você gostaria de passar a noite comigo?

Quando finalmente recuperei o folego, agradeci silenciosamente Cage pelos minutos gostos quando de repente ouvi uma voz áspera ao meu lado.

— Eu aceito um copo de whisky.

Virei meu corpo apressadamente, meus olhos encontram um peito largo, ele é mais alto do que eu imaginava, ao seu lado eu me sinto pequena. Levantei um pouco mais minha cabeça para admirar seu rosto, ele é realmente bonito, seus traços aparentam ter mais anos do que seu rosto realmente apresenta. Eu poderia afirmar que sua idade ronda dos 38 anos a 40 anos. Porém seu rosto aparenta um homem dos seus 30 anos.

Seus cabelos perfeitamente negros, arrumados, seu casaco grita dinheiro e o cheiro do seu perfume é muito bom, vaidoso, eu concluí depois de me fazer pergunta mental.

— Sim, senhor.

Dei dois passos para trás antes de virar e dar meia volta até dentro do bar, escolhi um copo, um whisky e joguei dentro do copo. Enrolando em um guardanapo sobre a borda, eu entreguei-o.

— Aqui está, senhor.

Coloquei um sorriso no meu rosto, Lucca Rocco levantou o copo direcionando-a para sua boca, ele ergueu uma sobrancelha depois de deslizar a bebida amarga na sua garganta. Eu vi um sorriso deslizar em seus lábios, quando de repente seus lábios cuspiram insultos que feriram minha dignidade.

— Você gostaria de passar uma noite comigo? Eu posso pagar.

Os batimentos frenéticos do meu coração pararam, todo meu corpo vibrou parando em choque, eu fiquei sem ar, a decepção e a crença de que ele olha para me com palavra prostituta na minha testa é inacreditável.

— Olhe muito bem para mim, e me escute com muita atenção.

Eu disse recuperando meu folego e o domínio do meu corpo.

— Saindo deste estabelecimento, dobre a esquina a sua direita, passe duas quadras e encontrara mulheres, dispostas a passar a noite com você, com o mínimo do valor que tiver, afinal eles trabalham para satisfazer homens como você. Homens estupidamente idiotas que gostam de vagabundas penduradas em seus pescoços porque é só isso que homens como você conseguem fazer, atrair vagabundas.

Senti sua mão voar no meu pescoço, seus dedos instalaram com força me sufocando, Lucca aproximou seu rosto junto do meu fervendo, cuspindo raiva.

— Repita o que você disse.

— Vagabundas..

Eu abri minha boca buscando ar, Lucca Rocco retirou sua mão do meu pescoço, eu quase caí do chão quando Cage segurou meu corpo impedindo-me da queda brutal.

— Você precisa delas para se sentir um Deus, se você não fosse a porra de um rico, elas olhariam para você com nojo e desprezo, não teria ninguém para chupar a porra do seu pau, seu babaca de merda.

Quando terminei de cuspir as palavras eu vi uma arma voando diretamente apontada para mim. Um Lucca enfurecido na minha frente, eu podia ver todas suas veias em seu pescoço, mãos e testa, seus olhos estão soltando fogo e sua expressão completamente vazia.

— Senhor, por favor, ela bebeu demais.

Cage justificou.

— Falei exatamente o que você ouviu com a consciência tranquila.

Eu disse em resposta enquanto meus olhos encaram o homem enfurecido com uma arma apontada diretamente para a minha cabeça.

— Fique quieta Perth.

— Ele me tratou como a porra das vagabundas que ele está acostumado a pegar, eu não sou uma puta, Lucca Rocco, o que vai fazer? Me matar por dizer a verdade? Está escrito puta na minha testa? Estou aqui para trabalhar e ganhar, MEU dinheiro de forma honesta. Então senhor, me mata, ou beba sua bebida com aquela loira que está mais que disposta em aquecer suas bolas enquanto finge gostar.

Um tiro ecoou, fiquei imóvel, bem imóvel ouvindo garrafas quebrar a minha atrás, ele atirou, ele atirou, ele atirou, Lucca Rocco atirou, mas, não acertou em me propositadamente, eu fiquei imóvel no mesmo lugar em choque, muito em choque.

— Perth? Você está bem?

Balancei os cílios atordoada, virei meu rosto e vi Cage me encarrando com uma certa preocupação no rosto.

— Ela está em choque.

Mariana disse ajudando-me a sentar na cadeira, eu podia sentir minhas pernas virarem gelatinas e o meu corpo tremer.

— Ele atirou em mim?

Eu questionei olhando para o vazio.

— Ele atirou contra as garrafas.

Teoricamente sim, na realidade aquele tiro poderia ter colocado um fim na minha vida.

— Respire fundo.

Suspirei e expirei, suspirei e expirei, o zumbido em minha mente parou, minha visão ficou clara e eu conseguia ver pessoas saído do restaurante.

— Você foi muito corajosa.

Virei meu rosto para olhar Cage, eu estou preocupada do fato dele ter uma arma.

— Ele tinha uma arma.

Murmurei incrédula.

— Ele é muito poderoso no mundo negro, ele comanda essa cidade e é o nosso melhor cliente.

Resumindo, eu estou na merda.

— Eu fiz burrada.

— Pelo menos ele não te matou.

Mariana disse em tom de deboche.

— Arrumem as coisas, e vão para casa.

Assenti a cabeça ainda assustada pelo fato de um homem ter apontado uma arma em me e disparado, ninguém fez nada, todos olharam, penas olharam como se isso fosse algo normal para eles.

Não.

Nada disso parecia normal.

Depois de tudo estar devidamente no lugar e limpo, eu corri para o meu apartamento onde me escondi pelo resto da noite e manhã.

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