NOAH Voltar onde passei momentos tão felizes foi ótimo. Amanhã irei retornar lá com Agnes e as crianças, vou aproveitar e criar, novas lembranças, daquele lugar. Na volta fiquei incomodado com as brincadeiras de Oliver, não quero saber de ninguém fazendo piadinhas que possam denegrir a imagem de Agnes, ela é uma boa moça. Percebi o quanto ficou tímida quando precisou se abraça a mim, e a nossa, que mãozinhas gostosas, devem ser ótimas para.... O que é isso Noah, falando do Oliver, mas com pensamentos impuros com ela. Vou fazer o que tenho feito de melhor trabalhar. Vou para o escritório da casa, e adianto alguns serviços, nem fui almoçar. Claro que as minhas mães vieram me trazer um prato de comida, um suco, e um docinho, podem dizer sou mimado. Depois que comi, deitei um pouco no sofá do escritório e acabei dormindo. Acordei já era tarde, escutei barulho do lado da piscina, estiquei-me e fui para lá, queria jogar-me na piscina de roupa e tudo. Quando passei pela cozinha, no
AGNES Não sei se fico triste ou feliz, com Noah preocupado com o que falam de mim, de um lado acho fofo, mas por outro imagino que isso e coisa que um pai faria uma filha, não um homem a uma mulher. Depois da conversa com as meninas, fui para perto da piscina, não coloquei biquíni, nunca usei um na verdade. Serena sentou-se perto de mim, e questionou-me: — Porque você nunca usou um biquíni, tem um corpo lindo. — As minhas tias, dizem que raça má como eu, não posso usar esse tipo de roupa, que logo está enrolado com homem casado, gravida, sem um pai para crianças, deixando responsabilidade para os outro. — Que maldade, elas, são do tipos que usam roupas tradicionais, e seguem uma seita. — Na verdade, acho que elas, nunca estiveram numa igreja. Sobre as roupas, elas usam, e as filhas também, roupas muito provocantes, algumas até vulgares, porém que não pode usar sou eu, a filha de ninguém. — E, por que você não pode? Filha de ninguém? — E o apelido carinhoso que me colocaram, p
NOAH Estou com medo, de me aproximar de Agnes, não sei se conseguirei amar novamente. Também com medo de amar, e ele não corresponder, pois preciso lembrar sempre, sou um homem com mais de trinta anos, com dois filhos, pais de mais para cuidar, e amo a minha vida assim. Porém, porque não aproveitar a noite dançando com uma bela menina/mulher. Quando todos já haviam ido dormir, as trÊs da manhã, me vi sentado na varanda olhando céu, percebi que alguém se aproximava, já sabia quem era. Desde sempre sabemos quando o outro está chegando. — Olhando as estrelas, caçula? — Olhando a noite, a festa foi boa. — Sim a festa foi boa, fiquei feliz em ver você dançando novamente, brincando, mas leve. — Eu que vi pouco você na festa, onde estava? — Você viu que foi contratado uma equipe de organização, dava atenção para elas também. — Você não tem jeito, assim vai continuar solteiro, mas como elas? — A cozinheira, uma chefe dos seus trinta anos, que se separou há dois meses, e a sócia de
AGNES O fim de semana com essa família foi maravilhoso. Eles fizeram-me sentir parti deles, presentes, carinhos, conselhos, até bronca levei. A diversão no dia de chuva, mostrou-me que eles fazem festa de tudo. Ava me contou a história de amor de Serena e Liam, nossa, eles são realmente perfeitos, Serena uma lutadora, Liam um homem forte e superapaixonado. Agora estou eu aqui, olhando de vez enquanto para o motorista, aqui do meu lado, o perfume dele, e como ele conseguiu ficar ainda mais bonito. Em alguns momentos, fico na ilusão que toda a preocupação dele seja quem sabe algum sentimento, porém volto a realidade, sou apenas a amiguinha dos filhos dele. Disse que iria para casa de taxi, mas ele não aceitou, Murilo passou o meu endereço, e agora quase chegando, a noite em casa, o meu coração está a mil, não o seu o que irei encontrar. Quer saber, valeu a pena, não me arrependo, foi ótimo passar um tempo com essa família, mesmo que seja apenas por um único fim de semana, pois t
NOAH O fim de semana foi ótimo, fazia tempo que não me sentia tão leve, também via os meus filhos tão felizes. Na segunda-feira, pedi para o meu assistente conseguir alguma informação de Agnes. Terminou o dia e ele não apareceu com nada, talvez esteja vendo todos os detalhes. Quando cheguei em casa, já senti um clima diferente, triste. — Boa noite família linda! — BOA NOITE! — Os quatro responderam juntos. Olhei espantado para cada um. — Papai, o que aconteceu? — Logo agora que iria tentar colocar as minhas ideias numa tela, a professora sumiu. Como assim, Agnes sumiu? Os meus pensamentos estavam confusos. — Não foi bem assim! — Mamãe Ana resolveu explicar. — Informaram que essa semana, não haverá aulas, a artista tem outro compromisso inadiável. — Ela não ia sumir assim do nada, depois de um final de semana incrivel. -Murilo parecia preocupado. — Ela não sumiu, ela está se escondendo, ou alguém escondendo ela, porque nem o celular ela atende. — Aurora, era a mais pensati
NOAH Durante a semana, os meus assistentes, não encontraram muita coisa de Agnes. Solteira, órfã de mãe, pai desconhecido, foi criada pelos avôs, e agora mora com as tias. Não encontraram mais nada, nem onde podemos ver as suas obras, que é sua empresária, talvez seja uma das tias. Ela não atendia o telefone, então na sexta-feira a noite quando chego em casa, encontro a minha filha chorando. Já era tarde abracei ela, e não sabia o que havia acontecido. — Filha, diz-me, o que aconteceu? — Eu fui dormir, e tive um pesadelo, Agnes estava trancada numa torre, passando fome e sede, ela estava magra, machucada, pai precisamos ajudar ela. Numa última tentativa, tentei ligar para ela outra vez. Agora ao menos chamava, tomará que ela atenda. -Oi! Quem é? — Ela falou sussurrando, achei aquilo estranho, mas nela tudo é estranho. -Oi, Agnes, sou eu Noah, pai de Aurora e Murilo. — Aconteceu alguma coisa com as crianças? — A sua voz parecia muito preocupada, mas continuava baixa. — Aur
NOAH Segui Agnes até a nossa casa, deixei entrar, só depois apareci, não quis que soubesse que estava a seguir ela. — Boa noite Agnes, já chegou, achei que ia demorar. — Boa noite, a reunião terminou mais cedo. -AGNES! — Aurora veio a correr alegre abraçando a mulher, que tinha um sorriso radiante. Porém, com o abraço da minha pequena, ela fez uma cara de dor, e deixou sair um ai, baixo. -O que foi? Machuquei você, que te machucou, eu sabia, você estava a precisar de ajuda, papai vamos levar Agnes ao médico, agora. — A minha filha falou agitada. Gostei da ideia, um médico de confiança, iria dizer se ela está a sofrer algum tipo de agressão física, porque psicologica, tenho certeza. — Não precisa ficar preocupada Aurora, eu já estou bem, sim, machuquei-me, cai da escada, mas fui ao médico. — Por isso do rosto também machucado, o pulso, e você estar a mancar? — Falei olhando para ela, que desviou o olhar. -Agnes querida poderia ter-me ligado, iria ao hospital com você. — Ana t
ALANA A cada momento ao lado dessa família me apego mais. O senhor Julio, e um paizão, sempre atento, delicado e forte ao mesmo tempo. Aurora e Murilo, essas crianças fazem-me um bem que nem sei como explicar, consigo conversar com eles por horas, e ainda temos assunto. E Ana, nem sei o que dizer sobre ela, fico a imaginar que se tivesse uma mãe, queria que fosse como ela, algo me atrai para o colo dela. Então, vem Noah, o filho e pai, exemplar. Ava e Abgail contaram-me semana passada a história dele e Júlia, chorei muito, e o que sinto por ele, desde o dia em que ainda nem sabia o seu nome, mais me encantei com o seu sorriso, cada dia, sinto que estou realmente apaixonada por esse homem. Doí, perceber, que todo esse cuidado e carinho que ele tem por mim é apenas por conta dos pais e filhos, que gostam de mim. Nunca me vi envolvendo com alguém. Achava alguns meninos bonitos na escola, mas nunca me imaginei beijando ninguém, na verdade, era medo. Medo por tudo que as minhas ti