SINOPSE

Eu estava feliz com o meu trabalho.

Eu estava feliz na cidade nova depois de fugir de uma decepção amorosa.

Eu estava bem com o meu pequeno apartamento.

Eu estava em Chicago vivendo minha vida, feliz, tudo era cor de rosa, eu tinha uma vida tranquila, um trabalho agitado, uma rotina calma.

Estava tudo bem porra.

Até ele.

Até Lucca Rocco invadir minha vida sem pedir licença e me chamar de prostituta.

Ele apontou uma arma na minha cabeça.

Eu não sabia.

Ele trouxe consigo toda a maldade que poderia existir.

Ele me feriu.

Ele mentiu.

Ele mutilou.

Ele é meu pior pesadelo.

Lucca Rocco, é um monstro.

~~ CAPÍTULO 1~~

LUCCA ROCCO

Há muitos lugares que eu preferiria estar às 2h da manhã de sábado do que no meio do nada, na floresta de merda na margem de Chicago.

Há mais esqueletos neste lugar do que todos os cemitérios do estado juntos, facilmente. Não há um policial que colocariam os pés neste lugar sem uma arma pressionada contra a parte de trás de seu crânio. Isso deve fazer com que seja o meu tipo de lugar, enterrar corpos miseráveis é um pouco e tanto irritável, no entanto eu preciso monitorar este corpo, para que ele seja muito, muito mais que morto e enterrado o mais fundo possível.

Eu odeio ratos.

Este foi um merda fedorento que, divulgara informações sobre me para alguns idiotas que farei questão de fazer seus corpos aqui, muito em breve.

Fedorentos.

Há um barulho de algo sendo esmagado, do tipo que não há volta, e meus olhos voltam para a clareira enquanto as zombarias e gritos morrem.

Bem, foda-se.

Estava meio que esperando que Isaac tivesse um pouco menos de coragem, mas lá está ele. Suas mãos ainda estão pingando sangue e a pedra que ele usou para bater na cabeça do outro cara está deitada a seus pés, brilhando com seu sangue e massa cerebral.

Assenti, satisfeito que o trabalho está finalizado.

Encostei meu corpo no pé de uma árvore, relaxando vendo meus homens encherem a cova com a porra de areia até que finalmente alcance o topo.

— Chefe.

Isaac questionou silenciosamente qual é o passo a seguir, sacudi meu casaco desejando um copo de whisky puro, jantar agradável e uma puta disposta a me agradar pelo resto da noite.

— Clube.

Eu digo. Seguimos pela floresta em direção aos carros e há uma espécie de referência silenciosa que se segue. Infâmia é uma coisa estranha, mas não posso dizer que odeio isso. Gosto de ser conhecido como o Lucca, o monstro dono das ruas de Chicago, gosto que todos saibam quem diabos eu sou quando entro em uma sala porque não há nada melhor do que o medo nos olhos das pessoas.

Sou o que sou, não consegui essa referência sorrindo para os meus inimigos. Eu consegui mutilando-os. Enforcando-os.

Alvejei o topo com muito sangue nas mãos, antes, as ruas eram dominadas por gangues desorganizadas, transformavam as ruas em grandes círculos de violência e pavor os residentes. Antes, existiam corpos estatelados pelas ruas por qualquer motivo que fosse, drogas, brigas entre gangues, brigas por território.

O FBI foi acionado e a cidade virou uma guerra de sangue.

Enquanto a polícia estava ocupada, eu construí um império, enquanto a polícia lidava com brigas inúteis, eu transformava a cidade em um verdadeiro paraíso. Construindo pedra por pedra, degrau por degrau até formar uma facção que eu denomino uma grande organização com mais de mil recrutas espalhadas pelas ruas, com cargas saindo e entrando no porto sob meu comando, drogas circulando em todas as casas noturnas, shows, bocas de fumo.

Eu.

Comando.

A.

Porra.

Dessa.

Cidade.

Deslizo no assento do banco de passageiro, Isaac assumiu o volante silenciosamente, a estrada está completamente aberta para andar sem ser interrompido por algum trânsito louco.

Chegamos em um dos meus clubes, e fui diretamente para a cabine vazia e esperando por nós, e sorrio com a forma como a multidão se separa com medo de mim.

Eu admito, é muito prazeroso.