Lucca ficou imóvel, seus olhos estavam cobertos de raiva. — Você não merece a mulher que sou.Eu peguei minha bolsa e virei os calcanhares para a saída.— Você é a porra de um idiota, adora uma boa vagabunda beijando seu pau.Eu gritei enquanto caminho para saída, abro a porta da sua casa e paro. Quando eu vi seu carro preferido estacionado em frente da sua entrada, minha raiva aumentou.— Eu nunca fui tão insultada na minha vida por um nada.Eu disse segurando uma pedra, com força eu joguei contra o vidro traseiro do seu carro, o alarme explodiu na hora enchendo toda casa com seus gritos. — Eu sou a vagabunda de Lucca Rocco.Segurei outra pedra e joguei novamente contra os vidros do seu carro.— Esse é meu pagamento, pelas noites gastam com um animal como você, este é o meu pagamento, pelo meu tempo ao lado de alguém tão desprezível como você. Seu monstro.— Senhorita.Isaac disse tentando me segurar.— Se afaste de mim.Eu disse, limpei as lagrimas em meu rosto e cami
Liguei para uma ambulância, e ficamos ali esperando, Perth não estava reagindo. Quando ambulância chegou, eles levaram-na para o hospital, eu voltei para casa tomar banho, mudar de roupas e voltei para o hospital.— Alguma novidade?Eu questionei ao Cage que está sentado na poltrona da sala de espera bebendo café. A noite foi muito longa e cansativa.— Sim, ela acordou.— Eu posso vê-la?Cage assentiu. Eu caminhei em direção ao seu quarto, bati duas vezes antes de entrar quando eu vi-a deitada na cama. Seus olhos estão muito inchados, eu não quero pensar na proporção da dor que lhe causei.— Oi borboleta.Eu murmurei me aproximando dela, sua mão está conectado a um soro, eu me sentei na pequena cama de hospital ao seu lado.— Sua borboleta morreu.Ela respondeu partindo meu coração.— Aquele idiota me traiu com minha melhor amiga, eu os encontrei na minha cama, na minha fodendo nos meus lençóis.— Perth..Eu murmurei tentando explicar.— Cale a boca e me deixe falar.— E
Eu realmente a magoei.— Oi mano.Celina disse pegando um pote de sorvete no frízer. — Como ela está?— Bem, ela está descansando, aliás valeu pelas compras, ela estava precisando. Imaginei.— Não faça essa cara de cachorro abandonado, a culpa foi toda sua, e coitada dela, chorando pelo um cara como você.Ela não está me ajudando dizendo essas palavras, as vezes ela não parece minha irmã. Eu tenho vontade estrangular ela até não conseguir respirar.— Relaxa, eu vi nas revistas..Revistas? Jura?— Eu não entendo de reconciliação, e você passa de longe sobre isso.— Cuspa porra.— Calma mano, é assim, você fez a maior burrice da sua vida, nas revistas dizem para conquistar a mulher diariamente, sem forçar a proximidade.Sem forçar proximidade, as portas do elevador deslizaram suavemente, minha mente gritando para eu dar meia voltar e voltar para minhas atividades diárias.Não porra isso é louco, porque eu tive que inventar de ouvir minha irmã? Toquei duas vezes a campain
Isaac parou o carro em frente a boate, abro a porta e seguro meu pequeno mentiroso pela camisa arrastando-o pelo chão, quando mais eu ouvia seus gritos. Mais satisfeito eu ficava.— Pessoal, eu trouxe um play boy de cidade grande para uma brincadeira.Arrastei seu corpo pelo salão do clube. Eu me sentei na poltrona com um copo na mão enquanto eu assisto Robson apanhar, eles só precisam aterrorizar ele. Tenho a certeza que depois de hoje, ele nunca mais colocara os pés nesta cidade.— Já chega.Eu disse. Meus homens se afastaram dele.— Você vai desaparecer.Eu silabei agarrando seu pescoço novamente, desta vez com tanta força que eu tive vontade de terminar com sua vida miserável.— Eu vou desaparecer.Peguei ele pelo colarinho. — Vão ao hotel onde este idiota hospeda, peguem suas coisas e certifiquem-se de colocar ele em um ônibus para Nova Iorque, se virem ele por aqui, mata-o e joguem seu corpo no rio.Eu disse por fim. Limpando minhas mãos, entrei novamente no carro, d
LUCCA ROCCOEu pulo e faço o caminho até ela. Inclino-me e a levanto em meus braços. Ela não pesa quase nada e geme quando volto para o carro. — Mova-se rápido. Isaac adverte por trás do carro. Seu foco e sua arma estão apontados para a casa. Abro a porta de trás do carro. A janela explode perto de mim, cobrindo eu e a Perth em cacos de vidro. Jogo-a no banco antes de subir atrás dela. — Vamos.Eu grito. Puxo minha arma e aponto pela janela aberta, mirando para a figura escura que está disparando sua arma e fazendo o possível para derrubar Isaac. Eu dou três tiros, errando por pouco. Ele se afasta da janela, dando Isaac tempo para entrar no carro. — Tire-nos daqui.Eu digo entre dentes enquanto o homem reaparece na janela. Issac sobe no banco enquanto eu disparo mais duas balas em direção à janela. Fecho a porta enquanto nos afastamos. Três homens vêm atirando pela porta da frente. Uma bala acerta nosso espelho lateral e depois quebra a janela dos fundos, cobrindo
— Eu preciso trabalhar.Murmurei silenciando o zumbindo nos meus ouvidos.— Colocar todos os seus amigos em perigo por teimosia?— O que você quer de mim? Destruiu tudo caramba, agora vai tirar meu trabalho?— Eu sou um monstro, não existe beleza na máfia.— Eu percebi, você me mostrou dor, morte, sangue, eu deveria ter ficando longe de você, você fede.Eu disse indo para dentro de casa e senti Lucca me seguindo.— Perth.— Como explicar a um monstro que tirou tudo de mim? Monstros não tem sentimentos, são egoístas por natureza e predadores.— Perth.Derrotada. Eu caminhei em direção a entrada principal, atravessei a sala e subo as escadas até seu quarto. Quando entrei, vejo porta retrato na cabeceira. Nós tiramos aquela foto na praia, nós estávamos tão, feliz naquela época que sorriamos por tudo. Coloquei minha bolsa na poltrona e caminhei ao banheiro, quando eu vi no closet minhas roupas estava no mesmo lugar que eu havia deixado quando eu saí daqui. Meus produtos de hig
~~ CAPÍTULO 19~~PERTHOs dias passaram, eu me lembro de estar sentada ao lado do Lucca todos os dias na volta do trabalho, ele nunca disse nada, apenas se certificou que eu tenha voltado bem. Alguns dias nós jantamos juntos por influência da sua irmã que inventa protestos para nos unir, nada mais que isso. Eu não vou negar que eu sinto falta dele, nós tínhamos algo e eu sentia falta disso.Eu despertei com sons de gritos da Celina, eu desci as escadas rapidamente, quando encontrei Lucca deitado no sofá coberto de sangue.— O que aconteceu? Lucca? Meu Deus.Eu não soube o que fazer, é muito sangue em sua camisa.— Ele foi baleado.Isaac informou. Eu assenti sem saber como ajuda-lo, é muito sangue e ele está inconsciente.— Chamara um médico?— A caminho.Quando o médico chegou, ele removeu a bala do seu peito, ele falou alguma coisa de fígado, que eu não ouvi por tanta preocupação, Lucca ainda estava inconsciente e isso não era bom, o médico deixou medicamentos para dor e foi
~~CAPÍTULO 20~~PERTHEu disse segurando minha caneca fria e olhando para o oceano através das enormes janelas do seu quarto, me sentei no sofá, enrolando as pernas tranquilamente. Tudo o que eu tinha que fazer era isso, esperar o tempo.— Ele mentiu para mim.Eu virei minha cabeça para olhar para ele.— Eu segui você por dias.Seus olhos voaram para o ferimento de bala no seu peito.— Todos os dias, você voltava sozinha, dispensou o cara no parque, foi almoçar sozinha, foi ao cinema sozinha, eu estava lá. Eu sempre estive lá.— Porque? Foi você quem me dispensou como se eu fosse uma vadia.— Eu sinto muito, cometi um erro eu sinto muito.— Eu gosto de você.Eu ouvi ele dizer.— Vai me deixar ir embora?— Nunca mais, eu nunca mais vou deixar você ir.Ele disse.— Você me magoou.— Eu sinto muito.Eu deixei minha caneca na cômoda e fui até ele, sentei entre as suas pernas e coloquei meus cotovelos nos seus ombros, minhas mãos alcançaram sua nuca e sorri para ele.— Nun