser solteira novamente.- Você está disposta a abrir mão do Miguel?Com todas as coisas que ele tinha feito ultimamente, nem Luiza nem Marina conseguiam não se emocionar.Luiza não respondeu.Ela pegou uma caneta e começou a esboçar algo, dizendo:- Vamos deixar isso de lado, tenho muito trabalho.Marina olhou para ela por um momento, podia sentir sua tristeza, mas não sabia como perguntar, então apenas apertou os lábios e saiu do escritório.À noite.Miguel voltou para o Jardins da Serra depois do trabalho.- Sr. Miguel está de volta.Lívia o recebeu e pegou seu casaco.Miguel perguntou friamente: - Cadê a Sra. Luiza?- Ela ainda não voltou.M
Além disso, ele sempre ficou ambíguo com a Clara, ela realmente estava cansada. Mas era melhor falar sobre isso agora.Luiza olhou para ele e disse:- Então, vamos nos divorciar. Restam apenas 2 dias do período de reflexão do divórcio. Vamos nos divorciar primeiro, e você cuida dos seus assuntos de família.Ao ouvir isso, a expressão de Miguel esfriou. Dizendo:- Eu não te disse? Não vamos falar sobre divórcio.- Não, eu quero falar. - Luiza disse com firmeza. - Eu não quero mais ficar com você.Ela estava apaixonada por ele, mas havia muitos conflitos, fosse com Helena ou Clara procurando por ela. Agora, ela só queria se afastar dessas pessoas e viver bem com o pai.- Você não quer ficar comigo? - Ele resmungou friamente. - Desistiu de salvar seu pai?Quando ele estava com raiva, seu rosto era assustador.- Depois do divórcio, a Sra. Helena vai salvar meu pai. - Luiza respondeu suavemente, ela não queria que ele o salvasse.- Sem o meu consentimento, minha mãe não pode salvar seu pai
Miguel parecia impaciente, segurando a cintura fina de Luiza e a puxando para perto, a encarando sombriamente. - Diga.Ele estava ansioso para ouvir o que ela tinha a dizer.Luiza se sentiu assustada com a expressão dele, lágrimas começaram a cair. - Você concorda em se divorciar e libertar meu pai?- Isso não está sujeito a negociações.- Estou te implorando, sei que meu pai errou antes, você tem ressentimentos contra nossa família, eu entendo...Ela parecia incapaz de dizer algumas coisas, mas precisava, reuniu coragem e continuou: - Posso passar mais algumas noites com você, até que esteja satisfeito, e então nos divorciamos, tudo bem?Miguel riu friamente. - Você acha que seu corpo tem tanto poder de atração?Luiza ficou atordoada, as palavras dele a feriram profundamente.Mas ela não podia desistir, com o rosto emburrado, ela disse: - Estou te implorando...Ela se aproximou dele, pronta para o beijar.Miguel se esquivou. - Pare.- Não! Ela insistiu, se esfregando nele.Ela
No fundo do coração, Luiza se sentia vazia e desanimada, uma sensação muito desconfortável a envolvia. Mas ela sabia que aquele casamento tinha que terminar. Amanhã seria o dia do término do período de reflexão e eles finalmente poderiam obter o divórcio... Durante todo o dia, Luiza estava distraída e, à noite, Miguel ainda não havia retornado para casa. Parecia que ele havia concordado com o divórcio. Luiza estava um pouco aliviada, mas também um tanto melancólica.No dia seguinte, Luiza acordou cedo, de repente, se sentindo muito deprimida. Hoje era o dia do divórcio, e a partir de então, estariam separados. Ela sentiu que esse era o desfecho inevitável, mesmo assim, estava se sentindo muito desolada. Ela olhou para o teto por um momento, suspirou e se levantou lentamente.Se sentando na penteadeira, ela pegou seus documentos, os verificou e os colocou um por um na bolsa. Quando desceu as escadas, Lívia disse: - Sra. Luiza, o café da manhã está pronto.Luiza olhou para Lívia
- Eu disse que iria ao Cartório hoje? Miguel ficou de pé diante dela, a olhando de cima para baixo. Luiza ficou atônita. - Mas você concordou com isso na noite anterior...- Eu concordei com o quê? - Ele perguntou de volta. Luiza ficou sem palavras. Na noite anterior, ele certamente não concordou com nada, mas eles fizeram sexo! Fazer sexo com ela significava concordar, certo?Luiza insistiu: - Fazer sexo é como concordar!Miguel riu e, olhando para ela com frieza, disse: - Mas você também disse que eu poderia dormir até estar satisfeito e, até agora, eu ainda não estou satisfeito. Então, como podemos nos divorciar?Luiza ficou chocada, incapaz de articular nada. - Eu disse que seria por dois dias. Ontem, você nem voltou para casa!- Não, você não especificou um prazo ontem à noite. - Corrigiu Miguel. Luiza ficou sem reação. Será que ela realmente não especificou um prazo?Mordendo os lábios, ela disse com hesitação: - Acho que esqueci de mencionar o prazo, então, considerem
Ela pensou por um momento e perguntou novamente: - Daqui a um mês, você não vai mais impedir meu pai de sair?Miguel fez um som de concordância, seus olhos escurecendo. Luiza só podia concordar. Agora ela estava em uma situação difícil, precisava resolver a questão com Helena e com Miguel, para que seu pai pudesse sair sem problemas. Assim, ela concordou: - Está feito então.Miguel olhou para ela e disse a mesma coisa: - Agora me agrade.Luiza corou intensamente. - Eu não sei como fazer isso.- Você não estava muito boa nisso ontem à noite? Não importava o quanto ele a afastasse, ela sempre queria se aproximar. - Ontem à noite foi uma exceção. - Luiza estava um pouco envergonhada. - Não consigo mais fazer isso agora.Depois daquele momento, ela não tinha mais coragem. - Vamos tentar de novo.Miguel tirou o casaco dela. Luiza ficou nervosa, querendo afastar a mão dele, mas ele a ordenou: - Não recuse.Ela não ousava se mover, se sentando em seu colo, sem saber o que fazer.