Nesse momento constrangedor, Miguel abriu a porta e ficou parado do lado de fora, olhando de cima para ela, caída no chão, com o pijama preso pela metade.Ela se sentia extremamente envergonhada e frustrada, querendo encontrar um buraco para se esconder.Mas Miguel não a repreendeu. Ele se aproximou, pegou ela nos braços e, ignorando completamente o pijama sensual que estava preso nela, levou ela para a cama e passou uma pomada em seu pé machucado.Naquele momento, Luiza abaixou a cabeça, tão embaraçada que parecia carregar o peso de mil quilos, incapaz de levantá-la.Mais tarde, Miguel ainda a dominou, puxando o pijama sensual que ela vestia enquanto dizia, com a voz rouca: "Até que foi criativo."Luiza, em seus braços, ficou vermelha como um tomate.O pior era que esse homem irritante não tirou o pijama dela completamente; o deixou enrolado na cintura, sorrindo e dizendo: "Assim também tem seu charme."Ela ficou ali, usando aquele pijama todo bagunçado, sendo acariciada por ele até o
Não importava se ele gostava ou não, ela estava decidida a dedicar toda a sua paixão a ele. Mesmo que todos comentassem que ele tinha um primeiro amor e que era profundamente apaixonado por essa pessoa, Luiza não se importava. Ela se animava, acreditando que isso era apenas coisa do passado e que ela era a mulher capaz de conquistar tudo dele.E foi assim que Miguel finalmente cedeu a ela.No início, ele não queria saber de sentimentos. Mesmo que houvesse um breve momento de atração, ele escolhia afastar qualquer possibilidade, pois o amor não fazia parte das opções em sua vida. Além disso, entre eles existiam mágoas e rancores.Para ele, o rosto de Luiza era algo banal, e ela só queria conquistá-lo porque não conseguia tê-lo. Muitas mulheres eram assim.Mas outras mulheres, após um ou dois meses sem resposta, desistiam aos poucos.Luiza era diferente. Durante seis meses, sem nem falhar um dia sequer, ela sempre se dirigia a ele para cumprimentá-lo, ligava de vez em quando para fazer
Ele olhou de cima para eles, franzindo as sobrancelhas.— Tem muita gente aqui. Vou pegar o Felipinho no colo.Naquela situação, o menino não devia ficar no chão, pois poderia ser pisoteado pelas pessoas que continuavam a se empurrar para frente.Luiza também entendeu isso, assentiu e tentou sair dos braços de Miguel, mas ele a segurou firme e disse em voz baixa:— Fique aqui também, não vá para longe.— Não. — Luiza se sentia um pouco desconfortável. O braço dele era firme, envolvendo sua cintura de forma estranhamente calorosa.Além disso, o peito dele estava bem à sua frente, e estar ali, nos braços dele, fazia com que ela se sentisse meio estranha.Ela tentou se afastar, mas nesse momento a multidão empurrou de novo, e Luiza quase caiu. Miguel a segurou outra vez, e seu rosto se encostou no peito dele, deixando ela constrangida.— Eu já disse para você não se afastar. Você está de salto alto e é fácil ser empurrada e cair. — Miguel falou, e seu hálito quente escapou de seus lábios,
Felipinho disse com uma expressão de indignação:— Mamãe, como você pode fazer isso? O papai não fez de propósito, ele estava nos protegendo! Como você pôde bater nele?Luiza não soube o que responder; seu rosto ficou completamente vermelho e, sem saber como reagir, só conseguiu lançar um olhar ameaçador para Miguel.Miguel, no entanto, estava de bom humor e abriu um sorriso.Felipinho ficou ainda mais confuso:— Que estranho, papai. Você levou um tapa da mamãe, por que está tão feliz?— Quando você chegar à minha idade e tiver uma esposa, vai entender o porquê. — Ao terminar de falar, ele novamente passou o braço longo ao redor da cintura de Luiza.O corpo de Luiza ficou rígido, e ela fez uma expressão de resignação.Esse homem sem-vergonha!Com o fluxo da multidão, eles finalmente entraram em um auditório que podia acomodar milhares de pessoas.Felipinho imediatamente gritou:— Papai, tem lugares bons lá na frente, vamos rápido para pegar um!— Certo.Miguel respondeu e, pela primeir
A dor no coração era a culpa que sentia por Felipinho. Ela e Miguel, ambos se sentiam culpados em relação a Felipinho há muitos anos.— Se sentindo culpada? — Miguel, sentado ao lado dela, de repente se aproximou.A intensa presença masculina invadiu o espaço entre eles, e Luiza, com o rosto quente, voltou à realidade, olhando para ele.Nesse momento, o espetáculo começou, e o local mergulhou na escuridão.Uma névoa cobriu sua visão, e então fogos de artifício explodiram, com luzes multicoloridas iluminando seus rostos, tão próximos que podiam ouvir a respiração um do outro.Luiza ficou paralisada, e logo ouviu o grito animado de todas as garotas na plateia:— Elsa!Ao som das palmas, a rainha de cabelos brancos usando um longo vestido azul, pisando em gelo, subiu ao palco cantando.Ela cantava enquanto flocos de neve artificiais caíam sobre toda a plateia.O salão inteiro estava "nevando"; claro, tudo era artificial, mas isso não impedia as meninas de gritarem freneticamente, chaman
— Agora você viu por si mesma, eu não vou tirá-lo de você. — Miguel olhou para ela com uma expressão sombria. — Fico ao lado dele porque não quero que ele cresça sem a presença do pai, como aconteceu comigo quando era criança. Ele poderia ter tido um ambiente de crescimento melhor...Luiza mordeu o lábio inferior e disse:— Eu nunca disse que não quero que o Felipinho te veja. Todas as vezes que vocês se encontram, eu nunca me opus. Mesmo que nós dois não estejamos juntos, eu não sou contra o Felipinho ter o amor do pai. Se você quer vê-lo, venha vê-lo, eu não vou impedir.Ele assentiu, com um olhar inesperadamente gentil.— De agora em diante, sempre que eu sentir falta dele, vou vê-lo. Espero não perder mais nenhum momento do seu crescimento.Luiza ficou surpresa, sentindo algo complexo em seu coração.— Desculpe, fui egoísta antes.— Eu sei. Naquela época havia mal-entendidos entre nós, e você temia que eu tirasse o Felipinho de você. Isso é compreensível. — Ele fez uma pausa e cont
— Uhul! Papai é o melhor do mundo!Ao ouvir as risadas dos pai e filho, Luiza se contagiou e não pôde evitar sorrir um pouco também. Parecia que, afinal, as coisas não estavam tão ruins assim. Miguel amava Felipinho, e ela não deveria privá-lo do direito de ser pai...Logo, Priscila e os outros chegaram. Elias carregava Maria, enquanto Francisco exibia um rosto sério e bonito, obviamente de mau humor. O normalmente perspicaz Francisco raramente parecia um homem ressentido.Luiza não conseguiu evitar a vontade de rir.O grupo foi até o restaurante e se sentou em uma mesa perto da janela para comer. Miguel entregou o cardápio a Luiza.Enquanto isso, Francisco e Elias estenderam o cardápio para Priscila ao mesmo tempo.— Priscila, faça o pedido. — Disse Elias, mais rápido que Francisco, empurrando o cardápio nas mãos de Priscila, com um tom íntimo.Priscila levantou a mão para pegar, ignorando o cardápio que Francisco ainda segurava. O rosto de Francisco ficou sombrio.Felipinho coment
Depois de almoçarem, o grupo saiu para assistir à apresentação dos "Piratas do Caribe". Miguel recebeu uma ligação e ficou alguns passos para trás, caminhando mais devagar. Francisco também acabou ficando para trás e passou a caminhar ao lado dele. Miguel terminou a ligação, lançou a ela um olhar e perguntou: — Quer falar alguma coisa? — Ontem à noite... — O rosto bonito de Francisco ficou um pouco rígido. — Você não disse que tem um jeito de conquistar mulheres? Conte aí. — Você não desdenhava das minhas táticas? — Miguel esboçou um sorriso, seu olhar revelando interesse. Francisco deu duas tossidas. — Só não quero que minha filha seja tirada de mim. — Não quer que tirem sua filha, ou também não quer que tirem a mulher? Francisco respondeu: — Chega de papo furado. Fala logo, o que eu faço? — Com essa atitude? Não quero te ensinar. — Dito isso, ele acelerou o passo e foi até o Felipinho, pegando-o no colo. Francisco, ficando para trás, fez uma expressão ainda ma