Marina estava muito nervosa, com as mãos entrelaçadas e mordendo levemente o lábio inferior. Luiza, um pouco preocupada com o estado dela, foi até lá para segurar suas mãos. Quando Marina a viu, franziu um pouco as sobrancelhas, mas logo relaxou e sorriu levemente. — Luiza, você veio? — Sim, hoje o Leo vai ter alta, eu vim ajudar você a arrumar as coisas. — Obrigada. — As mãos de Marina estavam geladas, e ela apertou as mãos de Luiza. Luiza pareceu notar isso e apertou as mãos dela também. — Como foi o exame do Leo? — Os exames da manhã foram todos bons, só falta a última avaliação. Vai depender do Yago, é ele quem decide se o Leo pode ter alta. — Certo. Yago examinava com seriedade, e ninguém ao redor ousava falar, com medo de atrapalhá-lo. Finalmente, ele retirou o estetoscópio e disse: — O Leo está bem, ele pode ter alta hoje. Marina finalmente se tranquilizou e sorriu. Quando se virou, viu Geraldo a olhando com um olhar profundo, também aliviado. Marina
Um grupo de pessoas saiu do hospital. Geraldo dirigia o carro pessoalmente, enquanto Luiza e Marina estavam sentadas no banco de trás com Leandro. Marina segurava Leandro no colo e, de repente, disse: — Sr. Geraldo, que tal nos levar para casa primeiro? Vou deixar a bagagem lá e depois saímos novamente. — Certo. — Respondeu Geraldo. Ele sempre foi uma pessoa de poucas palavras. Se Marina não falasse, ele não sabia o que dizer. Ao chegarem ao condomínio, Marina desceu com eles e disse ao Geraldo: — Sr. Geraldo, hoje é um dia útil, você deve estar muito ocupado. Volte para a empresa e cuide dos seus assuntos. Eu levo o Leo para cima. — De agora em diante, vou vir às segundas, quartas e sextas para ver o Leo. — Geraldo falou de repente, como se temesse que Marina recusasse. Ele acrescentou. — O Leo precisa de nós agora. Sua condição exige isso. Marina também pensou nisso e aceitou: — Tudo bem. Contanto que isso ajudasse Leandro a melhorar, ela estava disposta a ceder.
Luiza disse: — Eu não estou tentando te dar uma lição de moral, só acho que, não importa o motivo, não devemos prejudicar nosso corpo.— Eu não estou prejudicando meu corpo. — Respondeu Leandro. — Meus pulmões realmente têm um problema.Luiza ficou um pouco surpresa. — Desculpa, foi meu erro, não deveria ter duvidado de você.— Você é esperta, mas não tome decisões por conta própria. As questões dos meus pais, eles mesmos resolvem, não precisa você me ensinar o que fazer. — O rosto de Leandro parecia inofensivo, mas seus pensamentos eram bem incomuns.Provavelmente ele também era uma criança de alto QI.Luiza não tinha a intenção de magoá-lo, então acenou com a cabeça. — Ok, vou guardar seu segredo.Só então Leandro ficou em silêncio.Luiza continuou: — Na verdade, eu também tenho um filho. Ele é um ano mais novo que você, muito fofo.Ao ouvir ela falar sobre seu filho, Leandro virou a cabeça para olhá-la. — E ele?Ele perguntou por que o menino não estava ali.Quando mencion
Miguel apertou os lábios e gentilmente afastou ela. — Alice, eu e a vovó estamos ao seu lado, nós não vamos te machucar. — Mas eu só quero você! — As lágrimas de Alice continuavam a escorrer. A Sra. Nunes entregou um lenço ao Miguel. — Miguel, enxugue as lágrimas da Alice. Miguel fez o que lhe foi pedido e, em seguida, tentou convencê-la a jantar. Alice finalmente aceitou comer obedientemente. A Sra. Nunes suspirou aliviada e olhou para Isabelly, que sorriu levemente para ela, como se dissesse: "Viu, mãe? O Miguel ainda se importa com a Alice, e a Alice também depende dele, eles combinam bem juntos." A Sra. Nunes também achava que os dois combinavam, um casal bonito e com uma relação próxima. Enquanto comiam, de repente Isabelly exclamou: — Ai! — O que foi? — A Sra. Nunes olhou para Isabelly. Miguel também olhou. — Eu sabia! Essa mulher não é boa coisa! Acabou de voltar para Valenciana do Rio e já está envolvida em escândalo de novo! — Isabelly mostrou o celul
Assim que a comida foi servida, um garçom entrou com um bolo nas mãos. Marina ficou intrigada: — Não pedimos bolo. — Foi o Sr. Simão, do outro salão, que mandou. Ele disse que é para parabenizar o pequeno Leo por ter saído do hospital. — Respondeu o garçom. "Então foi o Simão que mandou." Marina ficou um pouco emocionada. Olhou para o bolo e disse a Luiza e Leandro: — Vocês dois comecem a comer, eu vou lá agradecer ao Simão. — Tá bom. — Luiza respondeu. Marina saiu. Pouco depois, ela voltou com Simão. Luiza ficou um pouco confusa. Marina explicou: — O amigo do Simão teve um imprevisto e não pôde vir, então ele acabou sendo deixado na mão. Eu o convidei para se juntar a nós. Afinal, ele tinha mandado o bolo, e além disso, a Joia Miranda era parceira da Luminar Joias. Os dois lados tinham uma relação de negócios, se encontravam com frequência e já haviam se tornado amigos. Luiza não se opôs, apenas assentiu. Marina ofereceu um lugar para Simão e lhe entregou
O rosto de Miguel ficou ainda mais frio enquanto a puxava de volta, com um olhar sombrio: — Está louca? Todos os dias você faz essa cara de quem perdeu a vontade de viver, para quem está mostrando isso? Luiza lhe lançou um olhar indiferente e respondeu com uma voz surpreendentemente calma: — Não foi você quem disse? Que eu sou apenas alguém para expiar os pecados? Que emoções eu deveria ter? Faça o que quiser. — É isso o que você pensa? — Seus olhos se tornaram gélidos, assustadores. "Se ele não pensasse assim, por que me acusaria e me humilharia sempre que quisesse?" Luiza sorriu com amargura: — Não vou mais falar disso, não faz sentido. Vou tomar banho. — E, dizendo isso, ela o empurrou. O rosto de Miguel mostrou um leve sinal de raiva, e ele apertou o braço dela para impedi-la de se afastar. Luiza franziu a testa e, em seguida, decidiu se aninhar nos braços dele: — Quer fazer isso, não é? Então vamos logo, quero dormir cedo hoje. — Enquanto falava, ela se inclino
— Será que temos um traidor entre nós? — Theo não conseguia fazer nada certo ultimamente. Ele acreditava que havia um traidor no grupo, alguém que estava revelando seus movimentos, o que permitia que os outros sempre estivessem um passo à frente.Giovana disse:— Vou iniciar uma investigação imediatamente.— Se descobrir, o mate na hora. — A voz de Theo carregava um tom de crueldade.As pupilas de Luiza estremeceram levemente. Em seguida, ela ouviu Giovana dizer:— Na verdade, Presidente Pires, não precisa se irritar tanto. Mesmo que a família Berk não nos ajude, a Brigada do Norte do País Y vai nos apoiar.Ao ouvir isso, Luiza sentiu que estava chegando ao ponto crucial."Brigada do Norte? Por que eles ajudariam o Theo? Será que o Theo está conspirando com eles?"Luiza sentia que estava se aproximando do centro da questão, mas nesse momento Theo parou de falar. Ele lançou um olhar de aviso para Giovana.— Cuidado, as paredes têm ouvidos.Agora que ele suspeitava de um traidor interno,
— Luiza, já te disse, eu não vou te machucar. O Grupo Santos Internacional nas minhas mãos terá mais futuro. Você pode ficar tranquila sendo minha esposa, acompanhando a avó e o Felipinho todos os dias, e, quando quiser, pode assistir a desfiles de moda e fazer o trabalho que ama. Estou te prejudicando de alguma forma? Luiza respondeu: — Você fala bonito. "Vai saber se ele não precisa de muito dinheiro por causa dessa tal Brigada do Norte? Quem sabe o que ele está planejando?" Claro, Luiza não era ingênua, não revelaria nada sobre a Brigada do Norte na frente dele, ou ele descobriria que ela estava espionando. — E agora, está feliz com o Miguel? — Theo perguntou. — Ouvi dizer que, depois que ele te trouxe de volta ao país, você ficou trancada. Ele não te deixa sair, e, quando sai, é com um monte de gente te vigiando, com medo de que você fuja. Luiza, quando você estava comigo, eu nunca coloquei ninguém para te vigiar, não é? A não ser em momentos de perigo, sempre respeitei s