SafiraMe sinto sufocada e é como se não conseguisse respirar, olho as paredes frias do quarto e me sinto em uma prisão, me sinto Kachardin (triste).A saudade me pega forte, sinto Saudades de tudo que hoje não me é mais possível, hoje a saudade está inquietando minha alma, preciso sentir a natureza, o vento batendo nos meus cabelos enquanto corro sem destino, quero sentir o chão aos meus pés e não esse chão frio e sem vida, a chuva caindo sobre meu corpo e lavando minha alma, tenho saudades de tudo!Aqui me sinto como um animal capturada e preso, impedida de voltar ao seu habitat natural.As noites com meu povo é pura alegria, festas e muita sangria a se tomar, danças em volta da fogueira, gosto de dançar rodeada de palmas e risos.Mas sei que enquanto Handu estiver por lá eu não poderei retornar para minha gente, por mim e principalmente pelo Ygor, e só por ele que estou a suportar tudo e não sumo no mundo.Me sento na cama e ainda não consegui pregar os olhos, começo a reviver tudo
Jean Reis_O que me diz Sr. Almeida? temos um acordo? - Jean Reis como já imaginava, é um grande Narcotraficante e deseja comercializar seus produtos em minha cidade._ Sinceramente Sr. Reis, aqui já temos quem faz isso.É verdade, o que não falta nessa cidade são traficantes, inclusive muitos dos garotos e até os homens que lutam cladestinamente são viciados em algum tipo de entorpecentes._ Não, vocês não têm!Ele fala firme e me olha enigmático e compreendo tudo perfeitamente, ele vai tomar o poder, e vai matar quem estiver em seu caminho._ Tem certeza de que vai querer entrar nessa guerra?Pergunto por que o dono da boca é barra pesadíssima, ele está no comando a anos e está aqui para matar e morrer._ Eu já entrei Sr. Almeida e eu nunca perco, só me resta saber se posso contar com seu apoio, sei que tem grande poder por aqui.Isso é verdade, no submundo da ilegalidade meu nome tem muito peso._ Me chame apenas de Eduardo.Falo querendo deixar o clima menos formal e mais amigável
Estaciono minha todo e frente ao Ring._ Chefe! - Meus subordinados me cumprimentam e eu os respondo acenando com a cabeça, prefiro guarda minhas palavras.Subo direto ao escritório, olho a porta trancada onde o maldito cigano está, não dei autorização para que ninguém entrasse, então ele se encontra do mesmo jeito que o deixei.Pego a chave que destranca a porta e só espero conseguir ter uma conversa e controlar todo ódio que sinto por esse desgraçado, porque minha vontade é parti-lo ao meio, eliminá-lo da terra como um inseto asqueroso ao qual ninguém sentirá falta. Destranco a porta entrando no pequeno quadrado e já sinto um mal cheiro forte, uma mistura de urina e fezes, certamente ele fez as necessidades fisiológicas na própria roupa.Acendo a luz e a claridade toma conta de tudo, o maldito cigano se encontra deitado no chão e está preso por cordas, ao ver que estou no quarto, ele se senta no chão com dificuldades me olhando, seu olhar tem tanto ódio que chega a crespida, mas nos
SafiraContar isso para o Eduardo está sendo muito difícil, mas do que imaginei, porém tem que ser feito, o meu destino depende disso. Ele precisa saber que eu nunca o enganei, eu o amava mais que tudo._ Quando eu me casei com o Handu sob ameaças, eu não quis ter relações sexuais com ele, eu não poderia entregar a ele o que não me pertencia, nem a ele e nem a outro homem, meu corpo já não era meu, eu o tinha entregado a você, assim como meu coração, só a você! Sem conseguir mais falar eu choro, choro ao relembrar da noite pavorosa do meu casamento, da noite mais agonizante da minha vida, a noite que fui abusada e tive meu corpo violando de forma brutal.Ouço um rosnado feroz sair da boca do Eduardo, é quase como um gemido de dor, eu tenho que terminar o que comecei, tenho que falar._ O Handu me estuprou, ele abusou de mim contra a minha vontade, eu tentei fugir! - Começo a lembrar daquela noite macabra, onde tentei correr para mata, mas ele me achou e mesmo eu nunca tento feito sexo
Eduardo AlmeidaEstou preso a mais de um dia e o maldito delegado não me deixa fazer uma ligação! Ele me deixou usar o banheiro da delegacia e tenho feito minhas necessidades e tomei um banho, mas de resto é só!_ Passar uns dias aqui vai te ensinar que não és o dono da cidade, não pode fazer o que bens queres e ficar por isso mesmo!Se eu pudesse eu o socava até deixá-lo inconsciente. Quero voltar para minha casa, perto do meu filho e da mulher que amo. Delegado desgraçado!_ visita!Visita? Me sento na cama de cimento e me pergunto quem será? Ninguém sabe que estou preso, não informei nem a minha mãe.Então surge diante dos meus olhos a imponente figura masculina._ Reis... Falo com deboche, só poderia ser ele, quem mais séria?_ Eduardo, andou se metendo em confusão!Ele diz lentamente com soberba, me tirando a paciência._ Como sabe que estou aqui?_ Ah! Eu sei de tudo que me convém Eduardo!Ele fala me olhando enigmático e eu não sei o que ele quer aqui, mas pretendo descobrir._
Safira_ Mamãe, cadê o tio marquinhos? Ygor está sentindo falta do circo e dos nossos irmãos ciganos, e eu também, estou cansada de ficar aqui, presa nessa prisão de pedras e é como se eu não conseguisse respirar ar puro, cada dia estou mais sufocada. O Eduardo não nem volto dormiu em casa e isso também está me angustiando e se ele foi embora depois de tudo que ouviu?_ Mamãe, Ygor quer ir para casa!Como vou falar para meu filho que não podemos voltar para o circo? Eu preciso ter coragem e denunciar o Handu, preciso pegar minha vida de volta._ Meu pequeno príncipe quer ir passear no parque? Comer algodão doce? - Pergunto pois sempre que olho pela janela vejo um parque verde e lindo, olho as crianças correndo e muita gente passeando, eu posso ler a mão de alguém e conseguir algum dinheiro e comprar algo gostoso para meu filho comer._ Sim, Ygor quer algodão doce e parque!_ Mamãe vai levar! - Ygor já almoçou e já dormiu seu sono da tarde, estamos em casa sozinhos, ele não se anima p
Eduardo AlmeidaVou descendo meu beijo por toda barriga de Safira, chupo sua pele, mordo suavemente enquanto minha ciganinha se contorce inteira na cama, ela é viciantemente deliciosa. O cheiro que exala da sua sua boceta molhada penetra minhas narinas causando um efeito devastador no meu pau, molhada demais, gostosa demais!_ Shiii quietinha... Sussurro tão afetado quanto ela e abro bem suas pernas me posicionando bem no meio e assim tendo acesso melhor a sua boceta._ Eduardo, por favor... Safira implora por minha boca, olho sua boceta pequena, toda depilada, carnuda, seu grelinho pequeno implorando por ser tocado. Passo meu dedo por toda sua fenda melada e esfrego de baixo para cima._ Ahhh! - Seus gemidos só me deixam mais louco por ela._ Olha isso Safira, sente como você está pigando! Tiro meu dedo que reluz da sua lubrificação e mostra a ela._ O melhor gosto mundo! - Chupo meu dedo gemendo quando sinto seu gosto na minha língua, volto a levá-lo a sua boceta, separado seus lábi
EDUARDO ALMEIDAMal preguei os olhos, com medo de dormir e voltar para a escuridão costumeira, minha fiel companheira, mal posso acreditar que a tenho em meus braços novamente.Safira dormiu comigo dentro dela, melada da minha porra e o fato dela não se importar com isso me deixou louco e possessivo de uma forma doentia, ela é minha, toda minha, cada pedacinho do seu corpo delicioso e o principal, seu amor é todo meu.Olho para o lado e vejo sua imagem, como o mais lindo desenho, toda nua, toda minha, preciosa de mais!O lençol a cobre da cintura para baixo me dando a visão dos seus peitos deliciosos, marcados da minha boca, marcada da minha posse, sua barriga plana com minha marcas, seus cabelos negros bagunçados e lindos repousam sobre o travesseiro, tudo em Safira mostra que ela é minha, suspiro satisfeito!Tê-la assim nua ao meu lado e não querer possuir seu corpo é impossível, meu pau quer sempre se abrigar dentro de sua boceta deliciosa e o sinto endurecer instantaneamente._ po