Capítulo XXXVIII

  Ouço um ruído ao longe que vai aumentando gradativamente, meu corpo protesta não querendo acordar, sem muito sucesso. Despertando-me de meu sono, mantenho os olhos fechados na tentativa falha de voltar a dormir. Mas sou vencida pelo maldito som que não para de tocar uma, duas, três vezes. Bato a mão no despertador para desligá-lo... Ufa! Agora posso voltar a dormir, de volta ao mundo dos sonhos, o único lugar sem sofrimento, onde posso fingir que ainda tenho minha mãe. O barulho retorna, será que vou ter que partir esse despertador ao meio para ter um pouco de sossego? Sento-me e abro os olhos com dificuldade, deixei as persianas abertas e os raios solares invadem meu quarto, o sol está alto e não há vestígio de chuva, só uma imensidão azul com grandes nuvens brancas.

       Fito o objeto inanimado que pensei ser o causador do meu despertar, doce engano, o barulho vem do celular de James que toca sem parar na mesinha de c

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